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Koh Phi Phi – Não volte da Tailândia sem conhecer!

Long boat.

Assim como a imagem que muitos têm da Grécia é aquela de casinhas brancas penduradas no penhasco de fronte ao mar azul turquesa (leia-se Santorini!), na Tailândia, este estereótipo está em três ícones que são facilmente encontrados nas ilhas do sul do país: long boats; praias paradisíacas; e as singulares formações de calcário (limestone) que parecem literalmente brotar do mar. Isso é Koh Phi Phi!

Por mais que Bangkok seja interessantíssima, a Tailândia é muito mais que sua capital. Prova disto está nas cidades históricas do interior e nas praias paradisíacas das ilhas do sul do país.

Vá por mim (e outros tantos que já foram para lá), o sul é uma das regiões mais belas da Tailândia!!!

Embora cada um tenha um gosto e opinião, não consigo imaginar um roteiro de Tailândia que não contemple estas belíssimas paisagens.

Basicamente, estes paraísos estão situados na porção sul do país, tanto do lado do Mar Andaman Sea (oeste) quanto do Golfo da Tailândia (leste).



Olhem a cor da água!

Dada a quantidade de ilhas e a beleza das praias, não acho que seja difícil passar um mês lá indo de uma para a outra. O difícil é escolher uma ou duas para visitar se você tem pouco tempo… Snif!!!  

Pesquisando onde ir, percebi que existe uma espécie de tendência a escolher de tempos em tempos “a melhor ilha” ou coisa do gênero. O fato é que dois lugares que são quase sempre mencionados são Koh Samui no Golfo da Tailândia e Phi Phi Islands no Andaman Sea.

Depois de pesquisar a respeito de algumas ilhas, me dediquei à árdua tarefa de escolher uma ilha… Optamos por ficarnos nas Phi Phi Island.

Enfim Phi Phi!
Olha só o posto de informação turística!?!?

Mas porque não Phuket que fica mais perto, barato e de onde dá para fazer passeios de um dia para as ilhas?

Bem, depois de pesquisar um pouco e ler relatos, fiquei com a clara impressão que de paradisíaco Phuket não tem nada. Andado pela cidade apenas por conta do trajeto aeroporto – píer, percebi que fizemos bem em não  ficar ali.

Ainda que Phuket, com seus pouco mais de 75 mil habitantes, seja sim a porta de entrada para as paradisíacas ilhas do sul da Tailândia, e ainda tenha sim algumas praias bonitas, a cidade pagou um preço relativamente alto pelo sucesso nas décadas passadas.

Phuket.

A horda de turistas e excursões que lotam a cidade acabam por roubar aquele ar paradisíaco que diziam ter no passado. Hoje, muitos a classificam como um lugar pouco recomendado ao turista estrangeiro. Sabe aquela coisa de baderna de estudantes-colegiais-desmiolados? Na minha opinião, use-a apenas como um ponto de chegada-partida.

Mas e as day-trips feitas de lá para outros lugares, valem a pena? Olha, como não utilizamos este esquema, não tenho como dar uma opinião concreta (semana passada saiu este post no Viaje na Viagem a respeito do tema). Mas vendo o pessoal que chegava à Phi Phi neste esquema, deu para notar que eles ficavam muito pouco tempo de fato curtindo a ilha.

A turma da day-trip chegando. Na minha opinião, use como última alternativa. 
Área de apoio para quem vai passar o dia.

Apesar de todo mundo falar em Koh Phi Phi ou Phi Phi; Phi Phi na verdade é um arquipélago com seis ilhas: Koh Phi Phi Don, a maior e habitada e outras cinco menores: Koh Phi Phi Le (ou Leh); Bida Nok e Bida Nai (que são na verdade dois monolitos no mar); Ko Mai Phai (“Bamboo Island”); e Ko Yung (Yung Island). Aliás, Ko ou Koh significa ilha em tailandês.

Apenas Koh Phi Phi Don tem habitantes permanentes, e consequentemente hotéis, restaurantes bares, lojas, e etc.

Nos idos de 1940 Phi Phi Don foi povoada por pescadores muçulmanos, passando logo em seguida a ser utilizada para a plantação de coco. Hoje a população muçulmana divide espaço com a crescente quantidade de budistas, totalizando aproximadamente 3 mil habitantes na ilha.

Pela ilha vocês encontrarão vários altares, alguns maiores junto às árvores.
E outros bem menores.

Justamente por ter uma grande população muçulmana, recomenda-se evitar andar usando só trajes de banho fora da praia ou das áreas mais turísticas por respeito às tradições locais. Não custa nada.

Embora já fosse desde muito um destino paradisíaco, o lugar passou a ser conhecido do público em geral após o filme “A Praia” (2000), estrelado por Leonardo DiCaprio, ser filmado na região (falaremos da locação no próximo post).

