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Milford Sound, os Fiordes da Nova Zelândia

Juro que eu fiquei esperando aparecer um pterodáctilo vir dali.

Milford Sound. Ao programar as minhas atividades em Queenstown, fiz questão de deixar um dia livre para decidir lá o que mais poderia fazer – como vocês já viram tem muito o que fazer por lá! Mas isto não significa que eu não tinha planejado, ou ao menos pensado algo.

Depois de ler um pouco a respeito, vi que uma boa ideia seria curtir este dia com um passeio de barco nos Fiordes neozelandeses, afinal fiorde é algo tão incomum para nós brasileiros que nunca se saber quando aparecerá outra oportunidade de ver algo assim – mal sabia que dali uns 6 meses veria este mesmo tipo de formação na Noruega, mas isto é assunto para outra oportunidade.

Mas o que são fiordes?

Como não quero me meter a professor de geografia, peço licença para citar dentre as definições que encontrei, a que me pareceu mais simples e adequada: “Fiorde é uma grande entrada do mar entre altas montanhas rochosas”. Visualmente é fantástico ver aquelas enormes montanhas “brotando” do mar e formando estreitos “desfiladeiros”.

Eles são formados pela erosão de grandes massas de gelo que se deslocam em direção ao mar, daí porque o típico fiorde data de algo como 12 mil anos, isto é, durante a última Era Glacial.

Os fiordes da Nova Zelândia, situados na costa sudoeste da ilha sul rivalizam em beleza com os da Noruega, supostamente os mais belos do mundo – e mesmo vendo os dois, não consegui ter uma opinião final de qual o mais bonito. Milford Sound,ou Piopiotahi em maori é um fiorde a oeste de Queenstown e o ponto de partida para todos os passeios de barco.

Até mesmo pela dificuldade de chegar lá, Milford Sound é um local pouco conhecido da maioria dos turistas brasileiros que viajam à Nova Zelândia. Mas não se engane, os kiwis veneram este lugar e fazem questão de divulgá-lo mundo a fora, como uma das principais atrações naturais do país.

A beleza singular do lugar justifica a fama. 

Como chegar. Embora esteja a pouco mais de 300km de Queenstown, o que pode encorajar muita gente a arriscar ir de carro num bate-e-volta por conta, eu particularmente não recomendo.

Vocês já tiveram oportunidade de ter aqui uma prévia de como são as estradas no sul da Nova Zelândia, cheias de curvas fechadas. Bem nesta região dos fiordes a situação consegue ser mais complicada ainda. A estrada praticamente não tem retas. Imagine, mais de 300km de curvas!!!

Para quem enjoa, é bom levar remédio para o barco e para a estrada.

E para piorar, trata-se de uma região extremamente úmida, o que resulta em pistas constantemente molhadas.

Pistas molhadas…
…E tão estreitas, que parece que não vão passar dois veículos.

Portanto, esqueça o carro. Contrate um tour para este passeio.

Existem basicamente duas empresas que operam estes passeios, com pacotes bem semelhantes.

A Southern Discoveries (30 Shotover Street, Queenstown), apesar de ter um site aparentemente confuso, traz duas excelentes opções:

a) Summer Fly/Cruise/Fly Schedule (Fixed Wing): nesta opção eles pegam o passageiro no hotel por volta das 8h00 e fazem um vôo panorâmico em monomotor para Milford Sound, onde se embarca num cruzeiro pelos fiordes. Prós: para quem tem pouco tempo pode ser uma opção, pois o passeio inteiro dura 4 horas. Contras: o preço que varia durante o ano é salgado, NDZ 450 (uns R$ 740,00) por pessoa; e se o dia estiver nublado – grandes chances, o vôo panorâmico servirá apenas para ver as nuvem de perto isso sim – isto se eles levantarem vôo. Existe também a opção de helicóptero por NZD 840.

b) Awesomenz Summer Encounter: este sim, na minha humilde opinião parece ser a melhor opção. Por volta das 7h00 eles pegam o passageiro no hotel e partem em um ônibus para Milford Sound com algumas paradas no caminho. Normalmente eles fazem este passeio com um ônibus com teto de vidro – infelizmente no dia que fomos, o Luxury Coach with Glass roof estava em manutenção. Vantagens: o preço varia entre NZD 139 e NZD 179, dependendo da época do ano – dá uns R$ 228,00 / R$ 293,00; as paradas no trajeto; e a vista da estrada ao passar pelo desfiladeiro cheio de quedas d água é incrível. O único ponto negativo é que o passeio toma um dia inteiro do itinerário.

