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Dicas de Hong-Kong: O que fazer nesta ilha de contrastes tão interessantes

Hong Kong Island.

De posse das informações e dicas gerais vistas no post anterior, vamos às atrações de Hong Kong. Hong-Kong tem uma grande vantagem: tudo é muito perto e de fácil acesso, seja caminhando pela cidade (uma delícia), seja pelo metrô. 

E para que fique mais fácil para vocês elaborarem seus próprios roteiros, preferi separar as atrações em dois posts, um com as atrações da ilha de Hong-Kong propriamente dita, e outro com as dicas de Kowloon.

A ilha de Hong-Kong é a área que concentra a maior parte das atrações e muito provavelmente você precise de dois ou talvez três dias para poder ver com calma as suas atrações.

Mas e ai? Por onde começar? A minha sugestão é vocês comecem a visita à Hong-Kong por um dos passeios mais típicos e baratos da cidade. Aos olhos dos visitantes, mais que uma curta viagem de barco de um determinado ponto ao outro, a travessia da Baía de Hong-Kong é para muitos daqueles que visitam a cidade – especialmente aqueles que como nós ficam hospedados em Tsim Sha Tsui (em Kowloon), a primeira de muitas das típicas atrações da cidade.

Star Ferry, o passeio mais barato da cidade.

Por módicos HK$ 2,50 (algo como R$ 1,00) os turistas que visitam Hong-Kong podem apreciar a bordo dos barcos da Star Ferry a calma travessia da baía de Hong-Kong. O pagamento pode ser feito pelo Octopus Card que mencionamos no post anterior ou adquirindo-se um token, uma moeda de plástico nas máquinas situadas próximas às catracas.

Mais que um meio de transporte (porque também dá para fazer o trajeto de metrô), para você visitante, é a oportunidade de apreciar o famoso skyline de Hong-Kong de um outro ponto de vista. Quem sabe você não dá a sorte de ver um daqueles típicos barcos chineses passando pela movimentada via de acesso ao porto de Hong-Kong?

As primeiras travessias foram realizadas em 1888 e os barcos da Star Ferry fazem parte da história de Hong-Kong.

As viagens não levam mais que 10 minutos e são duas as rotas: da estação Central até Tsim Sha Tsui a cada 6 ou 12 minutos, das 6h30 às 23h30; ou da estação Wan Chai até Tsim Sha Tsui a cada 8 ou 20 minutos, das 7h20 às 23h00 – ou seja, ambas as rotas partem de Tsim Sha Tsui.

Não confunda com os tours oferecidos pela mesma Star Ferry que duram 60 minutos e percorrem um trajeto muito mais longo ao custo que varia entre HK$ 90 e 195 dependendo do horário.

Se você cruzou a Baía de Tsim Sha Tsui (em Kowloon) até Wan Chai, uma das primeiras construções que avistará será o Hong Kong Convention and Exhibition Centre. Em meio a tantos prédios altos do skyline de Hong-Kong, a única construção relativamente baixa que se destaca é este belo centro de convenções, cujo telhado foi inspirado no movimento das gaivotas.

Hong Kong Convention and Exhibition Centre.

O Hong Kong Convention and Exhibition Centre ficou famoso por ter sido o local escolhido para a cerimônia de entrega de Hong-Kong pelos ingleses aos chineses em 1997 – o Handover. Diariamente, exceto no primeiro dia de cada mês, entre as 7h50 e 8h00 acontece uma cerimônia cheia de pompas para o hasteamento da bandeira. Vale conferir se você estiver por lá. O HKCEC fica na 1 Expo Drive, Wan Chai e para chegar lá a melhor opção é a MTR Wan Chai Station saída A5 ou ir caminhando a partir do terminal de ferry de Wan Chai.

A cidade de Hong-Kong é famosa por seus mercados de rua, e em Wan Chai fica um dos mais legais: Openair Market in Wan Chai. Se tem uma regra que os honcongueses e muitos outros asiáticos seguem quando o assunto é cozinha é a de que quanto mais fresco melhor. Existem sim alguns pequenos supermercados e principalmente vendinhas na cidade, mas o típico habitante de Hong-Kong faz a maior parte das suas compras, especialmente gêneros alimentícios nas ruas, nos mercados a céu aberto. 

