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Opera House e Harbour Bridge dois marcos de Sydney

Talvez a paisagem mais bonita de Sydney.

Guardadas as devidas proporções, a Baía de Sydney (Sydney Harbour / Port Jackson), com a sua Opera House, está para Sydney como a Times Square para os nova-iorquinos, ou Copacabana para os cariocas. Sabe aquele lugar onde tudo acontece? Onde as pessoas se juntam para celebrar?

É às margens da Baía que os Aussies celebram a passagem do ano. Quem nunca viu pela televisão os fogos de artifício em Sydney? Aliás dizem que dentre as festas de Ano Novo, é a única que se assemelha à feita aqui em terras tupiniquins. Sempre tive a impressão que na maioria dos países a celebração é meio fria, sem graça (Nova York que o diga!).

Bares e restaurantes circundam a Baía de Sydney na região de Circular Quay.
Não era nenhum AC/DC, mas animou o pessoal no Circular Quay.

A baía influencia de forma significativa o layout e a paisagem urbana de Sydney, dando-lhe características bem peculiares. 

Basta notar que inteligentemente e na linha do ecologicamente correto, não existem avenidas na beira da baía. Pontilhões e pontes então, esquece. São poucas pontes e muito bem adaptadas para adequar-se à paisagem local.

Assim, para ir-se de um lado ao outro, não raras vezes o modo mais fácil é de ferry.

Dos pequenos water táxis
Aos grandes transatlânticos, passa de tudo pela Baía de Sydney.

Como resultado de todo este cuidado com o meio ambiente, é bastante comum ver pessoas se banhando em suas águas limpas, ou em uma de suas 40 pequenas praias.

Também são comuns os passeios de veleiros. Em poucas cidades vi uma frota de pequenas embarcações tão significativa quanto em Sydney. Ah que vontade de ficar por lá…

Assim, vale aproveitar para fazer um passeio de barco, nem que seja num dos ferries que saem de Circular Quay. Imperdível. Aqui vocês podem conferir as dicas essenciais para fazer um passeio low cost pela Baía de Sydney.

Um típico ferry de Sydney.

Contrastando com a tranqüilidade dos veleiros que navegam pela baía, se você quiser um passeio com mais adrenalina (e sair ensopado é verdade), há a possibilidade de fazer um tour num jetboat a 75km/h. As empresas Harbour Jet e Oz Jetboating oferecem passeios de aproximadamente 35 minutos por AUD 65. Particularmente, para quem for à Nova Zelândia, recomendo deixar para curtir este tipo de passeio lá, onde a experiência é mais intensa.

Jet-boating na baía de Sydney.

Emoldurando a baía, à esquerda de quem está em Circular Quay, vocês avistarão a Ponte da Baía de Sydney (Sydney Harbour Bridge).

Sydney Harbour Bridge.
Vista a partir do Ópera.

Rivalizando com o Opera House como símbolo da cidade, esta famosa ponte faz a ligação entre o centro financeiro de Sydney (Central Business District) e a costa norte, que é predominantemente residencial e comercial. 

É nela que acontecem as queimas de fogos no Ano Novo, ou melhor uma cascata de fogos de artifício.

Circular Quay e a Harbour Bridge.

Também conhecida como Coathanger, sua construção demorou 8 anos, sendo então inaugurada em 1932. Tal obra teve um importante papel na economia local, pois ajudou a amenizar os efeitos da grande recessão de 1929, gerando mais de 1.400 empregos diretos. A ponte custou tão caro que eles terminaram de pagar as contas apenas em 1988 – devem ter feito um baita carnê.

Atualmente, são oito pistas de veículos, duas linhas de trem, um passeio e uma ciclovia. Imaginem vocês que até 1992, quando foi aberto o Túnel da Baía de Sydney (Sydney Harbour Tunnel), a ponte era a única forma de cruzar a Baía de Sydney.

Fiquei me perguntando como cabem tantas vias ali.
A intrincada estrutura da Sydney Harbour Bridge.
Sydney Harbour Bridge.

O comprimento total é de 1.149m, sendo 503m só de arco e 49m de largura. Segundo o Guinness Book, é a ponte de aço mais larga e elevada do mundo. Como o ponto mais alto desta enorme estrutura de aço tem 134m, é típico o passeio de escalada da Sydney Harbour Bridge.

Os malucos escalando a ponte.

Para quem viaja com crianças, uma boa opção de programa é o Luna Park. Trata-se de um pequeno e charmoso parque de diversões com um estilo antigo (ou vintage, como está na moda).

Luna Park.

Ele fica em Milsons Point, aos pés da Harbour Bridge (margem norte) e funciona diariamente, das 11h00 às 23h00 (salvo algumas variações ao longo do ano). A entrada custa entre AUD 39,95 e AUD 44,95, dependendo do período do ano. 

Símbolo maior da cidade, senão da própria Austrália, a silhueta ousada da Opera de Sydney (Sydney Opera House) é uma das mais famosas do mundo. Sem exagero, seu design é, dentre os monumentos mundiais um dos mais conhecidos.

Sydney Opera House e o skyline da cidade.
Sydney Opera House iluminada durante a noite.

O design singular de seu telhado foi concebido a partir da ideia de secções de tamanhos diferentes, mas que fariam parte de uma única esfera imaginária. Portanto, se somarmos as conchas, seria possível completar uma esfera. Se tiver algum matemático de plantão…

Vista deste lado até dá para imaginar uma esfera completa (Vista do Dawes Point Park).

Segundo o arquiteto que a desenhou, Jørn Utzon, a ideia surgiu ao descascar uma simples laranja.

A construção começou em 1959 e foi finalizada em 1973 – curiosamente, em 1966, Jørn Utzon simplesmente abandonou a obra. Parece até que ele não é bem vindo na Austrália.

Alguns detalhes da Sydney Opera House.

Sim, ela é recoberta de pastilhas!

Na verdade, não é um teatro apenas, mas sim cinco teatros diferentes, cinco estúdios de ensaio, dois auditórios, quatro restaurantes, seis bares e lojas de recordações – Ufa!.

O maior auditório, o Concert Hall, tem capacidade para 2.690 espectadores sentados. O Opera Theater que fica ao lado tem capacidade para 1.507 pessoas.

Mesmo achando muito bela e inovadora a construção (ainda que seja um projeto da década de 60), confesso que fiquei levemente decepcionado. Não sei se foi por conta da expectativa ou sei lá o que, mas eu estava imaginando um prédio enorme. 

Basta ver pelas fotos para notar que não é tão grande quanto imaginamos.

E por falar em fotos, os melhores locais para pegar um belo click da Ópera é a partir do Jardim Botânico (perto da Farm Cove) e do Dawes Point Park (como a acima), um pequeno parque aos pés da Harbour Bridge.‎

Vista a partir da Farm Cove.

A Opera de Sydney fica na 2 Macquarie Street, sendo o Circular Quay Train Station a melhor opção de transporte público. Visitas ao interior? Sim, num tour chamado The Essential Tour (AUD 35 no caixa e 28 online) que mostra os principais pontos dentro do prédio.

No próximo post, visitaremos o centro de Sydney.

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1 comentário

Lúcia 4 de dezembro de 2015 at 14:57

Excelentes dicas! Valeu!

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