Mas infelizmente nem só de fatos positivos viveu a região nos últimos anos. Lembro como se fosse hoje… estava em um trem indo de Kyoto para Nara e um casal na minha frente com um jornal americano com uma manchete horrível na primeira página com fotos do Tsunami de 2004. Juro que demorou um tempo para cair a ficha e disfarçadamente começar a ler o jornal alheio. Choque!

Só na Costa de Andaman, nos pouco mais de 3 minutos de duração do Tsunami, as ondas de até 15m levaram 6 mil vidas, sendo mil delas em Phi Phi.

Placas por todos os lados.
Sirene para alertar a população.
Quem assistiu algumas filmagens da tragédia deve-se lembrar deste prédio de onde foram feitas muitas tomadas.
Existem sim algumas áreas ainda não recuperadas.

Dizem que muitas destas mortes ocorreram porque as pessoas não foram avisadas a tempo. Por isso, hoje, são vistas várias placas com rotas de fuga e uma enorme sirene que toca no caso de tsunami.

Felizmente a ilha está quase que totalmente recuperada, exceto por algumas poucas áreas onde dá para notar que faltam construções que no passado estavam de pé. Vi alguns lugares ainda com entulho e fundações antigas aparentes, como se a casa tivesse sido varrida do mapa.

Com uma vasta porção de seu território coberto por vegetação fechada nos seus extremos, a área central de Koh Phi Phi tem praticamente duas regiões nas quais há uma maior concentração de pessoas e praias, é claro: Ton Sai Bay e Loh Dalum Bay.

De cima fica fácil notar a geografia local.

Como elas ficam muito próximas – ambas formam grandes praias em formato de “ferradura” – fica difícil saber onde começa uma e termina a outra. Na prática, só mesmo na orla de ambas as baías é que se nota a diferença.

Ton Sai Bay, mais precisamente seu píer, é o ponto de chegada e de partida da maioria dos
visitantes da ilha. 
 

Ali vocês encontram muitos hotéis, bons restaurantes e a maior parte do comércio da ilha, que é formado predominantemente por pequenas lojas de roupas/artesanato, e muitas, mas muitas lojas e operadoras de mergulhos (oba!!!).

Um dos programas da ilha é justamente perambular pelas estreitas ruas da região.

Mesmo bem sinalizado, perder-se pelas vielas é comum.

Nesta região estão também alguns pequenos supermercados e as onipresentes lojas de conveniência, onde dá para achar tudo quanto necessário para uma curta estadia.

Por ali também alguns caixas eletrônicos e um ou dois bancos propriamente ditos. Essenciais porque alguns lugares não aceitam cartão.

Ton Sai Bay praticamente não tem praias, exceto uma pequena porção de arreia que fica à direita do píer para quem estiver olhando o mar, e mesmo assim, boa parte dela é tomada pelos barcos que atracam na ilha. 

Se você quiser aproveitar praia mesmo por ali, terá que ser mais longe do píer. Aliás algo que só fiquei sabendo quando chegamos na ilha é que a porção mais interessante, senão única, de praia por ali é aquela localizada na base do paredão de pedra que está no fim da orla. Justamente na porta do nosso hotel – do qual farei um review logo mais. Que sorte a nossa!!!

Trecho de praia diante do hotel.
Sem barcos e sem ondas.

Phi-Phi
Clique para ver maior.

Assim, com exceção desta porção de areia que mencionei, a graça de Ton Sai Bay está em passear por ali e curtir o clima da ilha.  

Praia praticamente sem barcos para atrapalhar o visual paradisíaco, só mesmo do lado oposto, em Loh Dalum Bay.

Ali apenas alguns hotéis e muitos bares que ficam mais lotados durante a noite. Durante o dia o lugar nem parece o mesmo.

Loh Dalum Bay.
Loh Dalum Bay.
Se chegar na praia e a encontrar assim não assuste(?).
É só uma tremenda variação de maré. Mas segundo contam, no tsunami aconteceu uma variação deste tipo, mas muito, muito maior antes das grandes ondas.

Fora isto, existem algumas praias mais isoladas acessíveis apenas por barco.

Quem curte, pode aproveitar para andar de caiaque ou mergulhar – isto será objeto de um próximo post, prometo!

Você pode alugá-los na praia ou em alguns hotéis.
Pergunta se eles estão ligando de carregar o cilindro nas costas?!?! 
Quem preferir pode subir pelas paredes.
Fora isto tem uma enorme quantidade de passeios para fazer.

Um dos lugares que muita gente visita é o View Point, uma colina situada na porção central da ilha. Dizem que o pôr do Sol dali é lindo. Confesso que acabei ficando com preguiça de encarar a subida de 186m em terreno rústico e com uma “taxinha” de acesso de 20 baht. Se você for para ver o pôr do Sol, prepare uma lanterna para volta, porque não existe iluminação.

