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Tulum e Akumal, uma dobradinha de ruínas e praia

Tulum.

Juntamente com Chichén Itzá, Tulum é um dos mais importantes sítios arqueológicos da Riviera Maia. Ela pode até não ter construções tão imponentes e variadas quanto Chichén Itzá, porém Tulum tem um atrativo a mais, a antiga cidade muralhada (significado da palavra Tulum) maia fica à beira mar, ou melhor, pé na areia. Isto porque ela foi construída para servir como porto pelos maias.

Preciso dizer que as ruínas contrastam perfeitamente com o azul do mar e as areias brancas do litoral? Em que outro lugar você pode aproveitar para pegar uma bela praia apreciando a cidade antiga? Resumindo: é uma das paisagens mais clássicas da Riviera Maia!

A vista clássica de Tulum.

Se comparado com Chichén Itzá (da qual falaremos no post seguinte), de fato Tulum pode parecer menos interessante. Primeiro porque é menor e segundo porque está menos bem conservada do que a famosa e mais importante cidade maia da região. Porém, especialmente para quem está em Cancun ou Playa del Carmen, e não quer encarar as mais de 2 horas de estrada até Chichén Itzá, Tulum é uma excelente oportunidade para ver de perto o que era uma cidade maia.

A cidade foi fundada por volta do ano 564 e teve o seu apogeu nos meados de 650. As escavações feitas ali encontraram vários itens de cerâmica e metais vindos de outras regiões do Caribe, o que denota a importância comercial da cidade.
Uma representação de como era a cidade originalmente.
Tulum foi abandonada durante o século XVI, com a conquista pelos espanhóis.
Medindo 380m x 165m, a cidade é relativamente pequena, e é toda cercada por muros de 6m com algumas poucas passagens.
Passando pela muralha existente após a bilheteria
Você se depara com uma série de edifícios, ou o que restou deles.
Alguns até que são bem conservados.
Dando até mesmo para ver os relevos nas paredes.
Quem olha o tamanho da cidade pode pensar que poucas pessoas viviam nela, o que é meia verdade.

Na área murada que se vê hoje, vivia apenas a elite local, o restante da população vivia na parte externa.

Por mais que atualmente os edifícios tenham a cor natural das pedras com as quais foram construídos, originalmente eles eram pintados com cores vivas e de destacar seus elementos. Por exemplo, as colunas eram vermelhas e as travessas ou vigas, azuis.Assim como Chichén Itzá, Tulum também tem o seu El Castillo, mas aqui, além das funções religiosas, por sua altura e proximidade com o mar, ele servia também como farol aos navegantes que passavam pela costa local.

Olhando de longe o Castillo nem parece tão grande.
Mas chegando perto é que se tem a noção do tamanho desta incrível estrutura de pedra.
 
 
A praia não é grande, mas é bem bonita. São duas áreas, uma delas estava aberta aos banhistas e a outra fechada por conta da desova das tartarugas no local. Algo que notamos é que na época da nossa visita havia um pouco de sargaço (aliás este foi o único lugar em que vi isso).

Mesmo que você não queira pegar uma praia, separe umas 2 horas para passear tranquilamente pelo lugar.
Trecho de praia em Tulum.

Evidentemente é permitida a entrada com trajes de banho, mas não pode entrar com alimentos nem pacotes grandes.

Você pode contratar um guia à parte. Mas se quiser aprender um pouco mais, dá para comprar um livreto no balcão de atendimento com todas as informações históricas do sítio arqueológico.

No alto da colina que divide a cidade do mar, o Templo do Deus Vento.

Dá para ir com criança pequena? Carrinho de bebê? Super tranquilo. Embora parte do caminho até o sítio arqueológico tenha algumas escadas, há sempre um caminho ao lado com rampas.

Aliás as crianças adoram ver as iguanas que lá vivem.

Sugiro que você chegue cedo para evitar os tours que costumam ser mais frequentes no meio da manhã.

Do lado de fora existem várias lojinhas de souvenires.

Programe-se.

Endereço: km 230 da rodovia federal Chetumal – Cancun, 128km ao sul de Cancun e é facilmente acessível através da rodovia federal 370.

Chegando ao estacionamento do sítio, é preciso deixar o veículo e seguir até a bilheteria/entrada, que fica pouco menos de 1km dali – quem não estiver disposto a caminhar por pegar um trenzinho que faz este percurso por MXP 20 ida-e-volta.
Esta, a primeira “bilheteria” é a do trenzinho.
Esta sim, no final do caminho de 1km, é a bilheteria de Tulum.
Preço: MXP 65, estacionamento gratuito.
Horário: segunda a domingo 8h00 às 17h00 (última entrada às 16h30)
Bem próxima de Tulum e a uns 37km de Playa del Carmen, Akumal é uma das praias mais visitadas da região justamente por sua beleza e por ser bem tranquila.
Akumal.
É um excelente ponto para snorkel, sendo bastante comum encontrar tartarugas marinhas nadando bem perto dos recifes que estão nos arredores da praia – a propósito, Akumal significa “lugar das tartarugas”. Elas aparecem todo verão para depositar ali seus ovos.
A praia é bonitinha (nem de longe se compara às demais da região), mas como o principal objetivo é nadar com as tartarugas, uma boa recomendação é chegar o mais cedo possível para evitar a grande quantidade de turistas, que inevitavelmente acabam assustando um pouco elas.
Este dia o clima também não ajudou muito.
Em um dia ensolarado deve ser bem mais interessante.
Dizem que como a área é de proteção ambiental, antes de entrar na área da praia, cujo acesso é gratuito, todos têm que assistir a um breve vídeo sobre proteção do meio ambiente. Nós chegamos lá e não tinha absolutamente nada disso.
No próximo post vamos conhecer a incrível Chichén Itzá.
 
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2 comentários

Natalie 27 de novembro de 2017 at 18:37

Oi, Diogo. Tudo bem? 🙂

Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

Até mais,
Bóia – Natalie

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Diogo Ávila 27 de novembro de 2017 at 19:10

Oba!!!

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