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Como é voar no A380 da Emirates São Paulo – Dubai e no Boeing 777 para Maldivas / Ho Chi Minh

Finalmente A380 voando para São Paulo.

Como já adiantei para vocês no post sobre as Maldivas, para esta viagem que também envolveu alguns destinos do Sudeste Asiático que virão na sequência de posts, tivemos novamente a oportunidade de voar com a Emirates. Mais do que voar com uma das empresas que mais admiro, conseguimos voar o trecho São Paulo – Dubai no A380. Neste post então vamos então contar como foi este voo, bem como os voos de Dubai para Malé nas Maldivas e do Vietnã para Dubai.

TRECHO SÃO PAULO – DUBAI NO A380

Foi a nossa terceira experiência com esta aeronave (anteriormente voamos no trecho Dubai-Bangkok e Dubai-Hong-Kong), mas esta vez teve um gosto especial: era em casa! Entre o seu primeiro voo comercial e a entrada em operação no Brasil foram 10 anos de espera para aqueles que, como eu, gostam de aviação.

Mesmo tendo o maior número de aeronaves deste tipo, 100 aeronaves na data deste post e um recente compromisso de aumentar ainda mais a frota, a operação do A380 pela Emirates em Guarulhos esbarrava em uma série de entraves técnicos e comerciais.

A380 da Emirates no GRU Airport. 

Os técnicos envolviam a infraestrutura necessária à operação da aeronave, indo desde a capacidade das esteiras de bagagem até o tamanho do terminal (problemas resolvidos antes da Copa do Mundo); passando pela largura da pista, já que as turbinas do gigante dos ares extrapolavam a sua largura, ficando expostas a um risco maior de detritos serem sugados por ela – este foi o último entrave técnico.

Mas ainda havia um entrave comercial. Haveria demanda suficiente para manter uma operação deste porte e custo? Vejam que até 2016 a Emirates disputava as rotas Brasil-Oriente Médio (e consequentemente conexões para a Ásia) com outras duas empresas também bem conceituadas: a Etihad e a Qatar. Ocorre que a partir de março de 2017 a Etihad deixou de operar no Brasil, fato este que certamente abriu um “gate” de oportunidade para a Emirates trazer finalmente o A380 para o Brasil.

Como sou daqueles que compra a passagem com muita antecedência, na data da emissão dos bilhetes não havia sequer indícios da operação do A380 e a rota São Paulo – Dubai ainda era operada pelo já excelente Boeing 777-300. Tanto que que no momento da compra, o mapa de assentos mostrado era para do 777. Quando anunciada oficialmente a operação usando o A380, corri para ver a reserva e ali já era apresentado o mapa de assentos já aparecia para esta aeronave.

A380 confirmado!

Pronto, era a confirmação de que uma das melhores viagens que já fizemos para a Ásia começaria em grande estilo.

Alguém ai falou voar de A380??? Ebaaaaa!!!

Os voos entre São Paulo e Dubai têm uma frequência diária. Normalmente o voo da ida, EK262 parte de Guarulhos às 1h25 e chega em Dubai às 22h55 (no nosso caso fomos avisados previamente que anteciparia em 1 hora a partida). Na volta, o EK261 parte às 8h00 e chega às 15h55 (no nosso caso estava marcado para 30 minutos mais tarde). Um detalhe: nem sempre é o mesmo A380 que faz esta rota na ida tínhamos um número de inscrição e na volta outro.

O tempo de voo na rota São Paulo – Dubai é de 14h30 horas no A380. Na volta são 14h55 horas. Sim, é longe!

Free shopping de Dubai = perdição!
Tem até sorteio constante de carro de luxo. Sim, é um Jaguar!

Todas as chegadas e partidas de Dubai aqui relatadas foram no incrível Terminal 3 de Dubai, sobre o qual já conversamos neste post, inclusive com dicas de como ir de-para o aeroporto. Vale a pena conferir o post e também o site oficial do aeroporto para se localizar e também conferir as opções do free shopping que é um dos, senão o melhor que já vi em variedade de itens e preços.