Olhando assim, o Openair Market in Wan Chai parece uma feira qualquer.
Com frutas exóticas
Umas que nem sei o que são (quem souber deixe nos comentários)
E de excelente qualidade.

Não estou falando apenas de frutas, verduras e legumes, o que é comum em qualquer feira livre brasileira. Estou falando de também de carnes, de tudo quanto é tipo, de porco até tartaruga (para pegar leve!).

Amor, traga um sapo para o jantar!
Lula desidratada e ovo podre vendido na mesma banca que cuecas???
Era do mar, mas não sei o que.
Ok, os camarões estavam lindos mesmo.

Espere ver de tudo um pouco, além de cenas pouco usuais e exóticas (para ser educado!). Além de frutas exóticas que não temos nos mercados brasileiros, espere ver algumas cenas inusitadas como por exemplo a forma como eles vendem carne… exposta e pendurada praticamente na calçada.

Como se não bastasse aquele monte de carne exposta ao relento (refrigeração para que???), quase caí para trás ao ver uma senhora de cócoras na calçada desossando sabe-se lá perna de que em cima de uma taboa de carnes apoiada no meio fio.

Luvas ou roupa branca?
Refrigeração?
Para que se o açougue fica na calçada?

Por mais que em Hong-Kong o lema quanto mais fresco melhor seja seguido à risca, acho que ai já passa da conta.

Quando o peixe não está semi vivo na bancada, 
Está vivo em tanques.

Mas isto faz parte da cultura local, e na minha opinião é uma das coisas que faz de Hong-Kong um lugar fantástico. Lá, de um lado você tem enormes e ultramodernos edifícios, e de outro, cenas como a acima relatada.

O mercado fica nos arredores da Wan Chai Road, entre a Fleming e a Cross Street. Utilize a estação Wan Chai do metrô. Ai por mim, é a mais interessante feira de comida da cidade. Ao menos para ver… Só não confunda com o Wan Chai Market, um mercado coberto que é interessante sim, mas nem de longe tanto quanto a feira de rua.

Antes de viajar fiquei muito empolgado com o que li a respeito de uma rua nos arredores do Openair Market in Wan Chai, a Tai Yuen Street (Toy Street). Para quem viaja com crianças parecia uma excelente pedida uma rua só com lojas vendendo brinquedos, né? #SQN. Apesar da fama de ser um reduto de brinquedos vintage, hoje existe apenas uma loja que de fato vende alguns itens bem interessantes como action figures. Nada mais!

Para não dizer que não achei nada, tinha esta loja bem bacana.

Não mais que duas quadras dali fica o Pak Tai Temple, um dos templos mais importantes de Hong-Kong e um dos dois que recomendo visitar. Erguido em 1863 em homenagem ao deus do mar, é o maior templo taoísta da cidade. Fica na 2 Lung On St, Wan Chai e abre diariamente das 8h00 às 17h00.

Pak Tai Temple. 
Pak Tai Temple.

Se há algo que eu adoro em Hong-Kong são os seus contrastes. De um lado estão os confusos e divertidos street markets e de outro os grandes shoppings. Em uma esquina um prédio antigo ou um templo com séculos de história, e poucas quadras dali, enormes arranha-céus espelhados que refletem o que existe de mais moderno em termos de arquitetura.

Esta diferença pode ser claramente notada ao sair de Wan Chai o bairro ao lado: Admiralty, onde está o moderno coração financeiro de Hong-Kong.

Não sei vocês, mas sou daqueles que mesmo sem nunca ter estudado e portanto me considerando leigo no assunto, adoro arquitetura. Sempre tive admiração por edifícios de design diferente e grandes construções.

