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O Fim do Cartão de Débito no Exterior?

Apesar deste ser um blog de turismo, no qual priorizamos mostrar destinos e dicas de viagem, muitas vezes nos vemos diante da necessidade de tratar de outros assuntos relacionados ao tema, como por exemplo, como gastar o seu rico dinheirinho da melhor forma possivel no exterior

E foi justamente pensando nisto que escrevemos aquele que é um dos posts mais visualizados do Cumbicão, um guia passo a passo mostrando como e quais as vantagens de usar o Cartão de Débito no exterior, inclusive comparando operações realizadas em vários países.

Sem nenhuma modéstia, posso dizer que o post foi um sucesso, com mais de 30 mil visitas e uma extensa e utilíssima rede de perguntas e respostas. Aproveito assim para agradecer imensamente àqueles que participaram da mesa redonda que ali se instalou. Valeu!

Bem, introduzido o assunto, venho com pesar, até porque sou hevy user do cartão de débito a tempos, dizer que a fara acabou.

Isto mesmo, vocês leitores e leitoras leram certo. Game over

O nosso “querido” governo resolveu por meio de um decreto publicado em edição extraordinária hoje, aumentar para 6,38% a alíquota do IOF para as operações no cartão de débito no exterior. A medida passa a valer a partir deste sábado (28/12/2013).

Pois é, aqueles que como eu são operadores do Direito, sabem que é na calada da noite, no apagar de luzes do ano, que o Fisco dá aos contribuintes os “melhores” presentes.

Mas o que muda?

Na prática, todas as compras e saques que vocês fizerem no cartão de débito serão tributadas na alíquota de 6,38% de IOF, ou seja o mesmo percentual praticado para os cartões de crédito.

A mesma regra será aplicada aos traveller checks.

Mas e os cartões pré-pagos (VTM, Cashpassport e etc)? Bem a regra é a mesma, 6,38% de IOF sem conversa.

Para mim, decretaram a morte dos cartões pré-pagos. Lembram do que falei anteriormente sobre os 5,5% de taxa de conversão que eles aplicam nas operações com moedas diferentes daquelas nas quais eles foram carregados?

Para o papel moeda, nada muda. Resta saber até quando…

Para quem viajar para países de moedas menos usuais, será o caos; voltaremos aos tempos das trocas sucessivas nas casas de câmbio, e as consequentes perdas para nós turistas.

Embora ainda não tenhamos acesso ao texto final do decreto, o comunicado oficial do Ministério da Fazenda traz um resumo da lambança: Será publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União decreto que altera a cobrança do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) em operações de cartões de débito no exterior, compras de cheques de viagem (traveller checks) e saques de moeda estrangeira no exterior. Para conferir isonomia de tratamento às operações com moeda estrangeira realizadas por meio de cartões de crédito internacionais, os pagamentos em moeda estrangeira feitos por meio de cartão de débito, os saques em moeda estrangeira realizados no exterior, as compras de cheques de viagem e o carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira, terão, a partir de amanhã (28/12), alíquota de IOF elevada de 0,38% para 6,38%, a mesma incidente sobre os cartões de crédito internacionais. Com a medida, evita-se que um meio de pagamento seja preterido por outros em decorrência de sua estrutura de tributação. As compras de moeda estrangeira em espécie feitas no mercado de câmbio brasileiro não têm alteração na sua tributação, ou seja, seguem com alíquota de 0,38%. A medida tem arrecadação estimada em R$ 552 milhões por ano.

É amigos, acabou aquela economia extra. E comodidade também!

A saída, é voltar para o esquema mais arriscado existente, que é levar dinheiro em espécie. Ou encarar o bendito IOF a 6,38% do cartão de crédito.

Por mais que o cartão de crédito use o dólar turismo (sempre mais alto que o comercial), a pequena diferença entre aquele câmbio um pouco inferior que o turismo, que os bancos usam para as operações no cartão de débito não compensarão mais o uso do cartão de débito. Isto porque você sempre ganha umas milhas.

Com esta medida muito prejudicial aos turistas brasileiros no exterior o governo pretende arrecadar pouco mais de meio bilhão ao ano.

Muitos de vocês podem estar pensando coisas do tipo: Poxa, mas o que são 6,38%? 

Bem, façam as contas. Imaginem que numa viagem internacional, fora as passagens, gaste-se uns R$ 5mil. Só de IOF vocês estarão dando (porque nada se recebe em troca!) ao governo R$ 319.

