O que fazer ou não numa viagem depende sempre muito do gosto de cada um. Mas se me pedissem para montar um roteiro de viagem pela Suíça, eu jamais deixaria de incluir ao menos um vilarejo daqueles típicos dos Alpes, como por exemplo…. Zermatt.
Por mais clichê que possa ser e salvo exceções, quem viaja para um determinado destino quer ver aquilo que há de mais típico. Afinal, viajar é isto!
E na minha opinião, uma viagem para lá não está completa sem que se visite uma daquelas charmosas e tranquilas cidades encravadas no meio dos Alpes e que de tão pequenas parecem mais vilarejos.
A Suíça tem muitos destes vilarejos bucólicos, com chalés nas montanhas, vaquinhas pastando tranquilamente, restaurantes charmosos e lojinhas interessantes. Típico cenário onde a vida passa de forma tranquila e aparentemente sem grandes preocupações.
Depois pesquisar sobre algumas opções de destino neste estilo, topei com um lugar que foi literalmente paixão à primeira vista: Zermatt.
Sabe aquela coisa de você olhar algumas fotos e encanar: “eu preciso conhecer este lugar”? Foi assim, ainda de longe que comecei a me encantar por esta pequena cidade com pouco menos de 6 mil habitantes no sul do país, bem no meio dos Alpes.
Mesmo não sendo lá tão conhecida da maioria dos turistas brasileiros (não topamos com nenhum por lá!), a cidade é uma dos destinos turísticos mais conhecidos e famosos da Suíça.
Zermatt começou como um simples vilarejo de pastores passou a ser famosa com o começo das viagens em massa à Suíça, justamente por conta de suas belezas naturais. Nas últimas décadas, como se não bastasse o atrativo aos olhos, Zermatt passou a receber um número cada vez maior de turistas por conta dos esportes de neve. Zermatt é um dos melhores lugares para esquiar na Suíça.
Mas o que tem para ver em Zermatt?
A cidade é relativamente pequena, e as principais atrações estão a uma curta caminhada. Só para dar uma ideia, toda a região central pode ser conhecida em apenas meio período e a pé mesmo. Basicamente existe uma rua principal que parte da estação de trem, e adivinhem … chama-se Bahnhofstrasse (rua da estação) e da qual partem pequenas vielas.
Sugiro que você comece a explorar Zermatt justamente a partir de uma caminhada pela Bahnhofstrasse. Aprecie a arquitetura local e talvez chegue à mesma conclusão que cheguei. De que de fato, muito bem guardadas as devidas proporções, Campos do Jordão merece o título de Suíça Brasileira.
Andando pela cidade, algo que chama muito a atenção é a quantidade de flores nas sacadas. Notem, não existe nem mesmo uma sacada sem flores. A explicação para isto está no fato de que existe uma lei local que obriga todos os proprietários de prédios com sacadas, a colocar flores nas floreiras.
A grande maioria dos hotéis, restaurantes e lojas estão nesta região central.
Na Bahnhofstrasse vocês encontrarão muitas lojas interessantes, desde souvenires até roupas de grife. Claro que como estamos em um local para lá de propício para esquiar no inverno ou fazer trilhas e escaladas no verão, existem muitas lojas especializadas.
Eu particularmente, mesmo sem esquiar, fiquei babando em algumas delas pela quantidade de jaquetas impermeáveis, mochilas top e muito mais.
Pena que os preços eram padrão $uiça!
Durante o verão, a principal atividade por ali é realizar caminhadas pelas trilhas de montanhas que circundam a cidade. Excelente opção para quem tiver fôlego.
Mas e esquiar? Mesmo no verão (certamente ainda mais no inverno!) Zermatt oferece a possibilidade de praticar esportes de inverno nas pistas situadas no alto das montanhas. Quem pretende esquiar, deve procurar o Alpine Center; na Bahnhofstrasse 58, diariamente das 9h00 às 19h00, para adquirir os passes de ski e obter informações sobre quais as pistas disponíveis.
Fiquei imaginando como a cidade fica no inverno. Certamente com um charme bem diferente e lotada de esquiadores.
Uma das atrações mais pitorescas e charmosas de Zermatt são as construções da Hinterdorf.