Na minha lembrança, um dos primeiros edifícios bacanas que vi na vida foi o Bank of China Building. Trata-se de um edifício icônico e que durante muitos anos foi praticamente um símbolo de Hong-Kong com suas linhas angulares.

Bank of China Building.

Situado bem na região central de Hong-Kong (1 Garden Rd), ele foi desenhado pelo arquiteto chinês radicado nos EUA Ieoh Ming Pei. Construído entre 1985 e 1990 e com 315m de altura (367m se contar a antena) foi durante anos o edifício mais alto de Hong-Kong – hoje é o 4º perdendo para o International Commerce Centre, Two International Finance Centre e Central Plaza.

O que nem todo mundo sabe é que no seu 43º andar existe um salão de onde se tem belas vistas dos arredores – aberto de segunda à sexta das 8h00 às 18h00.

Ali perto, um outro prédio bem diferente é o Lippo Centre, todo espelhado, parece uma partida de Tetris que deu errado. Kkkk.

Lippo Center.

O mais incrível é que em meio a tantos edifícios de aço e vidro espelhado há um pequeno, porém belo oásis de tranquilidade, o Hong-Kong Park. Ok, ele não é tão famoso muito menos tão grande quanto ao Central Park de NY, mas ambos têm a mesma função: ser um refúgio em meio a uma cidade agitada e dominada por arranha-céus.

Hong Kong Park.

Com belos jardins e até mesmo uma cachoeira artificial é o lugar perfeito para descansar as pernas ou uma pausa nas andanças por Hong-Kong.

Dentro do parque, duas atrações interessantes. A primeira é a estufa do jardim botânico que divide-se em zona árida onde o destaque fica por conta da grande variedade de cactos e outras típicas plantas deste clima; e a zona tropical, cheia de plantas nativas de locais como o Sudeste Asiático e até do Brasil!

No jardim botânico, de cactos 
À plantas tropicais.

A outra é o Edward Youde Aviary, um aviário com mais de 600 pássaros. Imperdível para quem viaja com crianças. São duas estruturas diferentes, uma destinada a grandes pássaros típicos da região do Sudeste Asiático, e outra mais interessante ainda, onde os pássaros vivem
soltos em uma enorme redoma.

Um Hornbill típico do Sudeste Asiático (pronto para o carnaval???).
Nem só aves vivem ali.
A parte mais legal do aviário é esta enorme redoma para as aves ficarem soltas.

As crianças adoram.

Tanto o aviário quanto o jardim botânico funcionam diariamente
das 9h00 às 17h00 e a entrada é gratuita. O parque fica na 19
Cotton Tree Dr, Admiralty e abre
diariamente das 6h00 às 23h00.

 

Caminhando-se em direção ao centro, chega-se ao marco central da
cidade, a Statue Square. Esta praça é rodeada por prédios históricos, como por
exemplo a Assembleia Legislativa de Hong Kong (Former Legislative Council
Building) e o Cenotaph, um memorial às vítimas das Guerras Mundiais.

Statue Square.

Ali perto fica um dos mais famosos prédios de Hong-Kong, o HSBC Building. Ele não é alto quanto os demais, mas ficou famoso por ter sido quando da sua construção (1985) o prédio mais caro do mundo. Nada menos que US$ 1 bilhão, um absurdo para a época. O prédio foi desenhado por Norman Foster, e se você puder, vá ao hall principal e aprecie a vista do átrio situado no terceiro andar.

HSBC Building.

Uma curiosidade é que assim como muitas construções, comerciais ou residenciais, o prédio do HSBC tem dois leões na porta. Os chineses acreditam que eles sejam guardiões. Mas os dois leões na porta do prédio do HSBC têm uma história interessante. Eles não só resistiram a um grande tiroteio durante a Segunda Guerra Mundial, como também foram resgatados das mãos dos japoneses que os levaram para Osaka para serem derretidos após a dominação da ilha pelos japoneses. Não é à toa que os locais acreditam que esfregar os focinhos traga boa sorte.

O HSBC Building fica na 1 Queen’s Rd, Central e abre das 9h00 às 16h30 de segunda à quinta e das 9h00 às 12h30 aos sábados. 