Como a nossa conexão para Malé partiria apenas às 9h50 do dia seguinte, tivemos a oportunidade de usufruir gratuitamente do serviço Dubai Connect, do qual falarei em detalhes num outro post. Mas só para adiantar um pouco, na econômica, se sua conexão em Dubai é de mais de 8 horas e menos de 24 horas, a Emirates lhe fornece hospedagem e o visto (este está para ser revogado como já disse aqui). Para a executiva e primeira classe, o limite mínimo cai para 6 horas. E como já disse em um outro post, se a sua conexão é de mais 4 horas, você tem direito a um voucher para refeição no aeroporto de Dubai.

Balcão do Dubai Connect no aeroporto de Dubai.

Na volta, optamos por utilizar o stop-over gratuito oferecido pela Emirates e curtir uns dias em Dubai. Para quem não sabe, o tal stop-over consiste basicamente na possibilidade abrir um trecho da passagem para aproveitar um período maior em uma determinada escala na qual normalmente você só passaria algumas horas.

Com uma quantidade e qualidade de atrações que só aumentam a cada ano em Dubai, a Emirates tem incentivado cada vez mais os seus passageiros a aproveitarem alguns dias na cidade antes de seguirem viagem.

Só fique atento que enquanto não cair a exigência de visto para os Emirados Árabes Unidos (está para cair), o visto no caso de stop-over é por conta do passageiro. Neste post temos o passo a passo para a solicitação do visto de turismo e a atualização quanto ao status da isenção.

A compra dos bilhetes foi feita diretamente no site da Emirates que como já disse em outras oportunidades é bastante intuitivo e sem complicações. Minutos depois dos trâmites de pagamento, estava com os bilhetes na caixa de e-mail.

Imagina a ansiedade da galera!?!?

Algo que infelizmente mudou desde a nossa última experiência com a Emirates foi a cobrança pela escolha do assento antes de aberto o check-in. Se você quiser escolher o seu assento já no momento da compra da passagem, tem que desembolsar uma média de R$ 124 por assento. Eu particularmente critico bastante esta cobrança. Se você está falando de um assento diferenciado, ok. Mas dentro de uma mesma classe (econômica, econômica premium/plus, executiva e primeira) você cobrar qualquer valor adicional sem uma contraprestação me parece injusto. Pensa comigo, 4 voos x 3 passageiros x R$ 124 são nada menos que R$ 1.488 para uma comodidade que uma empresa deste nível (e outras) poderiam oferecer facilmente – vejam se considerarmos um bilhete GRU-DXB-GRU, estas taxas somadas são ½ do valor de um bilhete!!!

Poxa, R$ 124 por assento? Ai não, né!

Se você quiser, dá para escolher o assento gratuitamente no momento em que o check-in eletrônico é aberto – você recebe o aviso por e-mail/SMS. Foi o que fiz, já que tinha receio de termos que viajar separados ou ficar pedindo para as pessoas trocarem na hora (acho super chato, mas às vezes não tem como). No final deu tudo certo.

Embora a Emirates tenha muito bem descrito o plano de assentos das aeronaves no site, o SeatGuru dá algumas dicas extras para te ajudar nesta escolha.

Outro ponto que mudou desde o nosso voo anterior com a Emirates, foi a franquia de bagagem permitida para despacho nos voos Brasil-Dubai (e vice-versa). Antigamente na classe econômica eram permitidos 2 volumes com 32kg cada. Hoje, com as atuais regras o limite é de 2 volumes com 23kg (duas peças de 32kg apenas para a executiva e primeira agora). Não existe cobrança extra por mala nem opção de comprar excesso de bagagem.

Um item que me agrada muito no A380 é o tamanho do bagageiro. Mais alto e fundo que a média.