View point, passeamos a vez.

O que fazer durante à noite? Além da beleza natural, se tem algo que fez a fama de Koh Phi Phi é a noitada.

O “esquenta” lá é no baldinho.

Tem até bar com lutas de Muay Thai.


Mesmo que balada não seja lá muito a sua praia, não deixe de dar uma volta pela ilha durante a noite para jantar e beber algo, pois existem restaurantes e bares para todos os gostos e bolsos.

Fora que guardadas as devidas proporções a ilha ainda conserva na sua noite aquele ar de destino mochileiro – dizem que já foi melhor, mas ainda assim vale a pena.

Só não vai acabar fazendo uma daquelas “tatuagens-arrependimento” de férias. Kkkk.
É tanta balada que o sujeito ai não aguentou e capotou no bar.

Sugiro também uma espiada nos bares da orla da Loh Dalum Bay para ver algo diferente: o Fire Show. Longe de considerar imperdível, se você estiver a fim de beber algo e ver o pessoal literalmente brincando com fogo vale uma conferida. Não espere lá grande coisa, vá, olhe, dê risada da garotada tentando virar churrasquinho e volte para um dos muitos bares mais para dentro da ilha.

Pelo menos rendeu fotos interessantes.

Depois dos locais brincarem com fogo, é hora dos turistas (nada sóbrios!) tentarem a sorte. 

Se me pedissem para indicar um restaurante bacana ondecomer, certamente indicaria o Le
Grand Bleu
, que fica na rua principal de Ton Sai Bay, próximo ao píer.

Não pense que a sua bela decoração, tipicamente tailandesa, vá resultar numa conta astronômica não.

Com uma comida deliciosa que mistura tanto pratos tipicamente tailandeses com outros com forte influência francesa (vide nome do restaurante), considerei uma das melhores refeições que tivemos durante toda a viagem.

Coca-Cola assim é sinal que se está longe de casa.
Todos os pratos são decorados com orquídeas.
Arroz frito.
Um típico Pad Thai. Aliás o melhor que comi durante a nossa estadia na Tailândia.

E Créme Bulée (nada tailandês!) para fechar.

Resultado? Acabamos indo jantar lá todos os dias.

Preço? Então, esta é a melhor parte. Jantar para dois com pratos bem servidos, água com gás / refrigerante e sobremesas fartas por 620 baht, algo como R$ 44,00. O casal! Onde no Brasil você como bem assim pagando preços como estes???

Para não falarem que é papo de viajante.

Durante o dia, optamos por refeições leves e mais rápidas. Nas ruas de Ton Sai Bay existem desde padarias, até barracas de espetinhos. 

Thai Pancake, algo como um crepe.

Espetinhos variados são vendidos em várias barracas. E tudo parece muito limpo.
Poderia ser um petisco de praia no Brasil.
Só mesmo pelo desenho para saber do que é o sorvete (Maracujá).
E muitas barracas de frutas.

Certamente vocês encontrão algo bacana para comer com preços justos.

Questões práticas.

Como chegar em Ko Phi Phi? A única forma é via ferry ou outro tipo de embarcação a partir de Phuket ou Krabi. De ferry, a partir de Phuket a viagem dura uns 90 minutos (50km). Os barcos saem de dois piers em Phuket (Sea Angel Píer e Rassada Píer) e atracam tanto no píer de Aon Ton Sai, quanto Laemtong Bay, ambos em Ko Phi-Phi. Portanto, fique atento a qual píer será usado, principalmente em Ko Phi-Phi para não precisar de um transfer na ilha.

Aeroporto de Phuket.

Embora operados por empresas diversas, os tickets são vendidos conjuntamente pelas empresas Phi Phi Ferry e PhuketFerry, o que facilita bastante todo o processo de compra.

Só para dar uma ideia de valores, fechamos com a Phuket Ferry duas passagens ida e volta por 1.848 baht – uns R$ 130.

Ainda que o bilhete seja relativamente barato e o procedimento de compra simples, as facilidades param por ai. Digo isto porque poucas vezes vi algo tão mal organizado quanto o transporte para Koh Phi Phi.

O atendimento das empresas é péssimo, as informações não são claras e tudo parece ser feito de forma absolutamente amadora.

Acreditem, isto é o check-in.
O controle de embarque é por meio de adesivos.
No píer, não existe infra-estrutura, portanto evite chegar cedo demais.

Ao chegar no píer, não existe identificação de que barco vai para onde, horários e etc. Nós mesmos, acabamos sendo embarcados (quase empurrados) num barco diverso daquele para o qual compramos o bilhete (por insistência dos “operadores” e não por erro nosso). Conclusão, chegamos em Phuket num píer diverso do esperado.