Outro importante edifício de Hong-Kong é o Two International Finance Centre, um enorme espigão que com 415m de altura é o mais alto edifício da ilha na atualidade – e o 7° do mundo com 88 andares (hoje o edifício mais alto de Hong-Kong fica em Kowloon). Na verdade, ele é parte de um complexo com um hotel (Four Seasons) e o shopping IFC Mall. Uma curiosidade sobre este prédio é o fato de que ele é um dos poucos no mundo que funciona com elevadores de dois andares – será que para combinar com os bondes e ônibus double deck da cidade???

Two Internacional Finance Centre visto de Kowloon.
Finance Centre.

Uma estátua representando o Tai Chi Chuan.
IFC Mall, um dos shoppings mais legais da cidade.

Mas nem tudo no centro da ilha de Hong-Kong se resume a grandes e modernos edifícios. Prova disto é o Central Police Station Compound, um belo edifício colonial construído entre 1841 e 1919 para servir como sede da polícia local. No futuro, quando terminarem as obras de revitalização ele será um grande complexo de lojas e galerias de arte.

Como esta parte da ilha é bastante íngreme e as construções adjacentes não permitem a construção por exemplo de um elevador, ou vários, eles resolveram instalar uma série de escadas rolantes denominadas Central–Mid-Levels Escalator.

Escada rolante é meio de transporte? Em Hong-Kong sim!!!
Os vários níveis.

Interligando a região da Queen’s Rd Central até a Conduit Rd., elas funcionam em horários alternados: das 6h00 às 10h00 elas descem e sobem das 10h30 às 0h00). É o maior sistema de escadas rolantes do mundo. Bem curioso!

Hong-Kong tem muitos templos interessantes, mas se você tiver tempo de ver apenas um, escolha o Man Mo Temple, um típico templo do século XIX tão cheio de incensos queimando no teto que mais parece uma sala de defumação.

O templo construído entre 1847 e 1862 é dedicado a dois deuses, o deus Man da literatura e Mo, da guerra.

A fumaça dos incensos em espiral iluminada pelo sol dão um ar muito bacana ao templo.
Aproveite para queimar incenso, mas pegue só três.

Uma curiosidade a respeito do templo é que no passado ele também servia como tribunal para a solução de conflitos. Literalmente reza para ganhar o processo!

O Man Mo fica na 124-126 Hollywood Rd, Sheung Wan e abre diariamente das 8h00 às 18h00.

Nem que seja só para dar uma espiada, um lugar que vale a pena visitar é a Cat Street, a rua das lojas de antiguidades de Hong-Kong. Há muita coisa de grande valor ali, mas também muita falsificação e quinquilharia; e saber o que é o que depende de um bom conhecimento. Portanto se quiser investir mesmo em algo de maior valor, vá a uma loja de confiança, como aquelas que têm o selo do departamento de turismo local.

Cat Street.
Sim, tem muita tralha.
Se estiver procurando por aquelas cadeiras típicas, este é o lugar.
Antiguidades só em lojas confiáveis.

Desde a minha primeira visita à cidade sempre pensei que Cat do nome da rua teria algo a ver com gato em inglês. Meio óbvio não? Mas nada em Hong-Kong é obvio… em cantonês, itens roubados são chamados de rat goods, e como no passado muitos itens ali vendidos eram roubados e as pessoas que compram tais itens são chamadas de gatos (cats), a rua ganhou este nome. É como aquele “gato” que o povo faz

As lojas e barracas mais interessantes estão numa das vielas, a Upper Lascar Road. Ela fica entre a Hollywood Road e a Upper Lascar Road, Sheung Wan. Para chegar lá use a MTR Central Station, saída D2. Só sugiro não ir aos domingos como eu, porque o movimento é bem menor.

Desde que conheci Hong-Kong toda vez que passo por uma Chinatown (e não foram poucas como vocês já viram por aqui) sempre me impressiono com duas coisas, as estranhas comidas desidratadas e a quantidade de remédios naturais.