Olha, nos EUA, eu faço umas boas comprinhas… Ou fico uns dois dias a mais num hotel bacana em qualquer lugar do mundo.

O governo pretende com isto melhorar o resultado da balança comercial, e equilibrar o uso dos meios de pagamento, pois estavam percebendo um evidente esvaziamento das operações nos cartões de crédito. Reduzir os gastos públicos como recomentam 10 de 10 analistas, nada né???

Quem ganha com isto? O governo é claro! Mas as operadoras de cartão de crédito também. Fiquei aqui me perguntando qual será o montante que elas doarão à campanha da Sra. Dilma. Momento desabafo!

O fato é que a medida foi “dilma enorme antipatia”! Não poderia perder a piada.

E ai? Ficou feliz? 2014 promete ser um ano mais complicado para viajar-se para o exterior, com uma expectativa de dólar a R$ 2,49 no final do ano e esta nova alíquota de 6,38% do IOF não vai ser nada fácil.

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36 comentários

Nicholas mendes Lima 25 de setembro de 2016 at 00:00

Boa noite…cada transação que fizer no cartão débito ou crédito é cobrada o IOF de 6,38%?

Responda
Diogo Ávila 26 de setembro de 2016 at 01:51

Exatamente! Abraço

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Anônimo 14 de janeiro de 2016 at 16:38

Olá, Diogo. Ótimo post. Você sabe informar ou indicar, se existe um ranking com as melhores tarifas de saque em débito no exterior? Além da taxa de saque, também conta a diferença de câmbio. Uma amiga me falou que paga o câmbio oficial ao sacar com o cartão de débito dela na Itália. Mas eu em Portugal só consigo sacar com um adicional de 0,30 centavos a mais no cambio e ainda tarifa de 12,00 no santander. O banco dela é uma cooperativa. Será que bancos menores tem melhores taxas? Abraços.

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Diogo Ávila 14 de janeiro de 2016 at 18:58

Olá,
Infelizmente nem todos os bancos liberam para não correntistas os valores das suas tarifas. O Santander por exemplo, dependendo do tipo de conta que você tem, te dá saques ilimitados no exterior ou até 2 saques ao mês sem tarifa.
Lembre-se que também podem existir taxas adicionais que são cobradas pelos operadores dos ATMs (caixas eletrônicos) no exterior.
Assim, é impossível montar um ranking de quem oferece a melhor tarifa.
Abraço.

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Anônimo 13 de janeiro de 2016 at 18:09

Lembrando que, antes de comprar o dólar de amigos, é importante verificar se a nota é de circulação atual (por exemplo, a nota de US$ 100 foi atualizado em 2009), pois notas mais antigas só são aceitas dentro dos Estados Unidos. Eu já fiz isso e quebrei a cara, sorte que vendi para uma amiga que ia para os Estados Unidos e lá foi aceito normalmente.

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Anônimo 13 de janeiro de 2016 at 17:51

Olá Diogo! Na sua opinião, o cartão pré-pago (travel money, cash passport) ainda vale a pena em comparação com o cartão de crédito? Eu notei que na minha fatura de cartão de crédito, o IOF é cobrado por operação (a cada compra); e o cartão pré-pago só cobra o IOF a cada recarga (mínimo de US$ 100). Poderia fazer um comparativo mais detalhado entre eles? Obrigado!

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Diogo Ávila 13 de janeiro de 2016 at 18:56

Oi,
Olha eu literalmente abandonei o cartão pré-pago.
A alíquota de IOF é a mesma do crédito, e o câmbio utilizado é um pouco maior no pré-pago que chega a utilizar um câmbio maior até que o do papel moeda. Como a variação é constante, não temos como indicar. Mas experimente olhar o valor do dólar na sua fatura e no mesmo dia faça uma cotação do cartão pré-pago.
A diferença fica apenas por conta do momento de pagamento do IOF por você. No pré-pago você paga o IOF a cada recarga, e no crédito no momento do vencimento da fatura.
Espero ter ajudado.
Qualquer dúvida avise.

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Anônimo 14 de janeiro de 2016 at 14:51

Então, por exemplo, se eu fizer três ou mais compras no exterior, o IOF do vencimento da fatura vai ser de 6,38%? É independente da quantidade de compras? Obrigado pela ajuda, desde já!

