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Como usar o transporte em Beijing

Metrô de Beijing.

Quer aprender qual o melhor meio de transporte em Beijing? Então vem conhecer melhor as opções para você se locomover durante a sua viagem.

Se me perguntasse dentre as cidades chinesas mais conhecidas (Beijing, Xangai e Hong-Kong) qual delas é a mais interessante, a minha resposta seria um sonoro DEPENDE!

Depende do que você busca. Se de um lado Xangai e Hong-Kong são metrópoles ultra modernas, Beijing é praticamente um banho de história. Que outra cidade tem nos seus arredores uma construção do porte e importância histórica da Grande Muralha; ou no seu centro algo tão imponente quanto a Cidade Proibida?

Fora Roma e Jerusalém, não consigo assim de bate a pronto mencionar outra cidade que tenha a mesma quantidade de monumentos tão antigos e tão bem preservados quanto Beijing. Ok, Atenas é muito bacana, mas na minha opinião não faz frente à Beijing neste aspecto (que fique bem claro!).

Ainda que Beijing tenha passado nos últimos 20 anos por um fortíssimo processo de modernização, os chineses têm conseguido preservar de forma significativa as construções mais relevantes. 

Em Beijing é possível notar de forma mais latente os claros contrastes que vigoram na China. De um lado temos uma enorme quantidade de edifícios modernos e shoppings com lojas de marcas de luxo internacionais. Basta entretanto caminhar alguns poucos metros para nos depararmos com vielas estreitas, com casas pequenas e antigas, com várias famílias vivendo sob o mesmo teto, como se ainda fossem vizinhas do imperador que reinava na Cidade Proibida. São os chamados hutongs.

Grandes avenidas que mais parecem estradas
E construções modernas
Convivem com construções antiquíssimas.

Desigualdade social? Penso que em parte sim. Alguns chineses, especialmente os mais antigos, preferem literalmente continuar vivendo uma vida mais tranquila e rústica, mesmo que em meio a tanta modernização. Parece um pouco difícil de entender para nós ocidentais.

Com mais de 19 milhões de habitantes, Beijing (que literalmente significa Capital do Norte) é a capital da China e porta de entrada para muitos dos viajantes àquele país.

O posto de capital da nação é relativamente novo se analisarmos o quanto antigo é o povo chinês. Beijing foi a capital do Império Chinês de 1421 a 1911, voltando a ocupar tal posto apenas após a reestruturação oriunda da proclamação da República Popular da China em 1949.

Verão, quase 10 da noite: ruas cheias. Solidão que nada!!!

Os primeiros assentamentos que se têm notícia na região datam do século X, e eram pequenas aldeias isoladas. Apenas por volta de 1215 é que foi criada a cidade propriamente dita.

Ainda que bem menos moderna que Xangai e Hong-Kong, Beijing está longe de ser uma cidade que poderíamos classificar como tranquila. Ora estamos falando de uma metrópole, e pior, na China.

Como vocês podem ver do mapa da cidade abaixo, ela até tem um layout que parece ter sido planejado. Reparem que existe uma série de círculos viários em torno da Cidade Proibida, que marca o centro de Beijing.


Visualizar Cumbicão – China em um mapa maior

É tanta gente que nos perguntávamos se existia a possibilidade de ficar sozinho num lugar destes.

O trânsito é caótico e a poluição constante. Tanto que uma das principais reclamações de alguns viajantes mais sensíveis é justamente a péssima qualidade do ar. No passado, costumava-se atribuir isto às nuvens de areia vindas do Deserto de Gobi e blábláblá, mas atualmente a culpa é mesmo do trânsito, do sistema de calefação e das indústrias locais.

Resultado: Beijing é uma das 10 cidades mais poluídas do mundo.

O Feng Shui foi para o espaço!

Pode parecer exagero, mas não é não. Basta dar um Google e notar que na maioria das fotos da cidade sempre aparece como figurante constante aquele céu acinzentado. Chato! Por sorte, tivemos dias ensolarados e claros. Coisa rara.

Assim, uma dica essencial é cuidar das vias respiratórias e ingerir muita água, sempre.

Nem que seja congelada!

Ainda que um pouco confusa e caótica; na minha opinião, ir à China e não conhecer Beijing, é como não ir à China, pois, para mim, é o mais perto que você pode estar da real cultura chinesa, sem ter que se aventurar pelos confins do país.

Apesar da enorme quantidade de bons sites com informações turísticas, que vão desde o nacional CNTO aos regionais Visit Beijing; Beijing International; e Beijing Tourism praticamente não existem Postos de Informações pela cidade. Vimos apenas um posto na Wangfujing Dajie. O Lonely Planet cita alguns outros: Beijing Train Station na 16 Laoqianju Hutong; Capital Airport; Cháoyáng na 27 Sanlitun Beilu; e Dôngchéng na 10 Dengshikou Xijie.

