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Maya Bay: literalmente “A Praia”!

A Praia! (clique para ver maior).

Fora as atividades de Koh Phi Phi que citamos anteriormente, existem algumas atrações imperdíveis nos arredores. Para alguns (ai me incluo), talvez a melhor atração da região não esteja de fato em Koh Phi Phi, mas sim na sua irmã menor Koh Phi Phi Leh e a famosa Maya Bay.

Dê apenas alguns poucos passos pela ilha e vocês verão uma enorme quantidade de operadoras de passeios, ou até mesmo o seu hotel lhe oferecerá uma enorme quantidade de atividades que podem ir desde escaladas nos paredões de rocha da ilha, a passeios de caiaque ou outros esportes náuticos; de tours pelas ilhas da região à mergulhos, seja snorkel ou com cilindro. Tem muita coisa bacana para fazer por ali, além de simplesmente ficar moscando no sol.

Se você parar numa operadora ou for utilizar o concierge do hotel (o que recomendo), estude os passeios com calma, pergunte quais as atrações estão inclusas e quanto tempo é necessário. Digo isto porque muitas operadoras juntam várias atrações num só passeio, e acabam por ficar muito pouco tempo num determinado lugar que mereceria mais tempo.

As duas opções são entrar num tour.
Ou acertar um passeio privado com um barqueiro.

Como tínhamos como prioridade conhecer a ilha com calma e relaxar um pouco depois de tantos dias nos destinos anteriormente visitados, e sabendo que ainda precisaríamos de mais algum fôlego para encarar Dubai, resolvemos nos concentrar naquilo que era essencial e naquilo que considerávamos mais importante.

Depois de pesquisar bastante, optamos por um tour chamado Sunset Tour (1400 baht ou uns R$ 99 para dois), oferecido em vários hotéis e que partindo logo após o almoço, percorre a maior atração da região, a ilha irmã de Koh Phi Phi, Koh Phi Phi Leh e Maya Bay.

O tour começa com uma parada na Monkey Beach. O nome já entrega qual a principal atração da praia… Eu particularmente sempre tive a impressão que o macaco, depois do elefante, poderia ser o animal típico do sudeste asiático.

Infelizmente, quando a visitamos não havia nem sequer um macaco ali para dar um oi. Uma pena!

Monkey Beach. But…. no monkey!

Só não vá se meter a fazer como em “Se Beber Não Case II” e querer trazer um macaco para casa – eles não são amistosos. É sério, não precisa ter medo, mas precaução não custa nada, pois alguns podem estar infectados com raiva. Outra dica importante é sempre tomar conta dos seus pertences, pois eles são conhecidos por furtos.

A nossa segunda parada foi para fazer um mergulho de snorkel e dar uma volta de caiaque. Apesar da uma hora que passamos ali ancorados ter passado voando, deu para aproveitar bastante. 

Pela quantidade e variedade de peixes e corais, fiquei com a impressão de ter mergulhado num aquário. Fantástico.

Águas transparentes?
Hora de cair na água!

Só recomendo um cuidado especial com os corais, tanto para que você não danifique eles, quanto não se machuque com esbarrões acidentais.

Nossa próxima parada foi na Viking Cave, uma caverna escavada numa encosta rochosa na qual são cultivados ninhos de pássaro. Digo cultivado porque este foi o termo utilizado pelo nosso guia – na verdade eles coletam os ninhos (que dó!!!).

Viking Cave.

Estas formações na entrada dão um ar bem exótico à caverna.

O interior da caverna.

Reza a lenda (e vi muito material dizendo) que aquele famoso remedinho de pílula azul e propriedades “milagrosas”, teria a sua origem nas substâncias encontradas na caverna. Em tempo, a dita substância, seria extraída das “cacas” das aves… Sei não, cheirou mais à lenda urbana do que outra coisa.

A entrada na caverna é proibida aos turistas.

O nome da caverna vem das pinturas existentes no seu interior. Como dá para ver nas fotos acima, os barcos pintados nas suas paredes são bem parecidos com os barcos vikings. Se de fato os nórdicos chegaram lá, naqueles tempos, ou não alguma vez, é outra coisa.

Próxima parada, a cereja do bolo: Maya Bay.

A chegada é meio muvucada.
Ou você vai no bote até dar pé ou vai nadando. Só tome cuidado com as pedras. 
E cuidado na “escada”. É… poderiam fazer algo melhor sem ser ecologicamente errado.

Situada na ilha de Koh Phi Phi Le, o cenário do filme “A Praia”, era uma praia deserta, até de DiCaprio e Cia chegarem por lá e mostrarem ao mundo a beleza local.

Apesar de toda a notoriedade à região trazida pelo o filme, as relações entre o governo tailandês e a FOX, produtora do filme, não foram não aquela maravilha. Após verificar que a FOX fez excessivas intervenções no meio-ambiente local, justamente para acentuar o ideal de paraíso (será que precisava???), ela acabou simplesmente processada pelo governo tailandês e teve que sanar as irregularidades apontadas pelos tailandeses.