Malas? São literalmente jogadas num quartinho no interior dos barcos e se cheio, elas são largadas no corredor, empilhadas (se tiver algo frágil tire de lá!) e atrapalhando a passagem. Vá para Phi Phi com o mínimo de bagagem possível ou pelo menos com uma mala leve. 

O barco é cheio até não sobrarem mais poltronas. Vi algumas pessoas tendo que viajar em pé.

Interior do barco. Felizmente fomos uns dos primeiros a entrar.
Joga as malas ai que “cabe” mais.

Enfim, uma zona.

Ok, sei que posso estar sendo um pouco exigente / chato, mas já tive experiências com ferry em outros lugares como Grécia, InglaterraTurquia, que foram infinitamente melhores. Podem até falar “ah mas você está falando de lugares mais ricos”. Verdade, mas a Tailândia tem um turismo forte e lucrativo, pelo que as autoridades locais poderiam muito bem fiscalizar e organizar a zona. Não custa nada!

Um táxi entre o aeroporto de Phuket e o Rassada Pier (Phuket) sai por algo em torno de 500 baht, são 30km de viagem, o que dá uns 45 minutos dependendo do trânsito. Lembre-se de sempre: negocie e feche previamente para não ter problemas. Dificilmente o taxista ligará o
taxímetro.

Uma das grandes vantagens de Phi Phi é justamente o fato dela ainda ser menos movimentada que Phuket, mas sem deixar de oferecer ao turista o mínimo necessário de conforto.

Muito deste ar tranquilo deve-se ao fato de que não é permitido o trânsito de carros pela ilha. Pois é, esqueça o conforto do táxi ou o ar-condicionado, locomover-se pela ilha só a pé ou bicicleta. A vantagem é que quase nada está a mais de 10 minutos de caminhada.

Sem veículos motorizados, tudo é transportado assim. Inclusive suas malas até o hotel.
Motorizado mesmo só as ambulâncias e algumas motos da polícia.

Aproveite as caminhadas para curtir o clima.

Se você precisar acessar algum lugar mais distante, será preciso alugar um long boat. Novamente, se precisar deles, pechinche e fixe o preço.

Uma frota deles no píer.
Será que este ai dá desconto para brazucasAliás estes adornos são para dar proteção.

Quando ir? Se você fizer esta pesquisa na internet, praticamente todos os resultados lhe dirão para evitar os meses de maio a outubro, especialmente agosto e setembro que são tidos como os meses em que mais chove. Já li relatos de viagens arruinadas nesta época de chuvas.

Adivinhem quando fomos??? Justamente quando supostamente deveria chover horrores (era o que tínhamos). Para a nossa surpresa e mega-felicidade, não tivemos nem sequer um dia nublado, quanto menos chuva. Sorte ou o tempo está louco?

Dias de sol e noites assim em Phi Phi. Melhor impossível.

Onde ficar m Koh Phi Phi? Nós ficamos no Mama Beach Residence, um hotel pé na areia com um serviço impecável cujo review completo vocês conferem aqui.

Mas e o custo? Olha se compararmos com Bangkok, tudo na região é um pouco mais caro. Também, não é para menos, tudo tem que vir de fora da ilha. Mas mesmo assim, se comparado com outros destinos internacionais (e ainda mais se comparado com o Brasil), o custo é muito, mas muito baixo – vide a refeição anteriormente citada.

A questão de quanto tempo ficar depende, como sempre, da trinca interesse/disponibilidade/bolso. Para nós, como vínhamos de uma longa e um pouco corrida viagem que até então já tinha passado por Bangkok, Beijing, Tóquio, Xangai e Singapura, alguns dias relaxando na praia foram fantásticos – precisávamos recuperar fôlego para encarrar Dubai e a jornada para casa. Ufa!

Faça me um favor? Traga logo duas que é para eu me esparramar melhor.

No geral, para fazer os passeios com calma e relaxar, sugiro algo como 3 ou 4 dias, que foi o que fizemos.

Como vou fazer um hotel review mais à diante, sigo com o assunto onde ficar depois.

Hotéis assim são comuns.

No geral, como uma primeira experiência numa ilha tailandesa, fiquei apaixonado pelas belezas naturais e pelo simpático povo local. Ficamos sim com um tremendo gostinho de quero mais ao nos despedirmos da Tailândia.

Então anotei ai: uma viagem pela Tailândia não está completa sem uma ida até as ilhas do sudeste do país.

Pena que é muito longe de casa.

No próximo post, um passeio por Koh Phi Phi Le, e a famosa Maya Bay, sim, aquela do filme “A Praia”.

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1 comentário

Juan Andrés Alzate Vásquez 29 de janeiro de 2017 at 13:18

amei

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