Posto de informações turísticas.

A gente espera nunca precisar, mas é sempre bom ter anotado os dados da embaixada brasileira local. Em Beijing, ela fica na 27, Guanghua Lu – Chaoyang District Beijing – 100600 Tel: (8610) 6532 2881 Fax: (8610) 6532 2751.

Vocês devem ter notado que a todo o tempo fazemos referência à Beijing e não à Pequim. Mas não era esse o nome da cidade? Bem, o nome Pequim é meio que uma ocidentalização, pois no mandarim o mais correto é Beijing – internacionalmente a forma mais aceita hoje. Curiosamente, as tags das malas despachadas pelas empresas aéreas nos aeroportos ainda ostentam o “PEK”!

Por falar nisso, o Aeroporto Internacional de Beijing, situado a 20km da cidade,  é considerado em termos de área o maior aeroporto do mundo. São quase 1.000.000 metros quadrados, o que possibilitaria movimentar 76 milhões de passageiros ao ano. Preciso dizer que tudo isto foi feito pensando nas Olimpíadas de 2008? Acorda ai Rio de Janeiro!!!

O Terminal 2 do Aeroporto de Beijing. 

Internet free demanda alguns macetes.

Claro que com todo este investimento, internet gratuita é fichinha. Embora o procedimento
oficial 
preveja apenas o recebimento da senha de acesso por SMS (portanto você precisa de um telefone habilitado), dá para conseguir isto no balcão de informações. Perai, internet para que? Muito provavelmente você não conseguirá usar o seu e-mail, Facebook, Twitter, Blogger e etc. Enfim, fica a dica.

Do aeroporto para a Beijing, a melhor forma de transporte é o Airport Express que parte dos Terminais 2 e 3 entre as 6h35-23h10 e 06h20-22h50 respectivamente. Ele vai até a estação Dongzhimen de onde parte entre 6h00 e 22h30 a cada 10/12 minutos – ele também pára na estação Sanyuanqiao. A viagem demora 1h15 e custa RMB 25.

Vai por mim: fuja dos black cabs do sagão e vá de trem para a cidade!
Compra-se o bilhete nas máquinas automáticas. Tudo em inglês, UFA!
Bilhetes na mão.
É só ir para a plataforma.
Trens novos e limpos. Um dia a gente chega lá!!!

Uma vez na estação Dongzhimen, você chega a qualquer outro ponto da cidade próximo ao metrô.

Nós optamos por ir para a cidade usando o Airport Express, mas na volta, por conta do horário do voo, fomos de táxi. Quanto? A corrida saindo dos arredores do centro da cidade custa entre RMB 80 e RMB 150.

A melhor opção de transporte em Beijing é o metrô. Acho que nunca vi uma tarifa de metrô tão barata quanto a de Beijing. Ao custo de RMB 2, é possível viajar para qualquer lugar (exceto para o aeroporto pois o serviço / linha é diferente) e fazer quantas conexões forem necessárias. Ou seja, contrariamente à maioria dos países que já visitei, a tarifa é única para toda a cidade (como em São Paulo por exemplo).

Alguns vagões são mais modernos, outros parecem ter saído dos tempos da Guerra Fria.
Pô, cadê o maquinista?!?!

É possível tanto usar o bilhete unitário quanto o Beijing Transportation (Yikatong) Card, mas como achei um pouco complicado entender como funciona, ficamos nos bilhetes unitários mesmo.

Lembre-se sempre de ter em mãos o bilhete para sair da estação pois a catraca exige. Não entendi o motivo, pois isto é útil caso a tarifa seja diferente. Será que estão querendo mudar o sistema?

Outro detalhe importantíssimo, a passagem deve ser comprada na estação de embarque. Não adianta comprar vários bilhetes em uma única oportunidade para ir usando ao longo da estadia. As catracas recusarão o seu bilhete. Novamente, não entendi o motivo se a tarifa é única!?!?

Normalmente dá para comprar o bilhete nas máquinas.

Mas às vezes, elas não funcionam. Bora para a fila (se não furarem…)

Ainda que relativamente novo se comparado aos metrôs dos demais países (inaugurado em 1969), o metrô de Beijing já conta com uma excelente quantidade de linhas, inclusive uma inteligentíssima linha circular igual àquela que já existe desde longa data em Tóquio.

Metrô de Beijing
Metrô de Beijing
Alô governador!!! É assim que se faz metrô!!! Linha circular: Genial

Embora a área central contemple 7 linhas, pela cidade ao todo são 15 linhas contando a do aeroporto e os trens. Já é o quarto mais extenso do mundo (456 km) e no número de passageiros (7,62 milhões ao dia). E mesmo assim trânsito pelas ruas é horrível. Haja chinês!