Seja quanto à quantidade de malas ou peso, se você for realizar algum outro voo interno ou até regional, deverá considerar os limites impostos pela empresa com menor franquia de bagagem. Lembre-se sempre desta regra básica para evitar problemas.

Para bagagem de mão, o limite que era de 7kg na econômica subiu para 10kg, continuando a limitação de apenas um volume.

Se ficar alguma dúvida, sugiro consultar o site da Emirates.

Sugiro que você aproveite o momento da emissão do bilhete (mas pode ser feito depois também via opção gerenciamento de reserva), para escolher a sua refeição. Sem nenhum custo adicional você pode solicitar refeições especiais: para crianças; kosher; halal; vegetariana; baixas calorias; sem glúten e etc.

Aproveite o momento para escolher o tipo de refeição se precisar de algo diferente.

Ainda neste momento você pode escolher onde pontuar suas milhas. A Emirates tem um programa próprio, o Emirates Skywards. Mas verificando os parceiros, achei melhor colocar os pontos destes voos na GOL, no Smiles. Outra boa opção que usei no passado foi pontuar no Victoria TAP da aérea portuguesa. A lista completa de parceiros vocês conferem aqui. Voltando de viagem vi que os pontos foram creditados automaticamente.

O check-in em São Paulo, no Terminal 3, foisuper rápido e eficiente. Praticamente sem filas, mesmo para uma aeronave do  porte do A380.

Check-in em São Paulo super tranquilo e rápido.

Como o voo São Paulo-Dubai-Malé tinha como destino final a capital das Maldivas, as malas foram despachadas para o destino final, ou seja, não pegamos ela em Dubai. Como tínhamos na longa escala em Dubai a opção de utilização do Dubai Connect, o atendente no check-in ofereceu a possibilidade de pegarmos as malas nas esteiras do aeroporto de Dubai. Porém havíamos já preparado as malas de bordo pensando em não pegar as malas despachadas e também não perder tempo com re-despacho delas em Dubai, justamente para poder dormir mais, recusamos a ideia. Mas fica para você esta opção.

Já no trecho de Ho Chi Minh-Dubai-São Paulo, como era um stop-over de alguns dias em Dubai, mesmo sendo uma passagem única, o trâmite é obrigatoriamente pegar as malas normalmente no aeroporto de Dubai.

Ainda sobre o check-in, destaco novamente o fato de que a Emirates mantem em Dubaium balcão preferencial para famílias com crianças. É algo genial. Agilidade para quem tem crianças e normalmente um pouco (ou muito) mais malas, e também para quem não tem crianças, já que a fila “normal” fica desafogada por nós viajantes em família que normalmente levamos mais tempo para fazer o check-in. Todo mundo ganha.

O embarque em Guarulhos é feito nos portões 301 e 302 que ficam bem no começo do Terminal 3. Eu particularmente achava que eles iriam utilizar um dos portões da ponta por conta do espaço. Mas na verdade, a área interna e externa com maior espaço é de fato a designada pelo GRU Airport. Só pelas fotos dá para notar que a quantidade de cadeiras instaladas ali diante destes portões é maior. Interessante notar que, diferentemente de outras aeronaves no GRU Airport, o A380 só encosta mesmo no portão uns 30 minutos antes do embarque, mesmo estando a posição livre o aeroporto mais tranquilo neste horário. Presumo que toda a operação de embarque das malas e abastecimento esteja ocorrendo remotamente em outra posição do pátio.

Embarque diante dos portões 301/302, os com maior espaço no GRU Airport.
Praticamente um exército de comissários (as).

A operação fluiu tão bem que se não fossem as imagens, duvidaria que na outra ponta do finger estava o maior avião do mundo com nada menos que 491 passageiros, 72,7 metros de comprimento e 79,8 metros de envergadura (distância entre as pontas das asas).