Mesmo sendo uma das principais atrações da região, Koh Phi Phi Leh praticamente não tem infra estrutura. Há apenas uma pequena barraca de praia que serve bebidas e petiscos perto da praia. Talvez por isto mesmo esteja tão bem preservada.

Depois de uma caminha de uns 3 minutos.
Não tem como você não soltar aquele “Ual” ao chegar à praia.

E embora seja possível sim acampar lá, mediante o pagamento de uma taxa própria, muito provavelmente você visitará a ilha (e a praia) em um passeio de um dia ou de meio dia.

A praia é quase que fechada por enormes monólitos enfiados no meio do mar, algo que além de ser muito belo, também ajuda a manter suas águas tranquilas.

O único incomodo é a grande quantidade de lanchas com turistas que, dependendo do horário, chegam ali. Pois é, nem tudo é perfeito.

Maya Bay esteve fechada durante 2018 para que o meio ambiente pudesse se recuperar. Em 2021 deve ficar pronto um píer que facilitará justamente o acesso que utilizamos, criando um fluxo contínuo e único de turistas, evitando-se que barcos cheguem pela praia.

Sugiro muito a leitura do post sobre a reabertura de Maya Bay do Passeios em Phi Phi que detalha muito bem esta novidade.

Algo que muitos de vocês, assim como eu, verão relatado em posts e comentários em fóruns a respeito da Maya Bay são as reclamações a respeito da quantidade de visitantes e principalmente de barcos atracados ali atrapalhando a vista maravilhosa da baia. A maioria dos barcos chegam pelo lado oposto à Maya Bay – o que foi o nosso caso. Mas algumas lanchas rápidas param na própria praia. Isto deveria ser proibido e parece que agora, com a novidade acima será proibido.

Como a entrada da baía é bem estreita, não existem ondas.
Areia branca e fina dão um ar mais paradisíaco ainda.

Aquela foto de postal muito provavelmente não será possível, salvo seja muito, mas muito seu dia de sorte. Basta notar que todos que visitam a região querem ao menos passar por lá.

Uma recomendação importante que é dada por muitos é tentar chegar lá antes das 8h00, pois em poucos minutos fica coalhada de turistas vindos de Phuket e de outros lugares fora de Koh Phi Phi Don.

Turistas reproduzindo a foto que os personagens tiram no filme.

Assim, quando o gerente do hotel em que estávamos me disse que pegar o tour da tarde seria uma boa ideia, duvidei. E já estava pensando que teríamos que voltar lá cedo no dia seguinte com um barqueiro privado para aproveitarmos bastante. Mas o truque deles é o seguinte, como eles chegam em Maya Bay já mais para o fim de tarde, eles conseguem escapar da galera vinda principalmente de Phuket para um bate-e-volta.

No final, passamos pouco mais de uma hora na praia, o que foi suficiente.

Bem, ficam ai duas opções. O certo é que “aquela” de cartão postal sem ninguém não é mais possível faz muito tempo!!!

Vale também ficar esperto porque alguns operadores não fazem parada na Maya Bay, apenas uma passagem. Já pensou olhar isto de longe e não poder descer, botar o pé na areia ou mergulhar? Eu não sei vocês, mas eu afogaria o guia!!!

Existe uma taxa de aproximadamente 200 baht que é cobrada pela guarda florestal local a título de conservação e que alguns tours já somam ao preço do passeio.

A última parada do tour é na costa de Koh Phi Phi Leh justamente para uma refeição típica e apreciarmos o pôr do Sol.

Enquanto o sol ilumina o rochedo e a Lua vai aparecendo,
um típico arroz frito.
E para finalizar, um show de pôr do Sol.

Assim, se quiser fugir das roubadas e aproveitar na medida Koh Phi Phi Leh e principalmente Maya Bay, vai por mim, fique em Koh Phi Phi e agende um Sunset Tour.

 

Outros dois passeios interessantes, mas que não tivemos tempo para fazer é visitar duas ilhas ao norte de Koh Phi Phi: Bamboo Island e Mosquito Island, cujas praias são belíssimas.

No próximo post, vamos mergulhar em Koh Phi Phi!

 

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3 comentários

Francine D. Agnoletto 11 de agosto de 2015 at 18:04

Diogo,
Estou adorando seus posts da Tailândia!
Iremos em novembro, com criança e confesso que a logística dessa parte das ilhas está me deixando super confusa.
Super claro e explicativos seus posts. Parabéns!

Abraços,
Fran @ViagensqueSonhamos

Responda
Diogo Ávila 11 de agosto de 2015 at 20:17

Fran, obrigado.
Espero que gostem porque é um destino super bacana.
Qualquer dúvida é só chamar.
Este ano quando estivemos no Hawaii, usei muitas dicas que você postou, especialmente por também viajar com crianças.
Tomei a liberdade de colocar o Viagens que Sonhamos na lista de recomendações do Cumbicão.
Abraço e boa viagem!!!

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Francine D. Agnoletto 23 de setembro de 2015 at 18:27

Oii!
Fico muito feliz, que vocês também sejam nossos leitores.
Ja acrescentei o Cumbicão lá no nossa "Blogosfera de Famílias Viajantes"

Obrigada!!!
Fran @ViagensqueSonhamos

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