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Onde e O que comer (e beber) em Cancun / Playa del Carmen?

Nachos no Tacos Rigo.

Unindo elementos da cozinha espanhola e dos povos indígenas nativos, a culinária mexicana deu ao mundo pratos que extrapolaram as suas fronteiras, como nachos, tacos, e burritos; para ficar apenas nos mais conhecidos. Vai por mim, comer no México é parte da experiência de viagem.

Os pratos locais são essencialmente à base de milho, feijão, carnes, e sim, uma boa dose de pimenta do tipo chilli. Algumas são insanamente quentes e, ao menos que você goste muito de pimenta, peça low ou no spice.

Pimenta é tão presente na mesa mexicana que até cerveja com pimenta eles bebem. É a Michelada um drinque à base de cerveja com pimenta (molho inglês, sal e suco de limão).

A variedade de pratos locais é bem grande, e certamente você encontrará algo para comer que lhe agradará durante a sua viagem ao México.

Praticamente todas as redes de restaurantes e fast food dos EUA tem lá, mas para isso você não precisa viajar, né?

Um dos meus pratos favoritos são os tacos: aquelas tortilhas de milho, normalmente feitas na hora, com recheios variados. Um dos mais comuns é o “al pastor” – feito com pernil de porco, como aquele espeto giratório. Lembram do giros grego? Mas também não dispenso os burritos que são aqueles enrolados de carne, feijão e molho – e olha que nem sou fã de feijão!!!

Isto para não falar no guacamole que, para quem não sabe, é abacate amassado com tomate, cebola e tempero. Hummm. Não volte do México sem comer isso!

Um prato bem comum lá é também a torta ahogada, um sanduiche de pão francês recheado com carne e cebola roxa, tudo com um molho de tomate jogado por cima.

Se não bastasse isso, ainda tem ceviche (ou cebiche se preferir). Fala se não é uma perdição???

Tem até ceviche.

Na cozinha alguns termos úteis: mole é molho – quase sempre e a variedade é enorme. Chipotle é o nome de uma das mais saborosas e fortes (mas não a mais de todas) as pimentas mexicanas – se o prato tiver o nome já sabe, lá vem pimenta.

Ok, mas onde comer tudo isso de forma bem típica, e fora do roteiro turístico? Tipo onde os locais comem? Vamos então a algumas opções de lugares bacanas para comer que conhecemos durante a nossa viagem ao México.

Depois de estudarmos algumas opções, escolhemos o Tacos Rigo (v Palenque y Playas Sm 30 N° 50).

Tacos Rigo.
Tacos al Pastor.
Tacos Rigo.

Tacos a partir de MXP 15. Diariamente das 11h00 às 23h30.

O lugar é simplesmente pitoresco com um monte de grafites de personagens de desenhos nas paredes, e bem simples também. Porém a comida é deliciosa e também bem barato.

Outras opções interessantes são o La Parrilla, uma rede de restaurantes tradicional na Riviera Maia – dizem que além dos nachos, o guacamole é imperdível. Existem uma unidade em Cancun: Avenida Yaxchilán Núm. 51, Centro; e outra em Playa del Carmen: Quinta avenida y calle 8 norte. Ambos têm shows de Mariachi a partir das 20h00.

Na Quinta Avenida de Playa del Carmen você também encontra excelentes opções de restaurantes.
Um deles é o Mi Pueblo.

Sugiro também o Sufin Burrito, que funciona 24 horas e tem um excelente custo benefício. Uma vantagem é que você pode montar seu próprio burrito e tacos escolhendo o recheio. Fica na Kukulcan Blvd. Km 9.5, Cancún.

Além de pratos típicos como, nachos, tacos, burritos e etc., devemos aos mexicanos algo que praticamente o mundo inteiro consome e adora. Chocolate! Sim, o cacau não só é originário do México como também foi apresentado aos europeus pelos maias.

Outro item típico são os churros. Quem não lembra do Chaves nesta hora???

Mas não pensem vocês que os maias faziam chocolate não. No período pré-colonial, os nativos bebiam uma espécie de chá à base de cacau, o que lhes garantia disposição e energia. Somente muitos anos depois de chegar à Europa é que o cacau foi processado e tornou-se o nosso amado chocolate.

Também não dá para passar pelo México sem tomar ao menos uma, duas, três… doses de tequila, uma das mais famosas bebidas típicas do mundo. Só não confunda a tequila com o mezcal, pois embora ambos sejam feitos a partir do agave azul, um tipo especial de cacto, a tequila é destilada mais de uma vez (às vezes até três) enquanto que o mezcal é destilado apenas uma vez. Por isso que ele é chamado também de tequila dos ogros.

Jose Cuervo.
E Herradura são as duas marcas mais conhecidas.

Alguns fabricantes do mezcal costumam colocar uma larva na garrafa – dizem que de borboleta (???). Reza a lenda que quem toma a última dose também tem que comer a larva (ixiii). O teor alcoólico do mezcal é de 40%, o que faz jus ao ditado local que diz “Para todo mal, mezcal; y para todo bien, también“.

Mezcal.
O último trago fica com a larva!

Mas voltando à tequila. A bebida é tão típica do México que assim como os franceses fizeram com a champagne, eles querem a exclusividade do nome de forma a proibir a fabricação dela fora do México.

Justíssimo!

Existem 5 tipos de tequila que variam conforme o tipo de maturação:

– Blanco ou Plata: engarrafada até 2 meses de maturação em barris de aço inoxidável ou carvalho neutro;

– Oro: uma mistura de Blanco e Reposado; 

– Reposado: engarrafada após 2 meses, mas menos de um ano de maturação em barris de carvalho;

– Añejo: envelhecido entre 1 ano e 3 anos em barris de carvalho;

– Extra Añejo: envelhecido mais de menos três anos.

Não tem como deixar de trazer umas garrafas para casa como souvenir. Eu particularmente achei os preços na cidade equivalentes àqueles encontrados no free shopping do aeroporto de Cancún.

Quem gosta de cerveja, especialmente as mais leves irá adorar as marcas locais como Corona ou Tecate. Eu particularmente acho que para o clima quente local, na praia, a Corona era bem melhor.

Corona, perfeita para o calor da Riviera Maia.

Enfim, em Cancún, opção de coisa boa para comer e beber é o que não falta.

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