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Palestina e Belém, como ir e o que visitar

Basílica da Natividade.

Como deu para ver nos posts anteriores, a quantidade de atrações em Jerusalém e arredores é enorme. Impressionou também a qualidade destas, principalmente pela carga cultural e histórica de cada uma e neste quesito Belém na Palestina.

Talvez esta seja a razão pela qual nem não me arrisco a apontar uma em especial que seja imperdível, até mesmo porque depende muito das preferências pessoais.

Entretanto, creio que uma visita a Israel não esteja completa sem uma visita à Belém ou Bethlehem para os locais e principalmente à Basílica da Natividade.

A maioria das pessoas que se interessam por visitar esta cidade e este importante sítio religioso não se dão conta de que para tanto será necessário sair de Israel e entrar no Território Palestino.

Não, não, o blindado não está nos escoltando, é  mera coincidência.

Interessante que ao comentar da viagem, muita gente dizia coisas do tipo: “Você é louco? É perigoso! Não tem nada melhor para fazer lá?”. Rsss

Quando você vê este tipo de aviso escrito em hebreu e árabe, respectivamente, você nota que a coisa é para ser levada muito a sério. Momento low profile.

Trata-se de uma reação normal de toda e qualquer pessoa que assista noticiários ou leia jornais, pois a quantidade de notícias negativas vindas de lá é enorme, dependendo da época e humor dos povos que ali vivem.

Na fronteira, alguns veículos mais suspeitos são parados para uma “geral” daquelas.
E outros como o nosso simplesmente passam pelo enorme murro sem maiores problemas.
Claro que é melhor esconder a câmera…

Na verdade a realidade que vimos foi bem diferente, não tenho receio de dizer que me sinto mais seguro na Palestina do que em qualquer bairro menos seguro das nossas capitais.

Me perguntaram se não havia um clima de tensão no ar ou coisas do gênero. Logo nas primeiras horas de contato com a situação e o estranho clima local, notei que muito da aparente tensão é fruto de uma espécie de estereótipo ou um consciente coletivo.

A visitação à região até que é algo relativamente esperado pelas autoridades israelenses, daí porque o viajante não deve ter receio de ser mal visto pelos israelenses.

Todavia, se existe uma regra que é importante seguir quanto o assunto é Território Palestino: não emitir opinião a respeito de assuntos polêmicos, políticos ou religiosos. Seja para que lado for, limite-se a respeitar as opiniões alheias e você será muito bem vindo em ambos os lados.

Ah, e não vá dar uma de mané e voltar para o lado israelense com uma camiseta do tipo “set free Palestina” ou “I Love Palestina” com um AK-47 estampado. Da mesma forma não vá cruzar para o lado palestino com uma camiseta com símbolos judaicos.

Não sou nenhum Oswaldo Aranha, mas uma dica de diplomacia que pareceu funcionar bem é usar a boa e velha camiseta canarinho. Dica certeira para ser muito, mas muito bem recebido por todos.

Após cruzar o enorme muro que literalmente isola a Palestina de Israel…
… e passar direto por mais uma potencial “geral”, agora do lado palestino…
…somos gentilmente convidados a trocar de veículo. Afinal, andar pela Palestina com um carro com placas de Israel não é uma ideia muito boa.

Eu particularmente não poderia perder a oportunidade de visitar não só o local de nascimento de Jesus, mas também mais um país. Perai, como assim país?

Sim, isso mesmo. A Palestina é considerada quase que formalmente um país pelo governo brasileiro. Basta atentar que a Palestina tem sua embaixada em Brasília, como outras tantas nações.

Em uma pequena, porém justificável, transgressão à regra de diplomacia acima, resolvi – após certificar-me devidamente da origem de um vendedor de uma loja de souvenires – comentar tal fato e ele ficou de queixo caído, e claro, abriu um sincero sorriso. Ponto para a simpatia verde-amarela!