O lugar perfeito para ver de perto muitos dos exóticos itens desidratados que eles consomem é a Dried Seafood Street e a Tonic Food Street. Nos arredores da Des Voeux Road West in Sheung Wan vocês encontrarão uma grande quantidade de lojas que vendem itens deste tipo. Muitos nem dá para identificar o que é!

Em lojas como esta, eles vendem
Cavalos marinhos,
Barbatanas de tubarão,
Lagartos,
E os ninhos de pássaros.

A lista vai de peixes e lulas desidratadas (até aqui ok), até pele de cobra, pepinos do mar, ninhos de pássaros e cavalos marinhos – estes dois últimos acho uma dó! Há também as famosas barbatanas de tubarão – nada ecofriendly.

Estes itens desidratados são colocados em sopas, e como os chineses acreditam que muitos deles têm poderes especiais, a rua também é conhecida como tonic street.

No inverno estes itens são mais comuns e variados, já que os locais buscam comidas mais “substanciosas”.

Na Bonham Strand estão algumas lojas típicas onde são vendidas e preparadas sopas de cobras. Preciso dizer que as serpentes estão ali à mostra? Lembre-se para os chineses, quanto mais vivo, mais fresco. Uma das lojas mais famosas fica no número 127. Eles acreditam que sopa de cobra é revigorante, e quanto mais venenosa, melhor. Para chegar lá, use a MTR Sheung Wan Station saída A2.

Vai uma sopinha de cobra ai?

Quem quiser ver de perto aquelas famosas farmácias chinesas deve ir à Ko Shing Street (Chinese Medicine). Embora exista sim uma crescente demanda por medicamentos industrializados, é forte entre os chineses o uso de medicamentos caseiros ou naturais; afinal estamos falando de um hábito com mais de 5.000 anos.

As ervas são colocadas no balcão
E pesadas num esquema super moderno (#sqn!)

E para fechar o dia, uma das atrações mais famosas de Hong-Kong: o Victoria Peak ou simplesmente The Peak. Guardadas as devidas proporções e diferenças, ele está para Hong-Kong assim como o Corcovado está para o Rio de Janeiro.

De dia 
Ou à noite, a vista é fantástica.

O Victoria Peak é uma grande montanha que praticamente divide a ilha de Hong Kong de norte a sul. Muito bem arborizada, tem sim algumas construções, ou melhor, mansões onde moram muitos dos milionários de Hong Kong.

Os trams partem da estação situada na Lower Albert Road para uma viagem absolutamente vintage de 552m até o Victoria Peak. Se puder, sente-se do lado direito na subida e do esquerdo na volta, pois a vista é melhor. Uma curiosidade a respeito deste funicular construído em 1888 é que por conta da sua inclinação e posição dos bancos dos vagões, os passageiros têm a impressão que os prédios estão tortos. 

Só a subida já seria uma atração.

Preciso dizer que o grande lance ali é a vista? Lá de cima tem-se uma das mais belas vistas de Hong-Kong. Em condições normais é possível avistar os edifícios de Hong-Kong, a movimentada baía e Kowloon, o que já é fantástico. Agora se você der sorte de pegar um dia com clima perfeito, ai sim, será possível avistar até mesmo algumas construções situadas nos New Territories.

Além da vista dali ser linda, é dali que se tem a noção de quanto densamente povoada a ilha de Hong-Kong é. Literalmente um paliteiro.

Dá para acreditar que para o lado oposto à baía é tudo floresta?

Particularmente acho que é uma das atrações imperdíveis de Hong-Kong.

Se você puder, faça o passeio do meio para o final de tarde para apreciar a vista também durante a noite quando a baía e seus prédios ficam iluminados. Infelizmente nesta última viagem peguei um dia mais nublado durante a noite. Confira ai a diferença entre as fotos de 2004 e 2015:

2004
2015.

No topo do The Peak vocês notarão uma construção bem moderna. Trata-se da The Peak Tower que além de lojas e restaurantes, abriga também o Sky Terrace 428, um mirante que oferece uma vista 360 graus de toda a região a 428m acima do nível do mar.