Uma coisa que eu jamais vi, e muito menos esperava encontrar na China é scanner de raio-x nas estações de metrô. Sério, esquema aeroporto! Fomos parados algumas vezes outras não.

Algumas estações tem guarda com cão de guarda e tudo. Mas é super seguro!!!
Não, não é aeroporto!
Ah se fazem isto nas cidades brasileiras. Os fiscais iam sair com um caminhão de “itens” impróprios!

Eu particularmente não consideraria táxi a melhor opção de transporte em Beijing. Embora relativamente baratos se comparados com outros destinos, o trânsito infernal da capital chinesa poderá fazer vocês perderem horas preciosas.

Some-se ainda o fato de que eles dificilmente param para pegar turistas nas ruas. Parecem ter medo de turistas, talvez por conta do idioma ou sei lá o que. E os poucos que param, não fazem trajetos por eles considerados curtos ou querem ser alugados para um dia inteiro ou uma parte do dia.

Eu mesmo passei um baita nervoso com eles pois estávamos caminhando sob o sol escaldante e nenhum parava para nos atender. Os dois que pararam não quiseram pegar a corrida porque eram “só” 20km. Ora, mesmo estando com a Sra. Cumbicona grávida num calor de mais de 35ºC, os taxistas não deram a mínima. Resumindo, fuja deles!

Neste ponto o atendimento ao turista precisa melhorar, e muito!

Se precisar muito de um táxi, entre num hotel qualquer e peça para que lhe chamem um. Muitas vezes é a única saída.

Caso mesmo assim opte por usá-los, sugiro tomar cuidado com duas coisas: é sempre bom ter o endereço de seu destino escrito em chinês, porque como disse, muitos simplesmente não falam inglês; e ficar esperto para ver se eles ligam o taxímetro (sim, lá do outro lado do mundo também tem malandro), insista para ligarem – também li relatos de taxímetros que simplesmente rodam mais rápido que o normal.

Se tiver mesmo que pegar um táxi, veja sempre se ele tem estampados os dados de registro.

Se precisar pegar um táxi para ir do aeroporto para a cidade, evite a todo custo taxistas que te abordam logo no saguão de chegada. São os black cabs, ou táxis piratas. Malandros e pouco confiáveis, certamente cobrarão mais que os oficiais situados do lado de fora. Procure sempre pela indicação da licença no painel. Não chega a ser uma garantia de bom serviço, mas pelo menos você tem com quem reclamar depois! 

Caminhar pela cidade é relativamente fácil, principalmente na região central, ao redor da Praça da Paz Celestial. Plana e com quarteirões homogêneos, é muito fácil se situar.

Um único cuidado especial que o viajante deve ter ao andar a pé, seja em Beijing, seja em qualquer outra cidade chinesa é justamente o trânsito. Reitero aqui a necessidade de uma atenção especial ao atravessar ruas, pois muitos motoristas ignoram as regras de trânsito.

As ruas são relativamente bem arborizadas.
Dá para andar a pé mesmo à noite tranquilamente.
Como é muito difícil atravessar algumas avenidas, ou simplesmente não existem faixas de pedestres, eles fazem várias passagens subterrâneas como esta. Use-as!
Cuidado com as “motos” ou seja lá o que forem!!!

Lembro que em 2004 a única preocupação eram as bicicletas, já hoje, com uma classe média estabelecida e carros baratos, a situação mudou muito.

Bem, dadas as dicas de como locomover-se pela cidade, iremos no próximo post da série falar a respeito das duas principais atrações da região central de Beijing, a Praça da Paz Celestial e a Cidade Proibida.

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8 comentários

Lucas Joao 23 de fevereiro de 2017 at 18:58

Olá, amigo. Vou pra China em maio, também passar 30 dias, porque né, ir do outro lado do mundo pra ficar 10 dias não dá, rs. Estava procurando sobre como usar os metrôs de Pequim, mas esse seu post já foi bem esclarecedor. Não conhecia o site, parabéns por ele. Bem util e explicadinho. Os sites de viagem costumam apenas ter uma descrição dos pontos turisticos, ou seja, spoiler (rs!), mas esse seu é realmente útil. Como todo blog deveria ser. Uma pergunta: sabe me dizer qual o horário de funcionamento dos metrôs de Pequim? Abraços.

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Diogo Ávila 23 de fevereiro de 2017 at 20:08

Obrigado Lucas! Fique à vontade para ajudar a espalhar por ai!
Olha, pelo que li é das 5 às 23hs.
Boa viagem!!! Abraço.