Numa travessa (Hinterdorfstrasse) da Bahnhofstrasse, vocês encontrarão construções (estábulos, lojas e casas) erguidas entre os séculos 16 e 18.
Em perfeito estado de conservação, elas são o retrato fiel de como era a vida em Zermatt naquela época. Literalmente uma viagem no tempo.
Notem que entre o primeiro andar das construções (normalmente utilizado para armazém ou estábulo) e o segundo, há um grande vão. Ali eles armazenavam a lenha para ser consumida durante o rigoroso inverno dos Alpes.
Ainda na cidade, passe pela pequena igreja de São Maurício (Pfarrkirche), que fica na Bahnhofstrasse, na ponta oposta da estação.
Com um interior despojado, as atenções se voltam para a modernosa pintura no seu teto.
Do lado de fora da igreja, não deixe também de conferir os dois cemitérios ali existentes.
O que fica atrás da igreja, conhecido como Mountaineers’ Cemetery, é dedicado àqueles que morreram nas escaladas. Aliás ali estão enterradas algumas das vítimas da primeira subida.
Do outro lado da rua, quase às margens do Rio Vispa que corta a cidade, está o outro, que é dedicado à população em geral.
Ainda que o passeio até lá já compense pelo charme do vilarejo, a maior atração da cidade está a alguns quilômetros de distância, mas bem perto dos olhos dos visitantes. Estou falando do Matterhorn, a mais importante montanha “da” Suíça.
As aspas se justificam porque geograficamente ele fica na Itália, onde é conhecido como Monte Cervino. Ah! As minhas bizavós italianas que me perdoem, mas para mim, ele “fica” na Suíça sim!
Ora se geograficamente ele fica na Itália, foram os suíços que fizeram a fama do Matterhorn. Duvida? É só perguntar para qualquer amante de chocolates. Muito provavelmente eles lembrarão do formato dele numa caixinha dourada (que atualmente pode ser preta ou branca também!)… Embora exista certa controvérsia, reza a lenda que este importante pico foi a inspiração que levou à criação, em 1908, do famoso chocolate suiço Toblerone.
Com 4.478 metros de altura foi o último pico dos Alpes a ser vencido pelos alpinistas em 1865.
Se você não conseguir tirar os olhos daquela bela montanha triangular, como se estivesse hipnotizado. Relaxe, esta é uma “doença” comum a todos os que visitam a região! E não tem cura.
É verdade que nem sempre ele está visível a partir da cidade. Já li muitos relatos de gente que foi para lá e simplesmente não conseguiu vê-lo por conta do tempo nublado. Nós mesmos, depois de dois dias de “azar climático”, só fomos presenteados nos 45 do segundo tempo.
Antes de seguir em qualquer passeio que te leve mais perto do Matterhorn, sugiro uma visita ao Matterhorn Museum onde você pode conhecer um pouco mais a respeito da famosa montanha.
O pequeno museu na praça da igreja de Zermatt é literalmente uma imersão ao passado e de chato não tem nada. Com um layout que faz você se sentir em pleno século XIX, eles fizeram uma representação perfeita do que seria a cidade à época, com direito a casas típicas e utensílios variados. Da iluminação ao som ambiente, tudo foi pensado.
O principal foco do museu é contar as histórias por traz das escaladas ao Matterhorn.
Claro que o destaque maior, fica para a primeira escalada realizada em 1865 pelo explorador inglês Edward Whymper e sua equipe de 6 pessoas: Michel Croz de Chamonix, Peter e Peter Taugwalder (pai e filho de Zermatt) e Reverendo Charles Hudson, Lord Francis Douglas e Douglas Robert Hadow, estes últimos ingleses.
No verão daquele ano, mais precisamente em 14 de julho, eles seguiram pela rota Hörnli até o cume do Matterhorn. Dizem que eles ficaram relativamente surpresos com a facilidade com a qual chegaram ao cume, pois estavam esperando dificuldades ainda maiores.
Coitados, mal sabiam o que a volta lhes reservava.
Na volta, eles desceram amarrados em uma única corda; num certo ponto, Hadow escorregou, arrastando consigo mais de 1.200m abaixo outros três membros da equipe, Croz, Hudson e Douglas que estavam mais próximos a ele na corda.