Para tanto são utilizados dois fingers (aqueles túneis móveis que ligam o portão de embarque à porta da aeronave), um posicionado mais à frente e outro no meio. Infelizmente a estrutura atual não permite que sejam feitos embarques diretamente no segundo piso destinado às classes executiva e primeira, pelo que os passageiros precisam subir para o segundo andar utilizando uma das duas escadas, uma na dianteira e outra na traseira da aeronave.

Não sei vocês, mas já notaram que o autofalante anunciar “senhores passageiros, dentro de
instantes será iniciado o embarque do voo XXX com destino à sei lá onde, por favor permaneçam sentados até que a zona de embarque indicada no seu cartão seja chamada…
” é a mesma coisa que dizer: “Corre todo mundo junto para o portão de embarque e salve-se quem puder que o avião está partindo agora”? É o estopim para formarem filas (quando não muvucas doidas) sem qualquer motivo. Kkkkkk. Gente, o avião não sai sem levar um passageiro que já está no portão e a comida não vai acabar! Pois é, infelizmente isto não é esquete do Porta dos Fundos, é cena comum nos aeroportos.

A fila ficou tão grande que saiu para fora da área dos portões de embarque (olha lá à esquerda ela indo embora).

Mesmo diante de uma leve muvuca como essa, a organização da equipe de solo prevaleceu com filas muito bem organizadas e o embarque dos quase 500 passageiros fluiu muitíssimo bem. Não mais que 30 minutos todos estavam dentro do avião e as portas fechadas.

Na volta, em Dubai, existem praticamente duas salas de embarque. Uma que é uma sala no piso superior no nível das lojas do free shopping. Quando o embarque é iniciado e é feita a recepção dos bilhetes de embarque e conferência final do passaporte, os passageiros passam para uma enorme sala no andar inferior da qual você já não sai mais (existem banheiros e bebedouros lá sim). Dali, direto para o avião. Acho que o aeroporto já fez isso pensando na quantidade de passageiros e de A380 que tem ali, pois talvez as operações não fossem possíveis sem dividir o embarque nestas duas etapas.

Sala de espera superior.
E a inferior onde o acesso é exclusivo aos passageiros do voo.

O nível do atendimento de bordo da Emirates continua excelente.

As refeições da Emirates continuam em alto nível se comparado com algumas empresas que já tivemos a oportunidade de voar e aqui relatar. Mesmo na econômica há uma quantidade razoável de itens e o preparo tira um pouco daquela coisa de “comida de avião”.

A Emirates segue apresentando à bordo um cardápio com no mínimo 2 refeições, fora a possibilidade de servir-se de petiscos, frutas e bebidas na cozinha a qualquer hora do voo. O que aprendi nesta nova oportunidade é que tempos antes do voo você já consegue ver o menu no site deles no campo de gerenciamento da reserva. Excelente: você já tem uma ideia do que vai ser servido.

Para o voo de São Paulo à Dubai foram servidas as seguintes refeições: mais ou menos 1 hora depois da decolagem serviram um café da manhã (frutas; pão; ovos mexidos com batata e cogumelos ou omelete de cogumelos com salsicha e cogumelos); no meio do voo, para quem estava acordado passaram servindo empanadas e sucos; depois veio o almoço (salada; e de opções frango com molho de tomate, polenta e brócolis; ou strogonoff de carne com batatas e brócolis; e um bolinho de maracujá).

Café da manhã GRU-DXB.
Almoço GRU-DXB.

De Dubai para São Paulo tivemos um café da manhã semelhante ao anterior; almoço cujas opções eram cordeiro com arroz e vegetais, ou frango com arroz e brócolis; e no meio intervalo passaram pizza.

Café da manhã DXB-GRU.
E o almoço DXB-GRU.
Brócolis, arroz e frango.

Em ambos os voos, fora das refeições, lá na cozinha você encontra frutas; sucos e chocolates.

O conforto interno é algo que eu gosto muito no A380. Configurado para 3x4x3 poltronas e um teto bem mais alto que a média das aeronaves, a primeira coisa que você nota ao entrar na aeronave é uma sensação maior de espaço justamente por conta disso.