The Peak Tower.
Além das lojas existentes na base da torre, num prédio ao lado fica o The Peak Galleria, outro shopping.

O ingresso do mirante custa adicionais HK$ 48 (mas existe um combo com o bilhete do tram, confira no site oficial) e ele funciona diariamente das 8h00 às 23h00 nos finais de semana e feriados, e a partir das 10h00 durante a semana.

Se você não quiser pagar, basta ir no topo do The Peak Galleria que a vista é bem parecida – só não é 360 graus.

Uma das atrações mais concorridas do The Peak é a filial de Hong Kong do Madame Tussauds. Para quem nunca esteve numa filial do famoso museu de cera, é uma excelente oportunidade de conferir o realismo das estátuas. Para valor dos ingressos e horários, confira o site oficial.

Oportunidade de ver Mr. Lee de perto.

Lá em cima, alguns bons restaurantes, como um nada típico Bubba Gump, e uma filial da sorveteria Haagen-Dazs. 

A estação do Peak Tram fica na região central, praticamente atrás do prédio do Banco da China, na Lower Albert Road. O ingresso custa HK$28/40 só subida e subida+descida e dá para pagar com o Octopus Card, aquele super cartão que falei no post inicial. Tem gente que
prefere ir de ônibus pelo outro lado do pico.

A estação é bem escondida na base de um edifício.
E as filas são enormes, mas compensa demais!

O Peak está aberto diariamente, das 7h00 às 0h00. Não perca!!!

Um vídeo curtinho com algumas das atrações acima:

No próximo post, vamos atravessar a Baía de Hong-Kong e visitar as atrações de Kowloon.

* O Cumbicão viajou à Hong-Kong mediante uma parceria estabelecida com o The Hong Kong Tourism Board (HKTB) / Discover Hong Kong para coletar material para este post. Todas as opiniões e relatos aqui descritos refletem fielmente a experiência durante a viagem,  tendendo à política do blog.

 

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7 comentários

Erik Trovão Diniz 26 de fevereiro de 2016 at 01:24

Voltei semana passada de Hong Kong e adorei a experiência!! Valeu pelas dicas! Foram muito úteis! Meu único problema foi ter ido para a cidade durante o ano novo chinês. Tudo estava mais caro e ainda mais lotado. Não indico a visita à cidade durante esta época, a não ser que não haja outra forma!! De qualquer modo, a cidade é mesmo incrível!

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Bóia 14 de dezembro de 2015 at 14:41

Oi, Diogo. Tudo bem? 🙂

Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

Até mais,
Bóia – Natalie

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Diogo Ávila 14 de dezembro de 2015 at 19:16

Oba!!! Obrigado, é sempre uma honra!

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Mochilando Viajando 13 de dezembro de 2015 at 02:59

Obaaaa!!! Estava esperando ansiosamente por esse post!!!
ME ajudou demais… meu namorado e eu embarcamos em poucos dias… estava com um friozao na barriga que amenizou pra friozinho, ja que suas dicas sao suuuuper ricas em detalhes e dao uma seguranca maior..
Agora aguardo ansiosa pela segunda parte do post… nao demora mto pra postar, please? hahaha
Assim consigo aproveitar mais algumas das suas dicas valiosas…

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Erik Trovão Diniz 12 de dezembro de 2015 at 20:37

Melhor post sobre Hong Kong que encontrei até agora!! Aguardando ansiosamente as dicas sobre Kowloon para terminar meu roteiro!

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Diogo Ávila 13 de dezembro de 2015 at 00:33

Obrigado Erik.
Curta muito a cidade, ela é fantástica!
Boa Viagem.
Ah, se puder, curta a nossa fanpage no Facebook e siga nos no Instagram para saber quando saem os próximos posts.
Abraço!

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Erik Trovão Diniz 13 de dezembro de 2015 at 01:25

Farei isso, Diogo!!! Pode deixar!!

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