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Curtindo os parques de Orlando com crianças (e sem stress!)

Crianças = Parques de Orlando.

Depois de vermos algumas dicas gerais para curtir os parques de Orlando ao máximo, especialmente tentando evitar as filas nas atrações, é hora de conversarmos um pouco sobre como curtir os parques com crianças pequenas, especialmente as menores que sempre demandam um cuidado maior.

Aliás, se você viaja com crianças, sugiro a leitura dos posts com dicas gerais sobre o tema que publicamos na seção Viajando com Crianças.

A primeira questão que muita gente pode se fazer é: a partir de qual idade vale a pena levar as crianças para os parques de Orlando? Olha, vai muito da criança, mas acho quando eles começam a reconhecer os personagens na TV e interagir mais com certas atividades é um sinal de que eles já curtirão os parques.

Existem muitas atrações focadas nos pequenos.
Olha só a atenção!

É claro que uma criança de dois anos como o Cumbiquinho irá curtir bem menos que uma de sete anos. Mas acho que não existe uma idade certa ou mínima. Você, já adulto não se diverte pacas num lugar assim???

Os parques têm atrações para todas as idades. Mas há algo que deve ser mencionado, até uma certa idade, talvez uns 5 ou 6 anos, as crianças ainda acreditam que tudo aquilo é verdade. #nãotempreço !!!

Antes de falarmos da rotina de parque com crianças pequenas propriamente dita, duas providências essenciais para quem vai para Orlando com crianças pequenas: a cadeirinha para o carro e o carrinho de bebê.

Alugou um carro? A legislação local é super rígida com a questão do transporte de crianças, especialmente as menores de 5 anos, portanto ter uma cadeirinha é obrigatório. Como praticamente todas as locadoras oferecem o equipamento para locação, muitos podem ficar em dúvida entre alugar uma, trazer a de casa, ou simplesmente comprar uma nova lá.

Tanto a cadeirinha
Quanto o carrinho pode ser bom comprar lá, principalmente se você não tiver ou quiser trocar.

Já passei por este dilema em algumas viagens e considero que alugar somente será vantagem se você ficar muito pouco tempo e não quiser em hipótese alguma carregar um volume a mais – embora a maioria das empresas aéreas não contem como bagagem/volume extra e transportem a cadeirinha sem custos adicionais.

Como as locadoras de veículos cobram entre US$ 7 e US$10 por dia, vale comparar o custo benefício. Faça uma pesquisa em lojas como Wallmart, Babies”R”Us, ou Amazon. Quando fomos para o Havaí, optei por aproveitar a oportunidade e comprar uma para o Cumbiquinho. Fiz um ótimo negócio comprando uma bem bacana por menos da metade do que pagaria numa mais ou menos aqui no Brasil. E para não ficar rodando sem a cadeirinha, resolvi comprar pela internet para ser entregue no hotel. Outra opção é já sair do aeroporto e ir direto para uma loja comprar uma. Só não ande muito tempo sem, ok?

Mas e o carrinho de bebê? Por mais que os parques aluguem carrinhos ao custo de US$15/dia, prefiro levar um próprio, seja comprado lá ou trazido de casa se já tiver um bom. Comprar um lá pode ser uma excelente ideia, já que os preços são bem competitivos (novamente pesquise nas lojas acima).

Ainda que a criança não seja um bebê propriamente dito, para crianças até uns 5 anos acho que compensa ter ao menos um carrinho daqueles bem simples para que ela possa descansar. Afinal, caminhar o dia inteiro num parque enorme é uma delícia, mas cansa.

Os lugares para estacionar carrinho são sempre bem indicados.
E como ficam lotados de carrinhos parecidos,
Marque o seu com algo que o identifique rapidamente.

Nos parques, sempre tem uma área específica para você estacionar seu carrinho para ir nos brinquedos. Confesso que pode parecer estranho largar o carrinho lá, mas nestes anos todos acompanhando relatos de viagem, só ouvi um caso de carrinho que sumiu em parque de diversões. Só não recomendo deixar objetos de valor no carrinho e identificar muito bem o seu carrinho com algo que realmente chame a atenção para ninguém pegar por engano porque tem muito carrinho igual e a quantidade é surreal – sugiro, por exemplo, amarrar uma fita amarela no pegador, como muita gente faz com as malas despachadas.

Em hipótese alguma largue o seu carrinho em uma área inadequada. Se você fizer isso, um funcionário do parque irá gentilmente remover o seu carrinho e estacioná-lo no local adequado. Vi algumas pessoas procurando o carrinho que havia sido “guinchado” pelo funcionário do parque. 

Não custa nada ser expresso… Não tenha a ilusão de que você irá seguir pela fila com o carrinho. Como você tem que deixar ele do lado de fora, existem apenas duas opções: ou a criança entra na fila andando ou no colo (aja lombar!).