Interior da classe econômica do A380.

Diversamente das outras duas oportunidades, quando sentamos naqueles assentos com maior espaço para as pernas na galeria, ficamos com as poltronas 70A, 70B e 70C, na lateral da aeronave. Quem gosta de viajar na janela como eu irá notar algo muito bom: a poltrona não é tão perto da parede, que pela curvatura da aeronave melhora bastante a impressão de falta de espaço. Você não fica com aquela sensação de estar espremido entre a janela e o outro passageiro.

Para as penas o espaço não chega a ser o melhor que já tivemos, mas é muito bom se comparado por exemplo com um Airbus A320 que é a aeronave mais comum. Mesmo com 1,83m viajei confortavelmente. Agora a coisa que eu mais gosto no A380 é o tanto que a poltrona reclina (acho que o melhor ângulo do mercado), com a vantagem de que ao reclinar o assento não escorrega para a frente prejudicando o espaço das pernas – coisa comum em muitas aeronaves. Além disso, no encosto de cabeça, aletas ajudam aqueles que esqueceram ou não têm almofadas de pescoço a dormir um pouco melhor.

Assentos da classe econômica do A380.
Bom espaço para as pernas.
A curvatura ajuda a reduzir a sensação de pouco espaço para quem senta na janela.

Ao chegar, em todas poltronas um kit de conforto contendo: travesseiro, cobertor (de excelente tamanho); fones de ouvidos; e aqueles adesivos de “não perturbar”; “me acorde para refeições” e “me acorde para o dutyfree” para você colar na sua poltrona. Uma vez iniciado o voo, os comissários passam aquelas toalhinhas humedecidas e quentes, e também a nécessaire com pasta e escova de dentes, meias, plug para os ouvidos e tapa olhos.

Cobertor, fones e adesivos.
Kit conforto da Emirates.

O legal é que a bolsinha contendo este kit de conforto mudou. Agora são várias cores, uma para cada continente; ficou maior, então dá para você reaproveitar ela para você ter o seu próprio kit para sobreviver a um voo longo; e pelo que me disseram ela é impermeável. Adorei!

O sistema de entretenimento a bordoICE da Emirates segue imbatível com sua tela enorme (achei a do Boeing 777 um pouco maior, vejam o que vocês acham olhando as fotos) e muita coisa interessante para entreter os passageiros durante o voo. São “só” 2.500 opções de coisas para ver, só de filmes são 535!!! É fácil perder mais tempo escolhendo o que assistir do que vendo o filme mesmo.

A tela do A380 de GRU-DXB já era excelente.
Mas acho que a da volta era ainda maior e mais nítida (tinha mais conexões USB também 2).
Com tantas opções só mesmo separando por categorias os filmes.

Quem mesmo assim fizer questão de usar seu celular ou tablet pode contar com a porta USB que permite tanto ver o conteúdo deles nas telas, como também para recarregar os aparelhos.

Há também a possibilidade de usar internet wireless que é oferecida à bordo. Os primeiros 20Mb (pouco é verdade) ou 2 horas (o que acontecer antes) são gratuitos, depois paga-se pelo serviço.

Enfim, no quesito conforto à bordo, a Emirates continua sendo Emirates e justificando seus títulos no World Airline Awards.

Se você tem curiosidade em saber como é o andar de cima da aeronave, com as classes executiva e primeira, confira este post.

No quesito pontualidade, embora tenhamos partido de São Paulo com 15 minutos de atraso, esta diferença foi compensada durante o longo voo, possibilitando a chegada no horário estipulado. Na volta, partimos do portão no horário, mas ficamos uns 20 minutos na pista aguardando liberação pelo pesado tráfego aéreo em Dubai – mas este atraso foi compensado durante o voo.

Já dissemos em um post anterior, quem viaja com crianças tem motivos de sobre a para adorar os voos com a Emirates.

Para quem viaja com crianças acho que continua sendo a melhor empresa aérea.