Assim, se visitar a região for algo que lhe interesse, não deixe de ir.

Uma típica rua de comércio em Belém.
E uma rua mais residencial, note que as casas são da mesma cor e estilo.
E mais, quase todas têm uma imagem de São Jorge, afinal ele foi criado lá (e nasceu na Capadócia). Hum…estou começando a ter uma simpatia a mais por este pessoal.

Mas como chegar lá? Dá para ir por conta? Hum… eu não recomendaria. Mesmo sendo um pouquinho experiente e não gostar nem um pouco de tours, resolvi em prol da segurança e tranqüilidade – até mesmo porque não tinha muitas informações a respeito do local, contratar uma empresa especializada.

É verdade que na recepção do hotel em Jerusalém conhecemos um senhor irlandês que resolveu ir por conta e sobreviveu (Rsss), mas ele relatou algumas dificuldades com relação ao transporte entre os pontos turísticos e uma certa desconfiança da imigração israelense na volta.

Portanto, sugiro tanto aos mais experientes quanto aos menos experimentados contratar uma empresa para este passeio.

Recomendo a Bein Harim Tourism (aquela mesma que usamos para ir ao Mar Morto), pois é uma empresa bem estabelecida e conhecida das autoridades de ambos os lados.

Como é possível ver praticamente tudo que Belém oferece em apenas um dia, o tour Bethlehem Half Day Tour é mais que suficiente. Preços? Em torno de USD 88 por pessoa e as partidas acontecem de um ponto de encontro nas proximidades da Old City por volta das 8h30.

Minha experiência com a empresa foi excelente, desde a pontualidade até o transporte (ida e volta), e principalmente quanto as explicações dadas nos pontos visitados.

Digno de nota, o nosso guia George (em homenagem a São Jorge segundo ele), um árabe cristão – eu mal sabia que isto existia por aquelas bandas até conhecer Belém – sabia absolutamente tudo a respeito dos pontos visitados e respondia prontamente todas as questões do grupo.  Curiosamente ele usava um boné com a bandeira brasileira e escrito em bom português a frase “Deus é fiel”. Rsss. Nota 10.

Bom, mas vamos ao que interessa, as atrações de Belém.

A principal delas, e a que recomendamos seja vista logo cedo, antes da horda de turistas chegar é a Basílica da Natividade.

Exterior da Basílica da Natividade.

Para quem não sabe ou não lembra, esta igreja marca segundo a tradição e alguns indícios históricos, o local de nascimento de Jesus Cristo. Acho que já deu para sentir o que nos espera pela frente…

Ao chegar às portas da basílica, uma surpresa. Como pode um lugar deste ter uma porta destas???

Bem, a pequena porta de entrada, com não mais que 1,25m de altura, e que portanto obriga quase que todo mundo a curvar-se para adentrar na igreja é fruto de diferentes teorias quanto à sua origem.

Primeiro uma pequena passagem de pedra…
…e depois outra de madeira.

Os mais religiosos dizem que é para obrigar as pessoas a se curvarem antes de entrar na igreja como forma de respeito.

Já os historiadores, entendem que a construção das portas (uma de pedra e outra interna de madeira) neste tamanho tem explicações na premissa de que o local precisava ser defendido dos eventuais invasores. Afinal, nas portas normais das igrejas é possível passar não só um batalhão com facilidade, mas também uma cavalaria inteira. 

Construída em 326 sob as ordens de Helena (mais tarde Santa Helena), mãe do Imperador romano Constantino, é a igreja mais antiga da Terra Santa.

Claro que como toda igreja antiga, ela passou por constantes reformas que acabaram por alterar as suas características originais. Uma destas grande reformas foi ordenada em 540 pelo Imperador Justiniano, com a colocação de vários adereços até então inexistentes na igreja original.