E como a criançada pode ficar um pouco entediada neste momento, vale até sacar o tablet com desenhos ou joguinhos (somos meio contra isso, mas tem hora que simplesmente não dá!).

Invista em brinquedos e souvenires para distrair os pequenos.

Num parque cheio de coisas interessantes e muito a explorar, é praticamente impossível (e um pecado!) manter uma criança no carrinho mais tempo do que o necessário para ela descansar. Mas por outro lado, deixa-la andar sozinha na multidão é um um problemão em potencial. No meio de tanta coisa, crianças se perdem.

Nem sempre dá para deixar as crianças correrem pelo parque.

Assim, embora dependa da idade da criança, valem algumas sugestões. Para os maiores, marque um ponto de encontro caso se percam – aqui vale novamente o santo mapa do parque. Se você tem celular, deixe um com a criança. Nos parques internet wi-fi costuma funcionar super bem, e você poderá se comunicar com ela facilmente via WhatsApp ou Skype, por exemplo.

Se a criança for menor, aí fica um pouco mais complicado. Muitos pais utilizam aquelas cordinhas presas ao pulso do pai e da criança. Vejam que usei o termo cordinha e presa ao pulso, porque tenho horror àqueles pais que utilizam aquelas mochilas com coleira (#ProntoFalei!).

Outra dica interessante é fazer um crachá com o nome da criança e o contato dos pais. Faça um crachá com personagens ainda em casa, use a criatividade para que a criança se sinta à vontade para utilizá-lo.

Algo bem simples e eficaz é colocar uma roupa mais colorida na criança para que, dentro do possível, ela se destaque na multidão. E a mais simples de todas, cole uma etiqueta com os dados de contato dos pais nas costas da criança. Eu sei que pode parecer aquela sacanagem escolar, mas você verá muita gente utilizando este experiente. Funciona!

Porque nas costas? Porque assim a criança não irá ficar curiosa e querer tirar. Faça de cores diferentes para que não fique tão camuflada na roupa. Que dados colocar? Pode ser o nº do celular / WhatsApp; e-mail; e dados do hotel.

Se a criança for um pouco maior, dá para apostar em uma pulseira colorida e bonitinha como esta da Grudado em Você.

Alimentação das crianças nos parques. A variedade de restaurantes nos parques é grande, e para ajudar ainda mais, eles têm um menu especial para os pequenos. Pratos simples como frango e massa sempre estão presentes.

Aposte forte nas frutas se quiser fugir das guloseimas tradicionais.
Mas também relaxe para algumas guloseimas, como a cerveja amanteigada.
Será que a pessoa gostou???

Uma pergunta que muita gente faz é se pode entrar com petiscos e bebidas nos parques. Sim, de forma moderada como já dissemos anteriormente é sim possível. Eles podem eventualmente causar alguma dificuldade se você tentar entrar com aqueles potinhos de vidro das papinhas. Em tese eles estão liberados – trata-se à única exceção à entrada de vidro nos parques – mas na dúvida compre as papinhas locais que vem em recipientes de plástico.

Não precisa ser um expert em economia para saber que o custo de itens como petiscos e bebidas é muito menor nos supermercados da região do que dentro dos parques. Para tanto, sugiro as redes Wallmart, Target (minha favorita!) e as farmácias Wallgreens (sim, lá elas também vendem salgadinhos e doces).

Nos parques, é relativamente fácil encontrar locais adequados para cuidados como troca de
fraldas
, alimentação e etc. Na Disney, os Baby Care Centers oferecem de tudo: de micro-ondas até berços. Impressionante!

Nem todos os brinquedos são adequados para todas as idades. Quem viaja com crianças muito pequenas inevitavelmente se vê na situação em que o casal se revesa; enquanto um vai, o outro fica com a criança.

Na entrada de todo brinquedo tem sempre uma régua destas indicando se a criança pode ir sozinha ou acompanhada, e eles são super rígidos. Tudo em nome da segurança.
Outras são feitas sob medida para os pequenos, como a Tomorrowland Speedway no Magic Kingdom.
E toda a ilha do Dr. Seuss no Island of Adventure.

Mas e ai, como fica? Tem que voltar e pegar toda a fila novamente? Mais uma vez pensando no conforto de quem viaja com crianças, os parques encontraram excelentes soluções para isto. Conhecidas como Child Swap ou Rider Switch (nos parques da Universal e da Disney, respectivamente), cada parque tem a sua regra e esquema.

Na Disney eles dão este cartão para você voltar pela fila do FastPass+.
Já nos parques da Universal, você vai para uma sala temática  onde fica esperando com a criança. Sempre tem um filminho da atração e outras coisas para passar o tempo.