Apesar da possibilidade de levar o carrinho de bebê até o portão de embarque, quando o voo é de-para Dubai, gosto de despachar ele e, lá no Aeroporto de Dubai pegar um dos carrinhos que são oferecidos gratuitamente pela Emirates. Com isso não preciso ficar esperando o carrinho na porta da aeronave ao chegar. Optando por despachar seu carrinho no check-in ou no finger, não deixe de solicitar o saco para proteger. Ah se todas as empresas fizessem isso…

Se você viaja com crianças não pode deixar de pedir a refeição para crianças ou para bebês, conforme o caso. Esqueceu de fazer isso no momento do check-in? Pode fazer a qualquer momento no site da Emirates na parte de administração da reserva. Depois a bandeja vem com o nome da criança e o assento.

Sempre acho que vale muito a pena solicitar este tipo de refeição para crianças. Primeiro porque ela é excelente e muito bem servida. Tanto que invariavelmente o Cumbiquinho não conseguia comer tudo. Na ida, o café dele tinha frutas, iogurtes, barrinha, pão, muffin, chocolate e um omelete. No meio do voo passaram servindo um lanche kids com lanche, chocolate e suco. Na volta o café da manhã tinha omelete com queijo, batata, salada de espinafre, salsicha; manteiga; muffin; frutas; leite; um snack de morango; Nutella; e (ufa!) cookie de chocolate – é café colonial??? E no almoço macarrão com queijo azul.

Olha o capricho do bolinho e pasta.
Na caixinha de guloseimas, mais uma escova de dentes. Adorei!!!
Macarrão com queijo azul. Queria eu!!!

O segundo motivo é que a Emirates tem, assim como algumas outras empresas, uma política de entregar antes as refeições kids. Parece bobagem, mas quem viaja com crianças sabe o quanto é melhor ter a refeição para crianças antes de chegar a refeição dos adultos. Você ajuda a criança a comer e depois come sossegado. Algo simples e sem custo algum que muitas empresas não fazem.

A Emirates oferece fones de ouvido especiais (menores) para que as crianças possam curtir ao máximo as muitas e boas opções para as crianças no sistema de entretenimento. São vários jogos e filmes para entreter os pequenos durante as intermináveis horas de voos. E para melhorar, os títulos para crianças são dublados em português.

Muitos desenhos, joguinhos e até atividades de colorir no ICE.
Desta vez o Cumbiquinho nem precisou de fones menores, os de adulto têm excelente ajuste. A pessoa nem pisca!

São também fornecidos uns brindes bem legais para as crianças. Sempre tem livrinhos com atividades e lápis de cor para as crianças terem algo para fazer fora dos eletrônicos.

Se na nossa experiência anterior foram distribuídos monstrinhos de pelúcia com a cobertinha de bordo, a coleção agora vigente é de animais de pelúcia que na verdade são mochilas com a cobertinha dentro.

Bichinho / mochila com coberta dentro.

Mas foi a outra opção que fez mais sucesso com o pequeno: um pequeno elefante de pelúcia que virou o xodó do Cumbiquinho durante e depois da viagem, virando uma espécie de companheiro de viagem dele. Eu particularmente fiquei maluco com a marmita térmica, garrafinha e livros de comida ao redor do mundo feitos em parceria com ninguém menos que o Lonely Planet e distribuídos aos pequenos viajantes.

Apresento-lhes o trombinha!
Marmita Lonely Planet / Emirates.
Recheada de coisas legais!!!

Se estiver viajando com crianças pelo Terminal 3 do Aeroporto de Dubai, procure pela área kids, uma ótima forma de gastar um pouco da energia antes do voo.

Cumbiquinho aproveitando a área kids do Terminal 3.

Aproveite para conferir as nossas dicas para quem viaja com crianças!!!

TRECHO DUBAI – MALÉ E HO CHI MINH – DUBAI NO BOEING 777-300ER

Boeing 777-300ER da Emirates em Ho Chi Minh (Vietnã).

