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Inglaterra: UK is cool!

UK agora é cool!

Se alguém lhe dissesse que Britain is cool, você acreditaria? Sim, a Inglaterra é muito cool!!

Considerando a minha experiência pregressa, lá pelos idos de 1997, eu responderia não. Ainda que impagável sob o ponto de vista cultural e histórico, a minha imagem até então da terra da Rainha não era lá de um destino muito animado não.

Ok, eu era um pós adolescente, mas ainda assim pude perceber o quanto sisudos e até certo ponto frios os ingleses eram. Tinha a clara impressão que era um lugar que literalmente vivia do passado. 

Pouco mais de 15 anos depois, retorno ao Reino Unido para conferir de perto as mudanças que justificam sim dizer com todas as palavras que hoje o Reino Unido é sim um dos destinos mais cool que existe!

Ainda que as Olimpíadas de 2012 tenham sido o ápice de uma enorme e bem sucedida campanha publicitária de incentivo ao turismo local e ao “novo Reino Unido”, é fato que desde muito os ingleses vêm trabalhando (conscientemente ou não) para mudar aquela idéia, já ultrapassada, de que a Inglaterra seria um destino exclusivamente histórico, e talvez menos interessante para alguns turistas.

Boas vindas olímpicas no saguão do aeroporto.

Numa rápida olhada para trás, dá para notar que o Reino Unido literalmente reinventou-se, mesclando a tradição que os fez historicamente e culturalmente tão interessante, com uma pitada de modernidade.

Quer alguns exemplos de como isto mudou?

A família real, então órfã de sua carismática princesa, conseguiu parou mundo para assistir a um dos casamentos mais comentados do história. Coisa que não acontecia desde 1981 quando a princesa de Gales disse “yes” para Charles. Ora, até a então criticada família real britânica passou a ser admirada novamente.

Saint. Paul, palco do casamento de Charles e Diana.

Os escândalos da vida privada de seus membros deram lugar às manchetes referentes ao noivado real, ao casamento real, e recentemente à gravidez real…

Berço de tantas bandas, e na minha opinião do verdadeiro rock´n roll, a música inglesa, que não via algo de relevante e qualidade desde o quarteto de Liverpool e dos Stones, literalmente ressurgiu com nomes mundialmente conhecidos como Amy Winehouse e mais recentemente Adele.

Sim, cruzamos a mítica faixa de pedestres.

Ainda que seja considerado o berço do futebol como conhecemos – quem nunca ouviu a expressão “esporte bretão” citado no hino de um grande clube brasileiro? – o futebol inglês simplesmente ressurgiu nos últimos anos.

Financiado por xeiques árabes e magnatas russos, times como Arsenal, Manchester City, Chelsea e outros passaram a fazer bonito nos campeonatos regionais dos últimos anos – apesar da queda diante daquele mesmo timão acima citado (opa! O lado Corinthians deste blogueiro escapou!!!!).

Pô até a cozinha inglesa, motivo de chacota, passou a ter em alguns nomes como Gordon Ramsay, Nigella Lawson, e é claro, Jamie Oliver (sim, desta vez fomos no restaurante dele!!!) expoentes mundialmente conhecidos.

Desta vez conseguimos!!!

Produtos made in UK tornaram-se símbolo de modernidade e estilo. Levanta a mão quem ai não queria ter um Mini na garagem??? Perai, vou abaixar as minhas duas mãos!!!

Pena que não entregavam em casa e sem impostos…

As crianças conheceram no simpático Harry Potter, um novo herói infanto-juvenil como a tempos não se via.

Como diria Harry Potter: “avada kedrava”.

A controvertida, e até mesmo esquecida, Dama de Ferro literalmente voltou à cena na pele de Meryl Streep, que acabou levando um Golden Globe Awards de melhor atriz pela sua atuação na cine biografia da poderosa primeira ministra inglesa.