Nos parques da Disney, todos devem ir até o funcionário no início da fila (a criança também) e solicitar esse passe que funcionará como um fast pass. Uma das pessoas entra no brinquedo e recebe um cartão com uma data de validade que deve ser guardado. Ao sair da atração, ela entrega este cartão para aquele que ficou aguardando com a criança para que ele entre no brinquedo pela mesma fila que seria do FastPass+.

UPDATE: a partir de agosto/2021, a Disney implementará um sistema de Fast Pass pago, chamado de Disney Genie Service que funcionará na forma de app – detalhes no site do Disney Genie Service.

Já para os parques da Universal Studios, todos também vão para a fila, mas quando do embarque na atração, o adulto que ficará com a criança vai com ela para uma área reservada onde aguarda a saída do primeiro adulto do brinquedo (que tem que tomar cuidado para não ir para a saída, apesar de ser bem sinalizado!), quando então eles trocam de posição embarcando imediatamente no brinquedo.

Embora seja oferecido em praticamente todas as atrações, procure ver no mapa ou no site do parque quais atrações oferecem isto.

E se uma das pessoas entrar com o fast pass e a outra no esquema child swap? Será que funciona? Pensa comigo, neste esquema você está economizando um fast pass… Como achei o esquema meio injusto, não testei.

Interação com os personagens. Não existe nada mais divertido do que ver o brilho nos olhos de uma criança ao encontrar o Mickey ou qualquer outro personagem que ela goste. Incrível como a magia vista do ponto de vista deles tem outro poder. Elas olham e tocam meio que fascinadas com aquilo tudo.

Para os pequenos, tudo aquilo é verdade.
O problema é que às vezes as coisas parecem realistas demais. Kkkkk

A interação com os personagens é um dos grandes momentos para as crianças, e embora muitos deles fiquem perambulando pelos parques, normalmente os parques têm áreas específicas para estes encontros. Veja antes quais são estas áreas e se existem horários pré estabelecidos; ligue o modo paciência (compensa!!!) porque as filas às vezes são grandes, e vá ver seu filho pirar!!! Quem quiser pode comprar um livro de autógrafos e coletar as assinaturas, uma boa recordação.

Outra oportunidade para ver os personagens de perto são as paradas. Praticamente todos os parques têm, umas são diurnas, outras noturnas. Para quem visita o parque pela primeira vez, considero algo bem legal para fazer. Procure saber na entrada ou nos postos de informações situados no interior dos parques onde elas são realizadas e os respectivos horários. É uma excelente oportunidade para os pequenos verem de uma só vez, praticamente todos os personagens. Só fique atento porque às vezes é preciso chegar bem antes para pegar um lugar.

Paradas no Magic Kingdom.
E shows são boas oportunidades para ver os personagens.
A Universal Studios também tem paradas.

Para quem quiser um encontro mais longo e próximo, existe a possibilidade de agendar as chamadas refeições com os personagens, que pode ser um café da manha, almoço ou jantar. As opções são variadas e normalmente demandam reserva prévia (Dining Reservation Disney e o Character Breakfasts da Universal) por conta dos lugares limitados. Muitos amigos já fizeram e gostaram, mas como o Cumbiquinho ainda é muito pequeno, resolvemos deixar para uma próxima oportunidade.

As princesas são sempre uma opção muito procurada para interações e almoços.

Uma dica adicional: se for a primeira visita da criança ao parque ou seu aniversário, vale ir até o centro de atendimento ao cliente (Guest Relations / City Hall) e informar. Alguns parques oferecem um brinde comemorativo como um broche ou outras regalias.

No Magic Kingdom, não deixe de pegar o broche de primeira visita.

No próximo post vamos ao Magic Kingdom da Disney!

* O Cumbicão visitou o Magic Kingdom a convite da Walt Disney World mediante uma parceria
estabelecida com o operador local para coletar material para este post. Todas as opiniões e relatos aqui descritos refletem fielmente a experiência, atendendo à política do blog.

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2 comentários

fabricia onha silva 24 de julho de 2019 at 13:40

Muito legal o post. Sabe o que estou sem saber como será? Com relação ao tempo de permenência no parque. pensamos em ir cedo e voltar depois do almoço para a casa para descansar e retornar no final da tarde. Ou, então, ir um pouco mais tarde e ficar direto. Como fizeram? Valeu!

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Diogo Avila 24 de julho de 2019 at 17:15

Oi, obrigado!
Olha, como a gente quer aproveitar cada segundo, chegamos cedo, passamos o dia inteiro lá. Sair de lá, no meio do dia só compensa se você for ficar em um hotel dentro dos parques, ou se pegar uma casa ao lado. Digo isso porque nem sempre as coisas são perto como parecem.
Boa Viajem!!!😊

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