Sobreviveram apenas os Taugwalder e Edward Whymper.
Os corpos de três dos quatro membros foram resgatados dias depois, mas o corpo de Lord Francis Douglas jamais foi encontrado.
O triste evento é rondado por algumas controvérsias que vão da alegação de que a corda seria fraca demais, e talvez a pior dentre as que eles dispunham; até a alegação mais infame de que para se salvarem, no desespero, os três sobreviventes teriam cortado a corda pois não daria para suportar o peso dos demais.
Foi na base da tragédia que o Matterhorn fez a sua fama.
Como se não bastasse a notícia da tragédia, o que geralmente dá mais publicidade para as coisas; com a morte de Lord Francis Douglas, a rainha Victória que reinava a Inglaterra à época tentou proibir as escaladas ao Zermatt. Pois é, a rainha da Inglaterra intervindo em território alheio.
Pronto, era a publicidade que faltava à fama de Zermatt. Tanto a notícia quanto a pretensa proibição bastou para aguçar o ímpeto dos de vários aventureiros que passaram a desembarcar por lá, dando origem ao turismo de aventura na cidade. God Save the Queen!!!
Nas salas do museu vocês encontrarão muitos dos equipamentos utilizados na época. Olhando bem, acho que mal dá para chamar aquilo de equipamentos. Acho que eu não subiria sequer numa árvore com aquilo que eles tinham. Eles foram muito corajosos.
Dentre os principais itens expostos, está a famosa corda que vitimou os 4 membros da equipe de Whymper.
Mesmo estando longe de ser a minha praia, aprendi que não é necessário ser lá um mega escalador para encarar uma subida ao Matterhorn, aliás mais de 3.000 pessoas ao ano vencem seus mais de 4 mil metros.
Basta contratar um guia local, provar que você tem experiência prévia no assunto e um bom preparo físico. Quer ver como é uma subida? Dê uma olhada neste belo vídeo feito por um guia local. Me faltou o chão só de olhar, mas é lindo.
Ah, pode ser um “detalhe”… mas o Matterhorn vence no pior sentido possível, 12 escaladores ao ano. #ToFora!
O museu fica na Kirchplatz, o ingresso custa Sfr10 (gratuito com o Swiss Pass) e está aberto diariamente das 11h00 às 18h00. Vá!
Para este ano de 2015, são esperadas vários eventos celebrando os 150 anos desta primeira escalada. Portanto quem visitar a cidade este ano verá muita coisa interessante.
Numa destas ações a Mammut, uma conceituada empresa de artigos esportivos / aventura, este incrível vídeo em homenagem aos alpinistas.
Embora seja sim possível avistar o Matterhorn de vários lugares em Zermatt, o vilarejo é ponto de partida para vários passeios que possibilitam ver um pouco mais de perto dele.
Nós havíamos já descartado realizar um passeio deste tipo. Primeiro porque iriamos visitar outra famosa montanha na Suíça, a Jungfrau, e segundo porque estes passeios são relativamente caros. Não daria para fazer todos!
Mas sabe quando a montanha literalmente te chama? No nosso último dia na cidade acordamos cedo e da janela do nosso quarto tive a vista que tanto ansiava por ver. O Matterhorn ali, contrastando com um céu azul de matar.
Ai não resistimos e seguimos a recomendação do pessoal do hotel: aproveitar o dia lindo para uma subida pela Gornergratbahn, a mais alta ferrovia da Europa. De tão inclinado que é o caminho, o trilho é do tipo cremalheira (dentada).
Uns 35/45 minutos após embarcar na estação, chega-se à pequena estação de Gornergratbahn.
Descer do trem e ficar embasbacado com a vista é inevitável. Não estranhe se você ficar ali congelado por alguns segundos… tanto pelo frio quanto pela paisagem.
Debruce no peitoril e observe com calma todos os detalhes da incrível paisagem.
Vou deixar as fotos falarem por si mesmas:
Numa espécie de vale, que na verdade é um glaciar (Gornergletscher) que divide Gornergrat da cadeia de montanhas que está do outro lado fica a Itália.