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Unknown 4 de dezembro de 2016 at 14:04

Olá Diogo!Parabéns pelo site – está me ajudando muito!Ano passado estive no Japão,falando só 2 palavras em japones – arigatô e sayonara! Adorei – foi maravilhoso!Então,fiquei estimulada em explorar a China.Estou planejando para dezembro 2017/janeiro 2018,é a época que posso viajar.Estou com um pouco de receio do frio…Meu roteiro,por enquanto – Hong Kong – Macau/Beijin/aí gostaria tenho muita vontade de ir a Zhangjiajie(escreví certo?),mas li que não é aconselhável no inverno.Como alternativa – Guilin.Por causa da reserva dos pandas e segurar um bebê panda – Chengdu,mas lí que não há mais esta atividade para turistas.Duvida também para Harbie e o festival das esculturas no gelo!Terminar em Xangai.Tenho por volta de 20/21 dias.O que você ,com sua experiencia me sugere?Muito obrigada!Claudete

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Diogo Ávila 4 de dezembro de 2016 at 22:54

Claudete, infelizmente não conheço todos estes lugares na China que você menciona no seu roteiro. Mas falo por Beijing, Xangai, Hong-Kong e Macau e são cidades muito legais. Recomendo!
Fui 2x, uma nesta época que você pretende e outra no verão. Ambas são extremas, mas se você só pode ir no inverno, ok. Só esteja bem preparada com um bom casaco de neve.
Boa viagem!!!

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Samuel Castro Pereira 11 de dezembro de 2015 at 21:23

Olá Diogo! Parabéns pelo site e obrigado pelas informações. Só uma dúvida: o metro de Pequim é muito lotado no horário de pico, tal como temos aqui em SP? Pergunto isso porque visitarei Pequim durante a semana e, por questões de custo, ficarei em um hotel relativamente afastado, e portanto terei que depender do Metro. Agora se for super lotado, sem chance.

Obrigado!

Samuel

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Diogo Ávila 13 de dezembro de 2015 at 11:08

Oi Samuel, obrigado.
Olha, é bem cheio. Talvez tanto quanto os de SP, mas como as estações são maiores e a malha muito maior, dá para usar sim.
Se você puder evitar o horário de pico melhor.
Táxi lá é complicado, nem sempre os taxistas falam inglês e às vezes até recusam turistas. Dureza!
Então o metrô é mesmo a melhor opção.
Boa viagem!
Se puder, curta a nossa fanpage no Facebook e siga nos no Instagram para saber quando saem os novos posts.
Abraço.

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Anônimo 23 de janeiro de 2015 at 12:48

Prezado Cumbica, digo, Diogo. Adorei seus relatos. Estou planejando uma viagem para China esse ano de 2015 com o meu marido. 30 dias de férias entre meados de Agosto ou início de Setembro. Então, preciso – se possível – de algumas dicas, pois não sei por onde começar. Pretendo começar por Beijing, mas e depois, como conciliar as cidades e quantos dias em cada? Locomoção entre as cidades tb me preocupa. Nosso principal interesse é Beijing, Shangai e Macau. Mas creio que em 30 dias dê para conhecer mais coisas.
Agradeço antecipadamente a sua atenção. Abs, Rita.

Responda
Diogo Ávila 23 de janeiro de 2015 at 13:01

Oi Rita,
Putz, que legal! 30 dias de China!!!
Olha com este tanto todo, sugeriria: somar ao menos uma cidade no Japão se você não conhecer. Sou suspeito, pois já estive lá 3 vezes e voltaria sempre se pudesse. Avalie que vale a pena, são poucas horas de voo de Beijing para Tóquio. Veja as nossas postagens a respeito.
Mas se você quiser só China mesmo, sugiro Beijing, Xangai, Macau (não conheço ainda), Hong-Kong (maravilhosa!!!) e Xian (não conheço, mas dizem ser bacana).
Dividir os dias entre as cidades é complicado. Depende muito do que tem para ver nelas x o que te interessa; e do ritmo de viagem de vocês (sou meio acelerado!). Para grandes cidades, sugiro no mínimo 3 dias, mas vai de cada um.
Sugiro que você estude a respeito dos destinos, faça uma lista do que gostaria de ver, verifique as distâncias no Google Maps e ai então monte algumas opções de sequência de dias em cada lugar. Eu sempre trabalho assim quando monto meus roteiros. Quase sempre dá certo.
Como a China é grande, entre os destinos, a sugestão é ir de avião entre uma cidade e a outra; ou ainda utilizar os trens de alta velocidade – mas infelizmente não existem muitas informações sobre estes em sites brasileiros.
Enfim, espero dentro do possível ter ajudado.
Abraço!

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