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O que e Onde comer na Grécia

Uma bela refeição mediterrânea.

Como dá para ver da foto, para este último post da série sobre a Grécia, deixamos a parte mais saborosa, literalmente, da viagem: o que comer lá.

Uma das experiências imperdíveis na Grécia, como um todo, é experimentar comer os deliciosos e saudáveis pratos locais.

Embora trate-se de uma cozinha, que a exemplo da espanhola, e até a do sul da Itália, possa ser qualificada como cozinha mediterrânea, a cozinha grega tem algumas especialidades que a diferenciam das dos demais países mediterrâneos.

Logo uma viagem à Grécia envolve comer pratos que só existem lá, ou que ao menos, têm na terra de Sócrates a sua origem.

Indo um pouco além dos itens óbvios como peixes, frutos do mar, azeitonas e azeites, que certamente fazem e muito, parte da cozinha grega, vale a pena citar alguns dos itens mais comuns e saborosos que podem ser encontrados com facilidade em toda Grécia.

O nosso primeiro prato é o Greek Pita Gyros, que por aqui é conhecido pela alcunha de “churrasquinho grego”. Opa! (como eles dizem por lá), péra lá (como se diz por aqui)! A semelhança com o primo brasileiro fica apenas no nome. Trata-se de carne de porco – mas pode ser também de frango ou cordeiro – servida com pão sírio e um tempero mágico.

A versão sanduba vem enrolada no pão.
Começa a ser assado assim (repare na limpeza).
A versão refeição vem com mais alguns itens. À direita, o molho é o Tzatziki.

Pode ser servido como um simples lanche em pequenos estabelecimentos na rua – algo tipo lanchonetes; ou como um prato mais elaborado em restaurantes, contando assim com alguns itens a mais, como por exemplo uma salada grega. É um prato ideal para uma refeição leve, rápida, barata e saudável. Altamente recomendado!!!

Outra excelente opção, inclusive para acompanhar o Greek Pita Gyros, é a Salada Grega. Presente em praticamente todos os restaurantes, é um prato facílimo de encontrar e que precisa ser provado. Sinceramente não sei o que eles colocam no tempero, deve ser algo mágico… Ótima pedida de entrada para uma refeição no escaldante verão grego.

Salada grega com o Feta.

Talvez o maior segredo do Greek Pita Gyros e da Salada Grega seja o Tzatziki. Trata-se de um molho literalmente mágico, feito à base de iogurte, pepino, hortelã e outras coisinhas mais, impossível não experimentar – você fica com o gosto dele por um tempo na boca. Para quem quiser tentar fazer em casa, seguem algumas receitas aqui, aqui, aqui e aqui. Depois me conta como ficou.

O Feta (em grego: φέτα): também grafado fetta, é um queijo coalhado típico, feito tradicionalmente com leite de cabra e de ovelha. Pode ser servido de diversas formas: como queijo de mesa; em saladas (principalmente na salada grega); empadas; tortas e outros pratos assados. É bastante comum também em massas folhadas como o spanakopita (“torta de espinafre”) e tyropita (“torta de queijo”).

Embora possa ser comprado nos supermercados, confesso que o gosto dos que experimentei nas saladas e demais pratos era muito melhor. Talvez seja o tempero, que é feito na hora e colocado em cima do queijo.

Para falar a verdade, não fez o meu gosto não, mas não posso negar que a Mussaca ou mussacá (em grego: μουσακάς), adorada por muitos merece ser citada. Trata-se de um prato típico com carne de carneiro, berinjelas, e tomate, sempre condimentado com azeite, cebola e ervas e fortemente temperado com pimenta.

Salada grega, carne com páprica e tzatziki e mussaca no tomate.

Num típico café da manhã grego não pode faltar iogurte grego com mel. Como se não bastasse o fato do iogurte grego ser mais denso, mais cremoso, quase um sorvete, o mel também é de excelente qualidade. Resultado? Uma boa dose de energia para começar o dia.

O Iogurte vai bem com mel
Ou com um doce de abóbora.

Para beber, além de algumas cervejas locais como a deliciosa Mythos – uma pilsen muito leve e refrescante, e alguns bons vinhos, gostaria de citar duas bebidas típicas locais. 

O Uzo (em grego: ούζο), ou ouzo, é uma bebida grega feita com uvas prensadas e com sabor de anis que fica com aspeto leitoso quando misturada com água gelada. Na forma de licor é transparente e incolor.

Tão forte que quase dá para abastecer o carro.

É muito gostoso, porém é forte pacas – sua graduação alcoólica fica entre os 37º e os 50º – prepare-se para uma Odisséia mitológica se não estiver acostumado, mas vale a pena!!!

Embora não tenha provado, me recomendaram vinho do tipo Retsina. Trata-se de um vinho branco, seco, de cor dourada, encorpado, e seu sabor diferenciado é fruto da seiva da madeira utilizada no processo.

Agora na minha humilde opinião, uma visita à Grécia não está completa sem experimentar – ou como no meu caso, comer quase todo dia – a Baklava, uma iguaria local que também é repetida em vários países da região.

Embora tenham me informado por lá que a origem do doce é turca e que teria chegado lá por conta da dominação otomana (que belo legado!!!), confesso que mesmo passado pela terra mãe deste doce, as melhores Baklavas que comi foram gregas. Vai entender…

Trata-se de um doce feito com um tipo de massa folhada, recheado com nozes; ou pistache; ou passas; ou avelã, regado com mel – eu disse mel e não aqueles melados que servem por aqui ein!!!

Se alguém quiser tentar em casa, sequem algumas receitas aqui, aquiaqui, e aqui. Ah só não se esqueça de me chamar para provar!

Bem, terminamos aqui o nosso tour pela Grécia, Καλή όρεξη και καλό ταξίδι, ou melhor, Bom apetite e Boa viagem!!!

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2 comentários

Diogo Avila 18 de janeiro de 2012 at 21:20

Obrigado, esta é justamente a proposta do blog, fornecer mais que o superficial, buscar os detalhes.

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Anônimo 18 de janeiro de 2012 at 21:03

As informações são úteis, escritas de forma objetiva,contendo dados que poucos conseguem pensar em passar para os turistas ou mesmo interessados.
Sempre que tenho oportunidade indico este blog
pela riqueza de detalhes importantes, além de ser escrito por quem entende e se preocupa com os detalhes

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