Nem mesmo 007, escapou de uma bem vinda repaginada – como fã me dou o direito de criticar. Os antecessores que me perdoem, mas James Bond até alguns anos atrás era meio que sem sal e previsível. Quem viu os últimos filmes notou um personagem bem mais interessante, mais realista e que certamente não seria chamado de lorde pela Rainha – salvo na abertura das Olimpíadas (aquilo foi hilário).

E por falar nisso, uma pitada do complexo do Estádio Olímpico.

Ainda no cinema, Sherlock Holms voltou à vida em grande estilo.

Até o esquecido “Keep Calm and Carry On”, voltou à moda em diversos souvenires como algo moderninho. Aliás, para quem não sabe, a história por traz deste ícone é a seguinte: durante a Segunda Guerra Mundial, os ataques aéreos dos nazistas eram recorrentes e devastadores, aumentando em muito a ameaça de uma invasão nazista. Para aumentar a moral das tropas, o Ministério da Informação criou este lema motivacional e passou a colá-lo nos muros de Londres. Pena que muita gente não vê o fundo positivo desta expressão, limitando-se a usar por modismo…

O fato é que todo este clima parece ter mudado o jeito de ser dos ingleses, rompendo com aquela imagem pré concebida de gelados ou sisudos.

Enfim, quem visitou o Reino Unido muito tempo atrás e refaz a viagem tem a clara noção de quanto mais bacana, ou melhor, much more cool eles ficaram.

Em Covent Garden,
passando pelo Canadian Day na Trafalgar Square
E pela fiesta dos espanhóis em Piccadilly Circus, notamos as ruas de Londres bem mais vivas.

Mas vamos àqueles aos aspectos práticos e curiosidades que costumamos comentar.

Comecemos pela primeira preocupação da maioria dos turistas. O visto e a imigração. Ainda que o Reino Unido não exija visto de turistas brasileiros – não obstante os constantes movimentos neste sentido – a imigração inglesa é conhecida por ser uma das mais temidas do
mundo.

Entretanto, se você não tiver nada a esconder e estiver dentro da legalidade, não há o que temer. Basta agir de forma tranquila, séria e responder com seriedade e de forma direta às perguntas que lhe serão feitas. É mais ou menos como aquele ditado popular “quem não deve não treme”, é… eu prefiro esta versão.

Esteja preparado para responder uma quantidade um pouco maior de perguntas e a provar efetivamente a sua condição de turista.

É… Turista pode quase tudo. Testando a simpatia inglesa, pela segunda vez. Kkkk

Embora não exista uma recomendação infalível, sugiro com certa segurança que você apresente além das evidentes passagens de ida e volta confirmadas; comprovante de estadia; comprovante de renda (extrato bancário, fatura do cartão de crédito da qual conste o limite disponível, saldo de eventuais cartões pré-pagos e etc.); e comprovante de contratação de seguro saúde, além de ter na ponta da língua seu itinerário. Normalmente isto basta.

Uma coisa interessante que notei no aeroporto de Heathrow, é que ao invés da identificação dos passageiros pelas digitais, procedimento padrão nos EUA, eles fazem isto pela face. Basta ficar ali na posição indicada no chão, que o atendente faz o resto.

Seguro de viagem é altamente recomendável, não só para o bem estar do seu bolso, como também porque tal é exigido pelas imigrações dos destinos europeus.

Outra coisa que causa assombro aos turistas brasileiros que viajam ao Reino Unido é a moeda
local, a libra esterlina ou Pound (£). Isto porque ela é uma das moedas mais fortes do mundo, e constantemente situa-se acima da barreira dos R$ 3,00 – atualmente está cotada em £1 = R$ 3,365.

Quem olha apenas a taxa de câmbio pode se assustar. Mas o Reino Unido, embora seja sim um destino relativamente caro, pode ser curtido com um orçamento mais enxuto, basta pesquisar bem os preços de estadia e pegar leve nas compras.

É… resistir é difícil.

Acreditem, já vi lugares mais caros! 