Pilastras da nave da Basílica da Natividade

Assim como a maioria das pessoas você pode estar se perguntando como uma igreja católica, no meio da Palestina sobreviveu todos estes anos (nada menos que 17 séculos) sem ser destruída. Afinal, nos tempos remotos, templos e igrejas sendo destruídas pelos povos religiosamente opostos era algo muito comum.

Bom, segundo o nosso guia local a sorte desta inestimável igreja estava justamente ligada à sábia tolerância religiosa e talvez o reconhecimento de uma relação inegável entre os povos antigos e até mesmo entre as religiões. 

Explico. Nos idos de 614, quando a região da Palestina foi dominada pelos persas, os soldados já estavam prontos para atear fogo na igreja e colocá-la à baixo, mas ao verificarem os mosaicos (ainda existentes no local), deram conta que algumas daquelas figuras ali representadas lhes eram um tanto quanto familiares nos traços e principalmente nas vestimentas.

Um dos vários Mosaicos que salvaram a igreja.

Ali, numa típica representação religiosa, estavam os três reis magos de origem claramente persa. Isto lhes bastou para considerar aquele como um templo a ser respeitado.

Ora, nem mesmo o temido líder muçulmano Saladino, que dominou Jerusalém e foi motivo de Cruzadas, ousou destruir o local. Muito pelo contrário, permitiu que ali continuasse a ser local de celebração religiosa.

Tendo visto uma boa quantidade de igrejas em vários lugares, confesso que fiquei surpreso ao notar a simplicidade daquela construção. Nada de grandes ornamentos, imagens de santos em mármore ou artefatos de ouro. Até mesmo porque seria um certo absurdo tudo isso no meio de um local tão sofrido como a Palestina.

Como as fotos deste post mostram, a decoração no interior limita-se aos mosaicos não muito bem conservados se comparados às outras igrejas; algumas peças de madeira; e muitas, muitas lanternas que são dadas de presente à igreja por fiéis.

Lanternas decoram o interior da basílica.
Alguns dos pilares têm pinturas de santos.
Existe algo mais apropriado que um teto de madeira para o local de nascimento
do Filho de um carpinteiro??? Rssss
Alguns artigos religiosos no interior da basílica.
Luxo zero. Simplicidade dez.

Sai de lá com a clara certeza de para um lugar com aquela energia positiva, nada mais é preciso. Afinal, nada melhor que a simplicidade para decorar o lugar de nascimento de quem viveu humildemente e é o melhor exemplo de conduta que se tem.

E ali, no fundo da basílica, em uma minúscula cripta sob o altar, está o motivo de tantas pessoas visitarem esta igreja, a manjedoura onde Jesus Cristo nasceu.

Sob o altar, o local mais esperado do passeio.

Para marcar o local de nascimento de Jesus Cristo, os franciscanos colocaram ali estrela de prata de 14 pontas e a inscrição em latim “Aqui, da Virgem Maria, nasceu Jesus”.

Uma vista geral da manjedoura.
Felizmente ainda fazia, porque em minutos…
… mal daria para andar por lá!!!

Assim como acontece no Santo Sepulcro, as vertentes da igreja católica dividiram a responsabilidade de manutenção do local. 

Daí porque, é possível ver um curioso ritual. Como fomos o primeiro grupo a chegar ao local, ficamos nas escadas assistindo um padre católico; um ortodoxo e um monge franciscano fazerem a limpeza da manjedoura. Tive a clara impressão que cada um tinha o seu espaço e obrigação muito bem delimitada, como se fosse uma orquestra.

Sendo os primeiros a entrar, tivemos a sorte de pegar a manjedoura fazia, apenas com o nosso grupo – não mais que umas 12 pessoas. Perfeito!

Local em que teria ficado o berço de Jesus.

Diferentemente das sensações experimentadas no Santo Sepulcro que narrei anteriormente, aqui … as sensações (e boas) vieram à tona! O nosso guia após as explicações históricas e religiosas, e as fotos de praxe, deu uns dois minutos para que quem quisesse fizer a sua oração individualmente.