Se você olhar mais atentamente no meio do gelo, à meia altura do Monte Rosa (4634m), encontrará uma espécie de cubo com arquitetura bem moderna. É a Monte Rosa Hut, uma cabana construída em 2009 para servir de abrigo e ao mesmo ponto de partida para a escalada ou caminhadas pelos picos e geleiras da região.
Praticamente um hotel de esquimó, já que fica rodeada de gelo a maior parte do ano e para chegar lá só caminhando 3 horas a partir de Gornergrat atravessando o glaciar. #quefria!!!
O pior é que ela foi construída no mesmo local em que já havia uma cabana desde 1895. Imagina as condições naqueles tempos???
Mas voltando aos locais acessíveis às “pessoas comuns” como nós…
Mesmo acima dos 3.000m, a infraestrutura é fantástica. Padrão Suíça!!!
Lá no topo, como vocês podem ver, há um observatório. Fico imaginando o quanto é estrelado o céu em noites sem nuvens.
Ali também há um pequeno shopping com vários artigos tipicamente suíços, como chocolates, canivetes e etc; além de dois restaurantes e um hotel, o e Kulm Hotel que aos 3,120m de altura não duvidaria se me dissessem que é o hotel mais alto do mundo.
Há ainda uma pequena capela, chamada Bernhard von Aosta.
Algo muito bacana que fizemos lá foi tirar a foto com um São Bernardo com o Matterhorn ao fundo. Nada mais típico!
O acesso à tudo isso é mais que perfeito. Rampas e elevadores facilitam muito a visitação tanto para quem está com carrinho de bebê quanto aos cadeirantes.
Como se a vista diante da estação não bastasse, suba mais um pouco para acessar um segundo mirante. Contornando por fora o restaurante, bem diante da porta do Kulm Hotel,há um caminho curto e bem indicado que leva à Aussichtsplattform que sobe mais uns 30m e de onde se tem uma vista 360 graus incrível da região.
Na volta, sugiro uma parada na estação Rotenboden e uma caminhada até o lago Riffelsee. Os 10 minutos de trilha são muito bem recompensados com belas vistas do lago com o Matterhorn ao fundo.
Com um pouco mais de sorte (e talento!), pegaria uma foto de cartão postal dali.
Os bilhetes custam CHF 84 para ida e volta (1/2 com o SwissPass) e os trens partem a cada hora entre 7h00 e 17h15 no inverno; e no verão das 7h00 às 22h00 de uma estação praticamente em frente à estação de trens de Zermatt da SBB.
Algumas dicas importantes. Recomendo que, na subida, você se sente do lado direito do trem (lugares não são reservados), pois a vista é simplesmente fantástica como vocês conferem no vídeo abaixo.
Os tíquetes permitem descer e subir em qualquer parte do trajeto.
Uma dica que dão aos madrugadores é fazer o passeio mais cedo, por volta das 5hs da manhã para ver o nascer do Sol. O mesmo vale para o final de tarde.
Por mais quente que esteja em Zermatt, vai por mim, acima dos 3.000m faz frio, muito frio! Nos hotéis existe um canal que mostra o tempo todo a previsão. Só vale a pena ir se o tempo estiver bom.
Fora este, existem outros dois passeios (que não fizemos) e que te levam mais perto do Matterhorn: o Matterhorn Glacier Paradise e o Rothorn.
O primeiro deles, é o Matterhorn Glacier Paradise, um cable-car, ou melhor o cable-car mais alto da Europa, com 3.883m de altura. Da sua plataforma dá para se de 14 glaciares e 38 picos de montanhas, a maior parte destes com mais de 4.000m. Além da imperdível plataforma de observação, vale conferir o Glacier Palace, que como o próprio nome diz, é um palácio de gelo com algumas esculturas e um escorregador de… gelo é claro!
Funciona no verão das 7h00 às 16h20, e no inverno das 8h00 às 15h35, o valor da passagem é CHF 64 (também com 50% com o Swiss Pass) + CHF 8 pelo Glacier Paradise – à tarde é um pouco mais caro por conta do pôr do Sol.