Em ambas as opções está inclusa uma refeição durante o cruzeiro, que leva dura 2h15, tempo suficiente para curtir a sensação de estar em um lugar tão diferente.

Apenas a título de informação aos corajosos que quiserem ir de carro, o passeio de barco custa NZD 68, então o tour completo com almoço mais transporte por NZD 139/179 é um excelente negócio.

A Milford Fly oferece três opções bem semelhantes:

a) Scenic Tours (Non Flight) Milford Coach – Cruise – Coach: apenas o horário de saída (6h30) e preço (NZD 175 ou R$ 287) são diferentes em relação à Southern Discoveries.

b) Milford Fly – Cruise – Fly: inclui o vôo para Milford Sound em monomotor e o cruzeiro. Os preços começam em NZD 520 (R$ 853) e chegam a NZD 690 (R$ 1.132) caso opte por utilizar um helicóptero, onde está incluso um “alpine landing” – deve ser beeem bacana. A duração média é de 4 horas.

Depois de comparar, optamos pela Southern Discoveries a qual recomendo pelo custo-benefício. Fechei negócio na loja deles em Queenstown mesmo.

O serviço foi excelente, o motorista do ônibus, que também funciona como guia, conta durante o percurso algumas boas curiosidades a respeito da Nova Zelândia e da Ilha Sul.

O nosso motorista inclusive parou para que o ônibus inteiro saísse para tirar foto deste duplo arco-íris – veja o segundo mais claro à direita. Coisas de New Zealand…

Destaque também para o cruzeiro e o serviço a bordo. Inicialmente são servidas bolachas e café (cháfe na verdade), e um excelente lanche como almoço – existe a opção de vegetariano e obento, aquela marmita japonesa.

Eita lugarzinho estranho para tomar uma “média”
Lanche no barco, muito bem preparado. Apesar de servirem kiwi, acredite, ele era “made in Italy“(!?!?)

Durante todo o percurso, o guia do barco informa aos turistas quais são os pontos que podem ser avistados, bem como outras informações interessantes.

O único ponto negativo foi a falta do ônibus com teto de vidro, que estava em manutenção. O passeio deve ser melhor ainda em um ônibus deste tipo.

Durante a viagem de ônibus, são feitas duas paradas, Te Anau e outra mais a diante para ver o Lake Gunn (Mirror Lake) e a cachoeira The Chasm.

Te Anau (pronuncia-se teana) é praticamente a última cidade antes da região dos fiordes (Fiordland).

Trata-se de uma cidade pacata com não mais que 2 mil habitantes, no melhor estilo kiwi, pequena e muito pouco movimentada. O ônibus pára próximo a uma loja de souvenires (caros!) onde é possível tomar um café, comer algo e usar os toaletes – altamente recomendado, pois a viagem é longa!

Loja que serve como rodoviária e posto de serviços.

Uma pequena dica. Fuja da loja de souvenires! Além de cara, tudo que tem ali existe em maior quantidade e melhores preços em Queenstown. Aproveite o tempo de parada para ir ao Lake Te Anau que fica no fim da rua principal – não mais que duas quadras de caminhada.

A avenida principal de Te Anau.
Hotel em Te Anau.
Fiquei pensando o que “acontece” à noite num lugar destes!?!?

O Lake Te Anau é o maior lago da Ilha Sul. Vale a pena dar uma espiada – em dias de tempo bom, o reflexo das montanhas é lindo.