Como diz minha esposa “Ai Jesus!” Literalmente … Rsss. Nunca foi beato (no melhor sentido da palavra), mas sempre fui muito espiritualizado, e diante daquele lugar tão especial, não foi nada fácil terminar aquele Pai Nosso. Recomendo!

A mítica estrela que marca o local de nascimento de Jesus. No toque, um “choque”
de fé e emoção.

A menos que o viajante seja ateu, se existe algo que eu acredito que deva ser feito em uma viagem para Israel, é visitar este lugar. Tive ali uma das experiências de viagem mais marcantes. 

Anexa à Basílica fica a Igreja de Santa Catarina, uma igreja bem mais recente que a Basílica da Natividade, que foi construída sob um mosteiro do século 12.

Abaixo da igreja, existe um conjunto de cavernas, nas quais segundo a tradição estariam o túmulo de crianças mortas por Herodes (Mt 2:16); uma capela em homenagem a São José; e os túmulos de São Jerônimo e Eusébio.

Interior da Igreja de Santa Catarina.
Um dos vários altares na caverna abaixo dela.
Na saída, um belo páteo.
E um blogueiro no momento “Salve o Corinthians…” Kkkk, não resisti.

O próximo ponto é a Capela do Milk Grotto ou Gruta do Leite. Esta pequena capela escavada na pedra marca o local segundo a tradição José, Maria e Jesus teriam se refugiado para fugir da perseguição romana.

Interior da Milk Grotto.

Segundo a lenda, enquanto Maria amamentava a Menino Jesus gotas de leite caíram nas paredes, tingindo as rochas do interior da gruta de branco.

A nossa última parada foi o Shepherd’s Fields.

O local é um oásis de tranqüilidade, com belos jardins e um silêncio incrível.

Shepherd´s Field

Aproveite para caminhar e visitar uma pequena e bela igreja construída para lembrar que segundo a tradição, este seria o local a partir do qual os pastores teriam avistado a Estrela de Belém e um anjo teria anunciado a chegada de Jesus.

A Igreja com belos murais relembram a história do local.
A gruta usada pelos pastores.

Na saída de Belém, vivenciei uma história bacana e que vai ficar na lembrança.

Logo que resolvi ir para Israel, decidi em retribuição às boas viagens realizadas, doar a uma criança palestina que me parecesse mais humilde e simpática, um item de viagem pelo qual tinha um carinho especial e que certamente seria muito bem quisto por qualquer garoto, especialmente daquela região tão sofrida.

Em 2004 resolvi criar uma espécie de tradição pessoal: sempre embarcar usando a mesma camiseta da seleção brasileira de futebol. Porque? Sei lá!

Talvez seja uma daquelas coisas inexplicáveis que nos acostumamos a fazer. O fato é que sempre gostei de viajar e dizer ser brasileiro, fazer tudo certo e mostrar quem de verdade nos somos e podemos ser no mundo – justamente para espantar aquela, cada vez mais distante (felizmente) imagem de que turista brasileiro é arruaceiro e etc.

Após visitar 4 continentes e sabe-se lá quantos países com esta camiseta, andei por Jerusalém em busca de algum candidato à altura desta “relíquia” pessoal (Rsss). Mas nada…

Saindo de Belém, e já desistindo do meu intento, ao descer da van para passar pelos corredores de acesso ao sinistro edifício da imigração para cruzar o muro da fronteira, fomos todos abordados por um garoto de uns 11 ou 12 anos. Com um semblante muito tranqüilo, ele estava vendendo flautas para ganhar uns trocados.

A saída da Palestina não tem nenhum glamour …. Detalhe à placa à direita!

Ele se aproximou para oferecer a flauta e eu lhe disse que quem tinha algo para ele era eu. Perguntei se ele aceitaria uma camiseta do Brasil original e dada por um autêntico tupiniquim. Ele sorriu. Agradeceu em um inglês pra lá de razoável, me deu um abraço, e tiramos uma foto para registrar o momento.