Já para os trechos Dubai – Malé (Maldivas) e Ho Chi Minh (Vietnã) – Dubai a aeronave utilizada foi o Boeing 777-300ER, o mesmo tipo de aeronave que a Emirates usava na rota São Paulo – Dubai. A aeronave tem capacidade para 354 passageiros; três classes (8 na primeira / suíte; 42 na executiva; e 304 na econômica); e configurado na econômica para fileiras com 3-4-3 assentos.

Em ambos os voos estado de conservação da aeronave era perfeito. Especificamente no voo Dubai-Malé, arrisco até a dizer que a aeronave era nova, melhor ainda que os Boeing 777-300ER que eram usados na rota para São Paulo.

Interior do 777-300ER de Ho Chi Minh para Dubai.
Boeing 777-300ER DXB-MLE configurado para 3x4x4 poltronas na econômica.
Muito bem conservado e limpo.

Duração dos voos. Se comparado com a rota São Paulo-Dubai, foram viagens curtas. O voo de Dubai para Malé partiu às 9h50 e chegou em Malé às 15h05 depois de 4h15 voadas (este voo segue depois direto para Colombo no SriLanka). Já na viagem de Ho Chi Minh para Dubai, o voo partiu às 0h35 e chegou aos Emirados Árabes às 4h30, com 6h55 de voo.

Umas 4 horas depois de partir, começamos a avistar os atóis das Maldivas.
Aquela hora em que você nem quer olhar mais para a tela tamanha a aflição de pousar na curta pista de Malé.

O único ponto ruim é que o embarque do voo de Dubai para Malé foi feito remoto (aqueles onde você pega um ônibus até a porta da aeronave). Isto é São Paulo já não é legal especialmente para quem tem crianças, imagina no calor de mais de 45ºC de Dubai?!?! Foi a primeira vez que vimos isso lá e não me pareceu ser comum.

Embarque remoto em Dubai para as Maldivas.

O sistema de entretenimento é o mesmo ICE (a Emirates não faz distinção de nível de conforto nas suas rotas, coisa que muita empresa faz!), porém achei que a tela é ainda maior que a do A380, pois ocupa praticamente toda a largura da poltrona à frente. Confira ai na foto.

Talvez maior até que a tela do meu notebook. 🙂

O serviço de bordo foi exatamente no mesmo nível que o voo anterior, já que a Emirates tem um padrão bem homogêneo.

No voo para Malé a refeição foi um almoço cujas opções eram arroz, frango provençal e vegetais ou um peixe com curry do SriLanka, arroz e feijão (esse dispensei por ser mais exótico). Infelizmente não tenho como sequer falar da refeição do voo de Ho Chi Minh para Dubai porque tendo muito o que aproveitar já na chegada à Dubai que foi na madrugada, preferimos literalmente apagar durante o voo inteiro.

Frango Provençal
Peixe no Curry.
Adorei estas sementinhas digestivas que eles estão servindo em todos os voos.

Achei o espaço para as pernas razoável. Só a inclinação da poltrona é que achei realmente inferior à do A380. É o tipo de coisa que você só nota quando sai de uma aeronave e entra na sequência em outra.

Para vocês terem uma ideia do espaço para as pernas.

Mais uma vez, no quesito de pontualidade, os voos chegaram nos horários previstos inicialmente.

As frequências para estes voos são diárias, então você não encontrará dificuldades em selecionar um voo que encaixe no seu roteiro. Na época da nossa viagem, no caso de Malé há inclusive mais de um voo por dia, vale atualizar a informação.

Com mais estes quatro voos com a Emirates, chegamos ao total de 12 voos com a empresa e posso categoricamente firmar que dentre as experiências que tivemos até hoje (166 voos com 53 empresas diferentes), a Emirates continua sendo a melhor. Mal posso esperar pelos próximos! Quando é mesmo a próxima viagem para Ásia???

Falta muito para voltarmos para a Ásia???

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