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Diogo Ávila 14 de janeiro de 2016 at 18:58

Olá, para deixar claro, o imposto incide sobre o valor das compras, e não sobre a quantidade de compras.

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Paulo Daré 10 de outubro de 2015 at 16:02

Diogo, perante tanta informação que possui, qual a dica que você me dá nos dias atuais ?
Estou indo pra Republica Dominicana no inicio de Dez/2015.
Compro Dollar de "amigos" pra evitar o IOF, compro Dollar no Banco ou utilizo cartões de crédito ?
Agradeço desde já.
Vlw

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Diogo Ávila 10 de outubro de 2015 at 17:07

Paulo, hoje, com esta variação enorme, para que você não fique exposto às altas imprevisíveis, compraria US$.
Ainda mais para um destino onde é fácil trocar como lá.
Comprar de amigos, só se forem de confiança hein! Rsss
Boa viagem.

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mariaaga 19 de agosto de 2015 at 17:36

Oi, estou no Canadá e saquei 100 dólares e foi debitado em minha conta 310,19 reais. Comparando com o cartão de crédito achei mais vantajoso, pois de cara a conversão seria de no mínimo 351,00 reais pelo do,ar americano. Portanto, creio que este valor já estejam incluídos is 12 reais por saque que o BB cobra e mais taxas. O que voce opina? Obrigada

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Diogo Ávila 19 de agosto de 2015 at 22:34

Olha nos bancos com os quais trabalho o valor das taxas vêm à parte.

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Anônimo 11 de março de 2015 at 02:14

Olá… pretendo ir ao Chile em junho. A IOF continua 6,38% no débito??? Acho que com o dólar a 3,10 está compensando, em todas as possibilidades, levar real e cartão de crédito para emergência, correto??? obg

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Diogo Ávila 11 de março de 2015 at 02:21

Olá. Sim, continua neste percentual. Fui para lá em novembro e só usei crédito mesmo. Pelo menos junta umas milhas.

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Anônimo 18 de fevereiro de 2015 at 17:10

Gostaria de saber o motivo pelo qual o Banco do Brasil em Miami demora 30 dias para expedir um novo cartao débito em substituição ao que foi extraviado. Devo esclarecer que a parte interessada trabalhou em missão diplomática brasileira na Europa, e tinha o salário inicialmente depositado no BB NEW YORK. Posteriormente, o salário passou a ser depositado em conta-corrente na Agência do BB em Míami. Ao se aposentar, a parte interessada passou a ser titular de conta-corrente prêmio na Agência do BB Miami. Continuou residindo na EUROPA.QUAL O MOTIVO DA DEMORAß

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Anônimo 11 de novembro de 2014 at 19:15

Apesar do aumento da alíquota do cartão de débito, eu vou usar o cartão para emergência, pois tenho medo do dinheiro acabar enquanto estou no exterior. Aí o cartão de débito pode ser útil. Mas minha ideia para driblar essa nova alíquota seria sacar todo o saldo do cartão de uma vez só e usar somente em casos excepcionais. Será que isso pode dar certo ou dá na mesma?

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Diogo Ávila 11 de novembro de 2014 at 19:21

Atualmente também o utilizo para emergências. Sem dúvidas!
Agora não entendi a sua idéia de sacar todo o saldo. É da conta corrente ou do cartão pré-pago?
Seja como o for, o IOF irá incidir mesmo assim. O que ajuda é que para ambos os cartões este procedimento dilui a tarifa cobrada pelo seu banco e pelo ATM.
Só vale ressaltar que existe um limite diário imposto pelos ATMs para saques e outros pelo seu próprio banco, que pode ser diário ou semanal. Então, dependendo do quanto você tiver lá, não dá para sacar tudo.

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Anônimo 16 de novembro de 2014 at 22:15

Eu acabei lendo depois, no seu próprio blog, que o imposto só incide a cada recarga feita. Eu achei que o IOF também era descontado no saldo do cartão pré-pago por cada operação, como no cartão de crédito, por isso pensei que sacar tudo poderia ser uma solução. Se for assim (pagar o IOF somente a cada recarga), fica menos pior, pois seria um abuso pagar o IOF na recarga e mais IOF em cada operação feita com o cartão pré-pago (meu cartão é pré-pago).

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Diogo Ávila 17 de novembro de 2014 at 00:13

Agora te entendi!
É se fosse assim estaríamos mais lascados ainda. Kkkk
Chamaríamos de roubo ao invés de imposto… Se bem que estamos quase lá.