Claro que acabei fazendo o “sacrifício” de aceitar a flauta como um simpático e autêntico presente dado verdadeiramente de coração.

Meu amigo palestino.

Sob os olhares simpáticos do nosso guia e do nosso motorista, sai dali leve e confesso que diante de tamanha alegria e agradecimento sincero do garoto, não fiquei com dó de me desfazer da minha preciosa camiseta.

Foi o final perfeito para uma visita ao lugar mais emocionante que já estive, e para a minha gloriosa companheira de viagens que hoje deve estar disputando umas peladas pelas ruas de Belém ou quem sabe até indo rezar na manjedoura.

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12 comentários

Mizangelo Barros 9 de dezembro de 2016 at 22:21

Olá! agora que vi a mensagem. Já me encontro em Israel e amanhã estarei indo pra Bethlehem. A dúvida que eu tenho, pois acabei não lendo tudo, seria se vc foi a Jericó… e como foi. Estou gostando muito daqui. Forte abraço.

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Diogo Ávila 10 de dezembro de 2016 at 00:05

Oi, infelizmente não fui, mas disseram que é lindo. Aproveite muito. Abraço.

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Juliana 23 de abril de 2017 at 22:51

Olá Mizangelo. Vou a Israel no começo de junho com minha mãe. Você foi a jericó? como foi? abraços!!

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Juliana 23 de abril de 2017 at 22:54

Olá Diogo, como vai? Vou a Israel com a minha mãe em junho e vamos ficar treze dias na região. Adorei seu relato sobre Jerusalém e a Palestina. Poderia me ajudar em alguns pontos? Pretendo sair de Tel Aviv e seguir ao norte rumo a Tiberíades. Queria ir de carro. Ja li que as estradas são muito boas e seguras. O que vc me diz? Se puder ajudar agradecerei muito =)

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Diogo Ávila 24 de abril de 2017 at 00:24

Recomendo um tour ou contratar algum motorista local, já que você tem que passar por uma série de controles de fronteira.

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Mizangelo Barros 14 de novembro de 2016 at 13:45

Camarada, estarei indo pra Israel no dia 06 Dez 16. Poderíamos nos comunicar por email? o meu é mebarros2013@gmail.com. Preciso tirar umas dúvidas contigo. Sua ajuda será fundamental. Tb já estive em quase todos os continentes (falta Antártida e África) e, como tb sou viajante, estou certo de que poderei contar contigo. Forte abraço.

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Diogo Ávila 14 de novembro de 2016 at 20:43

Oi Mizangelo, terei o praze de responder as dúvidas (se souber kkk), mas peço que as coloque aqui por dois motivos: a sua dúvida por de ser a mesma de outros leitores; e aquilo que eu não souber responder eles podem ajudar.
Ok?
Abraço.

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Unknown 2 de novembro de 2016 at 16:24

Quais são os principais pontos turísticos da palestina?

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Diogo Ávila 2 de novembro de 2016 at 16:39

Particularmente considero mais importante aqueles situados em Belém como a Igreja da Natividade.

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A minha doce espera 12 de agosto de 2014 at 02:49

Olá! Sempre tive vontade de conhecer Jerusalém e sua história tão importante para nós Cristãos. Hoje resolvi pesquisar sobre esta Cidade e poder me informar mais sobre a cultura, pontos turísticos e como funciona, para minha alegria encontrei o seu blog!! Viajei com você em cada letra e em cada foto que publicou. Muito obrigada por me levar a uma viagem tão linda e cheia de energia positiva. Que Deus lhe abençoe e muito obrigada!!!

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Rosana Garcia 19 de junho de 2013 at 05:00

oi diogo tbem estive em israel por duas vezes e amei seu blog …

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Diogo Ávila 19 de junho de 2013 at 20:31

Rosana, Obrigado. Israel foi uma das maiores e melhores surpresas de viagem que já tive.

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