Lake Te Anau.

Na volta, dê uma passada no supermercado que fica na rua principal e aproveite para abastecer-se de guloseimas, a viagem ainda é longa. De quebra, aproveite para ver mais algumas lojinhas e volte rapidinho para não perder o ônibus – eles não esperam ninguém, regras são regras.

Algumas lojas de souvenires mais interessantes perto do lago.

A segunda parada foi para ver o Lake Gunn (Mirror Lake) e a cachoeira The Chasm.

Mapa da região.

Mesmo que o tempo esteja fechado como no nosso caso, aproveite a parada para descer do ônibus e caminhar pela curta trilha nos dois pontos.

É uma boa oportunidade de ver de perto a vegetação da Nova Zelândia e constatar como a mata é bem preservada por aquelas bandas – selvagem é pouco!

Como resultado da umidade, tem musgo em quase tudo quanto é canto.

Infelizmente o tempo não ajudou nada, o dia estava tão fechado que o Mirror Lake estava mais embaçado que espelho depois de banho quente.

São só 5 minutos de caminhada, aproveite para esticar as pernas!
Mirror Lake

A parada da The Chasm também foi prejudicada pelo mau tempo que deu uma piorada, mas nada que uma capa de chuva não resolvesse.

Cachoeira no caminho para The Chasm. Não me conformo com a cor desta água!
Uma trilha curta, uns 10 minutos de caminhada tranquila.

Trata-se de uma sequência de pequenas e médias cascatas d água criadas justamente pela erosão da água vinda das geleiras que encontra ali  pedras menos duras. As formações são mesmo muito diferentes das que já vi em outros lugares.

O que conseguimos ver…
Foram algumas formações interessantes em uma cachoeira,
mas fiquei com a certeza, pelos indicativos, que havia mais o que ver.

Algumas paradas e muitos cochilos (inevitáveis) depois, chegamos em Milford Sound para ver os Fiordes.

Eu, que nunca tinha visto um fiorde, fiquei impressionado. Assim que passa a região do Mirror Lake, nota-se uma mudança drástica da paisagem. As montanhas ficam mais altas e se perdem nas nuvens. Inúmeras, literalmente inúmeras quedas d água “brotam” das montanhas, como se a água nascesse diretamente da rocha (na verdade ela vem das chuvas e degelo) e tomam conta do cenário. Acho que as fotos abaixo valem mais que qualquer descrição…

Já viu montanha “chorando” assim?
O túnel é tão estreito que passa um sentido por vez.
Do outro lado do túnel, um vale cheio de cachoeiras, e mais curvas…
Para dar ideia de quanto são altas as montanhas, basta olhar o tamanho dos ônibus e das camper-vans lá embaixo. Notou?

A minha primeira impressão ao olhar para aquele lugar foi algo do tipo: “Que diabos é isto?”, me largaram no cenário de um filme tipo Mundo Perdido ou Jurassic Park.

Mesmo tendo uma “população” de 120 pessoas, as quais trabalham exclusivamente com turismo e conservação do local, entendo que Milford Sound não possa sequer ser classificado como vilarejo.

Não existe comércio, escola ou outra infra-estrutura que não aeroporto – ou melhor, uma torre de controle e uma pista de pouso para monomotores – e um terminal de ferry-boat, este sim, muito bonito e moderno.

Ufa! Chegamos.
Interior do terminal.
Terminal dos barcos de turismo.
O nosso barco. Pode parecer pequeno, mas não era não.

A sensação de isolamento é absurda! Sabe aquela impressão de estar no fim do mundo? Pois é, esta é a melhor descrição que consegui achar para este lugar incrível.

Logo na saída do terminal, a primeira queda d água.
E a vista dos caminhos por entre as montanhas.

Fiquei imaginando como seria ver o anoitecer ou o amanhecer num lugar destes, com sol é claro!

Aliás um detalhe importante, Milford Sound é um local bastante úmido, com média de chuvas de 6.813 mm anuais ou 182 dias de chuva ao ano – é o local inabitado mais úmido da terra.