Já Rothorn você é preciso pegar um funicular e dois cable-cars e o trajeto começa na estação que fica uns 5 minutos da Bahnhofstrasse. Como em outros tantos passeios do tipo, você compra o bilhete conforme a estação que pretende descer: Sunnegga (2.288m), Blauherd (2.588m) e Rothorn Paradise (3.103m).
Quem quiser fazer os três passeios, compensa adquirir o Peak Pass que dá um belo desconto.
Por estar já situada numa altitude mais elevada e ainda por cima num vale rodeado por montanhas nevadas o ano todo, mesmo no verão as temperaturas em Zermatt não são lá tão quentes quanto no restante do país. Confira ai as médias:
Mês | Jan | Feb | Mar | Apr | May | Jun | Jul | Aug | Sep | Oct | Nov | Dec |
Máx | 0.2 | 1.3 | 3.7 | 7.3 | 12.1 | 15.6 | 18.9 | 17.9 | 15.4 | 11.2 | 4.6 | 1.1 |
Méd | −4.8 | −4 | −1.5 | 2 | 6.7 | 10 | 12.5 | 11.7 | 9 | 4.8 | −0.8 | −3.8 |
Mín | −9.4 | −8.8 | −6.5 | −3.2 | 1.6 | 4.6 | 6.6 | 5.7 | 3.9 | 0.7 | −4 | −8.8 |
Chuva | 43 | 46 | 49 | 50 | 61 | 56 | 47 | 60 | 41 | 55 | 55 | 49 |
O sempre útil posto de informações turísticas fica na Bahnhofplatz 5 e funciona das 8h30 às 18h00. O atendimento é excelente e tem muita informação.
Onde ficar em Zermatt? Nós optamos pelo Hotel Bristol Zermatt, um delicioso hotel familiar cujo review completo vocês conferem aqui.
Para chegar lá, recomendo vir de trem a partir de outra cidade. Se for pelo Glacier Express então, melhor ainda! A incrível jornada de 7 horas no mítico trem panorâmico não poderia ter um destino, ou começo, melhor do que Zermatt.
Para quem estiver viajando de carro pela Suíça a chegada à Zermatt também será de trem. Calma, explico.
Um dos fatos curiosos a respeito de Zermatt é que nela simplesmente não circulam carros. Tudo é feito por meio de pequenos carros elétricos que funcionam como táxis. Alguns hotéis têm seus próprios carros elétricos ou, os mais chiques, carruagens.
Mas e daí, e quem estiver de carro? Simples, para-se num bolsão situado antes da entrada do vale no qual Zermatt está e de lá segue-se num destes táxis elétricos. Uma alternativa mais em conta é o Zermatt Shuttle (CHF 7,80) que em 12 minutos e com partidas a cada 20 minutos das 6h00 às 21h30 faz o trajeto até a cidade propriamente dita.
Um pequeno alerta. Como estes veículos elétricos são absolutamente silenciosos, fique atento ao atravessar as ruas. Você simplesmente não os percebe e quando vai ver já está quase sendo atropelado por um.
Onde ficar? Conto a minha sugestão é o Bristol, um hotel com um super custo-beneficio.
Depois de tudo isso fiquei com a certeza de que Zermatt superou as expectativas e foi um dos pontos altos na nossa viagem para a Suíça. Recomendo, e muito!
E ai? Gostou? Então não deixe de colocar Zermatt no seu roteiro para a Suíça.
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Veja os comentários
Boa tarde, Diogo, tenho uma dúvida, tenho tres dias na Suiça, não sei se durmo os tres em Interlaken e faço bate volta até Zermatt ou se dedico uma noite pra Zermatt, o que voce acha?
Oi Atena, sou suspeito porque amei Zermatt! Mas tentando ser racional, acho que vale passar a noite lá até mesmo para que você tenha uma opção se dia se o tempo ficar ruim em algum dia. Abraço.
Oi Diogo. Estou com uma dúvida, pensei em subir no Jungfraujoch e no Gornergrat. Se subir, ficarei 1 dia em Interlaken e outro em Zermatt. Sei q são diferentes, mas será q um deles já não seria suficiente? Acha q devo fazer os 2 ou escolher 1? Qual vc escolheria? Sei q é pessoal, mas um palpite me ajudaria. Obrigado