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Pedro Manfredo 16 de julho de 2014 at 21:15

Diogo eu vou para Austrália em agosto e vou levar dinheiro em espécie, VTM em dólares australianos ( tive sorte de carregar em novembro ), além dos cartões de crédito. Minha dúvida é a respeito da senha lá ser exigida com pagamentos com VTM e cartão de crédito ? Mina conta do Banco do Brasil exige 6 dígitos, mas lá na Austrália são 4 dígitos ou 6 dígitos ? Ou funciona como na Europa, nem a senha é exigida ? Ao fazer saques em caixas automáticos a máquina engole os cartões e devolve ou é como no Brasil de somente inserir. Eu tenho como precaução nunca tentar saques no exterior quando são terminais que engolem o cartão. Já fiquei com muito medo pelo relato de outros viajantes que tiveram problemas de cartões engolidos.

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Diogo Ávila 16 de julho de 2014 at 21:28

Putz Pedro, infelizmente não lembro como era a questão das senhas nem se o terminal "engolia" o cartão.
Eu também sempre fico na dúvida quanto à quantidade de dígitos. Na dúvida, sempre digito os 6 números.
Na dúvida, sugiro entrar em contato com o BB.

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Anônimo 6 de abril de 2014 at 12:29

Qual a diferença do cartão de débito para o pré pago, não são os mesmos?

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Diogo Ávila 7 de abril de 2014 at 12:56

Basicamente é o seguinte: o cartão de débito é aquele da sua conta corrente mantida em banco de varejo, a cada gasto é debitado um valor do seu saldo. Já o pré-pago é aquele em que você faz recargas em valores à sua escolha, estando desvinculado da sua conta corrente.

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Victor Moraes 5 de abril de 2014 at 02:43

Diogo, estava pensando por aqui… A diferença entre a cotação do crédito de do débito costuma ser de quanto?

Por exemplo, se para cara dolar (ou euro) der uma diferença de 10 centavos no cambio, a partir de uma certa quantia sacada passa a ser vantajoso. Exemplo… Tenho conta no Santander e chequei que atualmente a tarifa de saque no exterior é de 20 reais. Ou seja, como agora tudo está com 6,38% de IOF, só seria vantajoso o débito em saques superiores a 200 dólares (ou euro) – assim os 10 centavos de diferença do cambio compensam os 20 reais da tarifa, ai pra cada dolar sacado acima dos 200, 10 centavos ficam de "lucro". A quantia mínima varia conforme a taxa do banco, se no itau cobra 9 reais por saque e também tiver 10 centavos de diferença no cambio, a partir de 90 dólares passaria a ser vantajoso.

(Isso tudo que eu falei, claro, desconsiderando possíveis vantagens de milhas, pensando só em dinheiro mesmo.)

Não sei se meu raciocínio está correto… gostaria da sua análise sobre isso, já que é mais experiente. E saber se essa diferença entre os cambios de débito e crédito é realmente consideravel ou é mínima.

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Diogo Ávila 7 de abril de 2014 at 13:03

Victor,
Não existe um padrão de diferença, e ela varia constantemente. Infelizmente.
No post sobre cartão de débito (https://www.cumbicao.com.br/2012/08/usando-cartao-de-debito-no-exterior.html), apresento um comparativo que consegui fazer em agosto do ano passado.
Para saber estes valores, o ideal é você ter uma fatura do cartão de crédito e uma compra qualquer feita no débito.
O uso do cartão de débito depende sim de um planejamento adequado de quantos saques e valores deverão ser feitos.
Seu racional está perfeito. É preciso sempre sacar quantias substanciais para que a tarifa de saque seja diluída.

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Theles 3 de abril de 2014 at 17:19

Tendo em mente que as compras que fiz no American Express pela internet foram convertidas em 1U$ = 2,46(!!!!) mais 6,8% do IOF, estou propenso a usar no débito mesmo.

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Diogo Ávila 3 de abril de 2014 at 17:41

Theles, bem vindo à nossa triste "nova" realidade.