Por isso, dia de sol e céu claro em Milford Sound é praticamente “mosca branca”. Se alguém tirar uma foto num dia de sol manda que eu posto!!! 

Update!!! A leitora Elen Noujain Santiago viajou para lá após a publicação do nosso post e teve a sorte grande de curtir um dia lindo em Milford Sound. Confira abaixo duas das fotos que ela me mandou. Elen parabéns pelas fotos e muito obrigado por compartilhar com os demais leitores esta pintura!!!

Créditos: Elen Noujain Santiago.
Créditos: Elen Noujain Santiago.

Mas o visitante não deve reclamar de visitar o lugar com chuva, pois é graças às águas das chuvas e do derretimento da neve que são formadas as inúmeras cachoeiras que descem das montanhas até encontrar o mar dando um visual único à Milford Sound.

Algumas quedas d água parecem vir de rios ou riachos existentes em vales entre as montanhas.
Outras parecem brotar da pedra.
Uma das inúmeras quedas d água de Milford Sound.
Milford Sound.
Milford Sound.

Algumas, de tão altas, simplesmente viram vapor antes de tocar as águas do mar.

Olhando assim mal dá para saber onde começa a queda d água.

Dizem que ao avistar a entrada do fiorde, o Capitão James Cook, receou adentrar por não ter certeza se conseguiria sai dali depois, vindo assim a passar direto pelo local.

Eu também. Se visse um lugar destes pela frente, pegava meu barquinho e dava no pé.

Com isso, o local passou a ser um reduto Maori até 1812, quando o Capitão John Grono finalmente navegou pelo fiorde, mapeando a região. 

O fiorde tem a extensão 15km em direção ao Mar da Tasmânia (o barco chega inclusive a dar uma voltinha pelo mar) e é rodeado por enormes montanhas, com até 1.200 metros de altura de ambos os lados. Os maiores picos são The Elephant com 1.517m e The Lion com 1.302m, mas como vocês podem ver das fotos deste post, a menos que você tenha muita sorte de visitar Milford Sound num dia de sol, será muito difícil avistar estes picos.

Mesmo com o barco perto da vegetação, não encoste em nada. Muitas plantas ali são venenosas.

O ponto alto do local são as quedas d água Lady Bowen Falls (162m) e Stirling Falls (155m). Todavia, após chuvas no local, várias outras cachoeiras são formadas para escoar a água que corre das montanhas. Aliás,  nestas duas quedas d água, o piloto do barco chega bem perto e recomenda que quem queira, coloque as grossas capas de chuva fornecidas por eles para um “banho” de cachoeira.

Olhando de longe e do seco, nem parece tanta água…
Xiii, me lasquei…
O que eu tô fazendo aqui mesmo???
Mesmo com muito sendo praticamente vaporizado, deu para sentir a força e o gelo da água. Corre para o barco e fica perto do aquecedor para secar. Valeu pelo banho “sai zica” como diz meu primo.

Nas águas de Milford Sound é comum avistar golfinhos, pingüins, focas e até baleias, dependendo da época do ano. Eu particularmente só vi algumas focas, mas já valeu.

Esta foto PRECISA de uma legenda! (Rsss) Isto ai na água são focas tá?
Momento “ah que bonitinho”. Estas duas pedras formam duas tartarugas se beijando.
Ah!…  um pouco de abstração até dá para vê-las vai.
Não vimos as baleias, mas vimos algo bem incomum para a região, segundo o pessoal do barco, um navio da marinha neo-zelandesa fazendo exercícios de guerra. Bom, navegar na neblina deve ser especialidade deles então!

Milford Sound é certamente um passeio que vale a pena, principalmente se a idéia é fazer algo diferente, pois como disse no início deste post, fiordes assim, só na Noruega (e olhe lá!).

Milford Sound.