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Anônimo 30 de dezembro de 2013 at 18:31

Nossa! Diogo, fiquei super decepcionada. Semana passada havia adquirido meu cartão pré pago, com o intuito de evitar o IOF. Realmente, o governo não alivia em nada a vida dos brasileiros. Desejo que você me dê sua opinião sobre uma questão. Reservei os hotéis pelo Booking, pois em maio de 2014, pretendo viajar para a Alemanha e para a Suíça. Iria pagá-los no check-out utilizando cartão pré pago, mas diante deste impasse, será que é possível efetuar, antes da minha viagem, o pagamento pelo próprio site do Booking, através de cartão de crédito, sem que haja a incidência de IOF? Pode ser que a referida transação no site deles, não seja considerada internacional. Falo isto, porque comprei minha passagem pela Lufhansa, com cartão de crédito, e não houve incidência de IOF. O que você me sugere? Quanto ao dinheiro vivo, quais as cautelas que se deve tomar? Os meus cartões de crédito não possuem milhas, já que não têm anuidade. Então acho mais negócio dividir os valores que irei levar entre cartão de débito e dinheiro vivo, não acha? Nossa, será que não tem outra alternativa? Desculpe, estou super inconformada.Ainda bem que você postou este artigo, e já fico preparada, senão seria uma surpresa. Se o governo revogar o decreto, não deixe de postar um novo artigo, rsss… mas em se tratando do nosso governo, isto é quase impossível.

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Diogo Ávila 1 de janeiro de 2014 at 17:09

Olá,
Bom o primeiro fator é que você deve ter em mente que o IOF incide apenas no momento da carga do cartão, e não no momento em que você faz o gasto. Ok? Então se você o carregou antes de 28-12, ótimo! Sorte sua, fez um excelente negócio e economizou uma grana. Já para as recargas após tal data…
Entendo bem esta questão de fugir do IOF mesmo no crédito. Também já comprei passagens com algumas empresas aéreas gringas e não tive tributação. Na verdade, tudo depende de onde a empresa faz a operação de compra. Se no Brasil, tendo escritório e operações comerciais rotineiras aqui, excelente; você não paga IOF.
Mas se não for assim, será cobrada a título de IOF.
Como saber isto com certeza? Não tem. Eu mesmo comprei em outubro passado duas passagens com a American Airlines, e não esperava ser taxado, justamente porque eles têm escritório e operações aqui. Mas fui tributado sim.
A vantagem é que como comprei as passagens no Visa Platinum, me deram o seguro viagem. Praxe! No final, isto acaba compensando a compra da passagem no crédito, mesmo com o IOF.
Já para hotéis, dificilmente isto ocorre. Mesmo sites praticamente nacionais como Decolar.com, repassam o IOF para os clientes (ou embutem no preço).
Se você não tem cartão com milhas, corra para fazer um. Senão, fique no débito mesmo, pelo menos o câmbio, como já disse outras vezes, é um pouco menor que o dinheiro vivo, pré-pago ou crédito.
Infelizmente não temos alternativa que não estas.
Também estou muito inconformado, pois é um dinheiro jogado no lixo!
Rsss se acontecer algum milagre de revogarem isto, gritarei aos quatro cantos!!!
Se quiser siga-nos no Twitter @cumbicao; Instagram ou Facebook.com/cumbicao para receber as dicas e materiais diretamente.
Boa Viagem!!!

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Anônimo 28 de dezembro de 2013 at 01:14

Cara não acredito! Tinha acabado de ler esse maravilhoso post sobre cartão de débito no exterior. Feliz porque ia viajar nesta segunda para Paris e logo para Israel aproveitando a dica. Terminei de ler e vejo que vc coloca no ar este outro post. Que banho de água fria. Lasquei-me!!!

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Diogo Ávila 28 de dezembro de 2013 at 01:16

Pois é amigo (a)… este é o nosso país.
Aproveita e reze por todos nós brasileiros em Jerusalém para que 2014 seja melhor!

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Nayran Marcos 28 de dezembro de 2013 at 03:05

nossa! Que tenso! ontem e hoje fiquei por conta de ir em banco e etc para fazer cartão de débito e resolver minha vida… Qual a melhor alternativa? Vou ficar um mês na Europa, uma semana em Londres e o resto pela europa?!

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Diogo Ávila 28 de dezembro de 2013 at 10:59

Sugiro levar dinheiro vivo + usar cartão de crédito… ao menos você acumulará algumas milhas.

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Nayran Marcos 28 de dezembro de 2013 at 17:06

Sacar dinheiro no meu banco lá na europa também tem taxa de 6,38%?

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Diogo Ávila 28 de dezembro de 2013 at 17:41

Sim, esta é a regra a partir de hoje. Presente do governo!

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