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17 comentários

Mariana Alckmin Herrmann 19 de março de 2018 at 15:12

Oi Diogo, tudo bom? Estou indo para NZ no mês que vem. Já pesquisei bastante e continuo em dúvida. Saio de Queenstown no dia 11 e tenho 2 dias para chegar em Christchurch. Ainda não aluguei carro. Mas pelo que vi, posso ir pela costa e glacias, mas aí perderia os lagos da outra rota. O que você recomenda? Um grande abraço e parabéns pelo blog.

Responda
Diogo Ávila 19 de março de 2018 at 19:48

Oi Mariana. Obrigado.
Ai que dúvida hein!?!? Em termos de beleza, cada lado tem o seu encanto, mas acho que a paisagem do lado dos lagos é mais interessante (mas é gosto). Somaria ainda que você tem cidades mais bem estruturadas e a viagem é mais curta. Vista o lado dos glaciares em um único dia e saí do carro "quadrado" de tanto dirigir.
Boa viagem!!!

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Patricia Tavares 29 de outubro de 2016 at 11:13

Olá Diogo! Tbm queria fazer uma viagem de campervan. Deve ser fantástico, né?
Só tenho uma dúvida: será que dá pra encarar um campervan em julho na ilha Sul? Fico pensando no gelo e no frio…
Em que período vc viajou pela ilha Sul?

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Diogo Ávila 29 de outubro de 2016 at 13:41

Oi acho que depende da sua disposição para o frio. Kkkk Fomos em fevereiro. Abraço

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Rosana Mariani 28 de agosto de 2014 at 14:47

Olá Diogo,
Segui seu conselho e nosso roteiro já está pronto, rs. Minha próxima pesquisa é: É fácil trocar moeda em Queenstown ou Christchurch? Cartões de crédito são bem aceitos por lá (abastecimento, alimentação, passeios)? Obrigada

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Diogo Ávila 28 de agosto de 2014 at 15:04

Que bacana Rosana!!! Você irá adorar!
Olha, saquei dinheiro direto nos ATMs e usei o cartão de crédito quando necessário sem problema algum.
Aliás fui reconhecido por um caixa de posto de gasolina em Queenstown justamente por conta do cartão do Itaú. Kkkk
Tranquilíssimo!

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Rosana Mariani 28 de agosto de 2014 at 16:16

yesss, rs. Obrigada mais uma vez!!

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Mit 13 de dezembro de 2014 at 17:11

Oi Rosana, tudo bem? Você fez o relato de sua viagem? Estou curiosa para saber seu roteiro e essa experiência de viajar numa campervan. Se puder compartilhar seria um deleite para nós leitores. 😉
Abraços

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Rosana Mariani 16 de dezembro de 2014 at 16:39

Olá Mit!! Fizemos essa viagem de 27/09 a 06/10 pela ilha sul da Nova Zelândia. Não sou muito boa para relatos, mas vou tentar escrever a suma do que fizemos. Foi uma experiência fantástica viajar pelo país em uma campervan. As estradas são muito boas e o visual espetacular nos faz querer dirigir devagar, rs. Aproveitamos quase todo o roteiro do Diogo. Partimos de Christchurch , passamos por Lake Tekapo, Kale Pukako, Wanaka, Queenstown, Arrowtown, Glenorch, Te Anau, Milforfsound. Depois voltamos pela costa oeste, passando por Fox Glacier, Franz Joseph, Hoikitika e Arthur’s Pass. A Campervan é bastante confortável para o que ela se propõe. A vantagem de viajar com tudo que é seu sempre à mão é incrível. Abastecíamos a Van com comida a cada 4 dias mais ou menos. Parar em uma daquelas paisagens surreais para fazer um almoço ou um lanche ao lado de um lago maaaaaravilhoso realmente foi divino. Na locadora, eles nos deram um guia com todos os campings da NZ. Alguns são públicos e vc não paga e outros vc paga uma diária na faixa de 48 dólarespor campervan. São campings bem equipados com uma infra estrutura excelente (lavanderia, cozinha, chuveiros quentes, sinal wifi, sala de TV), são chamados de Holiday Park. Na maioria dos dias ficamos em um desses pagos, porque o clima estava congelante e precisávamos de tomada elétrica para ligar o aquecedor da van à noite,rs. Alugamos nossa campervan na http://www.budgetcampers.co.nz/ e pagamos R$ 1.375,00 por 10 dias. Gastamos R$ 570,00 com gasolina, R$ 385,00 com diárias de campings, R$ 600,00 com alimentação, numa viagem com 3 adultos (eu, meu marido e minha filha). Espero ter contribuído e estou à disposição para esclarecer alguma outra coisa, se eu puder, rs. Abraços

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Diogo Ávila 16 de dezembro de 2014 at 17:22

Rosana,
Imagino como seria se você fosse "boa para relatos"?!?! Kkkkk
Simplesmente GENIAL! Contribuiu demais com os outros leitores e com o blog.
OBRIGADO!!!
Só tem um problema… agora fiquei com vontade de voltar para a NZ para experimentar viajar assim! Kkkk
Abraço.

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Rosana Mariani 16 de dezembro de 2014 at 17:34

Diogo, fico feliz em ter contribuído. Obrigada você, rs. Abs 🙂

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Rosana Mariani 13 de agosto de 2014 at 17:50

Olá Diogo! Estamos indo pra NZ no final do mes que vem e ficaremos 9 dias na ilha sul. Já alugamos uma Campervan mas estou com muita dificuldade em montar um roteiro. Será que vc poderia me dar uma dica de por onde começar a trip, se indo para o oeste da ilha (Greymounth), ou indo para o sul e quais cidades poderíamos fazer um pitstop, para dali conhecer os arredores. Muitíssimo obrigada, desde já.

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Diogo Ávila 13 de agosto de 2014 at 18:05

Oi Rosana,
Com 9 dias dá para fazer muita coisa!!!
Putz quase que optei por uma Campervan, mas o período de locação não encaixava nos meus dias de estadia. Uma pena, pois muita, mas muita gente viaja assim. Pela estrada víamos poucos carros e muitas Campervans.
Embora não conheça esta ilha, a minha sugestão é percorrer a ilha sul partindo de Christchurh até Queenstown pela costa leste e subir pela oeste.
Nos nossos posts você encontrará um mapa com o caminho completo.
Se você tiver tempo poderá aproveitar para pernoitar nas cidades menores que marcamos no mapa, algo que eu senti falta na minha viagem.
Boa viagem e curta muito a NZ, pois é um destino fantástico!!!

Responda
Ramon Felipe Saldanha 25 de outubro de 2013 at 12:24

Olá Diogo, parabéns pelas viagens e pelas dicas tão bem postadas aqui. Vou para Queenstown dia 20 de novembro e ficar na NZ até 26, 27. Eu nem conheci pessoalmente mais já estou fascinado pela Milford Track e a regiao de Te Anau,
gostaria muito de fazer esta trilha e ainda estou levantando os preços, você tem alguma dica em espeifico para esta trilha e o melhor transporte pra chegar em Milford Soud?

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Diogo Ávila 26 de outubro de 2013 at 00:39

Ramon, não tenho informações específicas a respeito desta trilha.
O que fiz foi contratar a empresa Southern Discoveries para me levar até Milford. Recomendo!
Abraço e excelente viagem para você!!!
Se quiser, siga-nos no Twitter (@Cumbicao) e no Facebook (www.facebook.com/cumbicao).

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Anônimo 28 de setembro de 2013 at 23:08

Muito legal seu post. Estou indo p NZ em dezembro, e vou ficar 5 dias em Queenstown , e gostaria de fazer este passeio. Pelo que entendi o ônibus sai cedo de Queenstown p Milford Sound e volta no mesmo dia ? E isso ? Que horas ele chega em Queenstown de volta ? Valeu

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Diogo Ávila 29 de setembro de 2013 at 14:04

Olá,
Obrigado.
Este é um passeio de um dia inteiro. Ele sai muito cedo de Queenstown (umas 6hs) e volta bem tarde, salvo engano umas 20hs.

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