Ainda que as casas de câmbio sejam facilmente encontradas nas ruas das principais cidades, eu, particularmente, fiz uso da dupla cartão pré-pago (devidamente carregado em libras) e do sempre útil cartão de débito. Com eles pude fazer saques diretamente nos ATMs espalhados por todos os lados e compras no débito.

Aliás, prefira fazer os saques diretamente nos ATMs existentes na calçada dos bancos, pois eles não cobram taxas adicionais (só aquela que você ajustou com o seu banco no Brasil ou com a operadora do cartão pré-pago). A maioria dos ATMs situados em lojas e/ou que não sejam de um banco de varejo como por exemplo o Chase Bank (muito comum lá), cobram uma tarifa adicional e fixa por saque. Pequena é verdade, mas cada pound vale mais de R$ 3,00, lembra???

Muita gente se preocupa em ter algum dinheiro logo na chegada, tanto para as pequenas e primeiras despesas como transporte até o hotel, e principalmente para mostrar à imigração local.

Bem no meu caso cheguei lá com aproximadamente £300 libras em papel moeda para duas pessoas. Não mais que isto. Se precisasse comprovar ter condições de manutenção durante a viagem, teria em mãos o extrato da conta corrente, do cartão pré-pago e a fatura do cartão de crédito para mostrar o limite disponível.

Existem bancos brasileiros lá? Alguns bancos, como o Itaú, tem agência em Londres – ela fica junto ao London Branch, na The Broadgate Tower – Level 20 – 20 Primrose Street London, UK EC2A – 2EW Tel.: (44) (207) 070 4321 (não testei).

Ainda que o custo da viagem seja relativamente maior que outros destinos, inclusive europeus, os turistas podem recuperar parte do imposto VAT pago por meio do sistema Global Refund.

Em linhas gerais, as regras são as seguintes: gastar no mínimo £30 em produtos (comida e bebida estão fora) em qualquer loja; obter na própria loja o formulário já preenchido (algumas lojas simplesmente desconhecem o procedimento); sair da União Européia em até 3 meses da data da compra; e entregar o formulário antes de sair da União Européia num dos postos da alfândega situados Aeroporto de Heathrow – existe um em cada terminal, todos antes do check-in.

O formulário deverá ser entregue no seu último destino europeu caso ainda vá para outro país, mas sempre antes da imigração. Ok?

O procedimento é super fácil e tranquilo.

O bacana é que o site da Global Refund fornece até mesmo uma calculadora on-line para vocês terem idéia do montante a ser restituído.

Como chegar? Atualmente, vôos diretos fazem a ligação entre o Brasil e a terra da Rainha. A quantidade de vôos diretos de São Paulo para Londres é relativamente grande, tanto a British Airways quanto a TAM operam tais vôos (11 horas na ida e 11h30 na volta).

British Airways no Aeroporto de Londres.

Mas recomendo verificar os preços dos vôos por outras empresas européias, pois em muitos casos um vôo não direto pode ter um excelente preço, ou você pode incluir outros destinos europeus no seu roteiro. O Reino Unido é um daqueles destino nos quais é plenamente possível gastar-se um mês viajando sem ficar entediado pois há muito o que ver. Assim aquela clássica questão de “Quanto tempo?” dependerá mais da sua disposição de tempo e orçamento.

Sugiro apenas que se possível não fique apenas em Londres, pois o Reino Unido é muito mais que isto. Sugiro aproveitar a viagem e adicionar ao menos Escócia e Irlanda, esta última na verdade não faz parte politicamente do Reino Unido hein!

E por falar nisso, afinal qual é a diferença entre Reino Unido, Inglaterra, Grã-Bretanha??? Bem, vamos tentar esclarecer…

O termo Grã-Bretanha diz respeito mais à região geográfica, a ilha propriamente dita. Ilha esta cujos primeiros vestígios de ocupação datam de algo como 30 mil anos atrás, e onde existiu por longo período uma forte influência dos celtas, que foram sucedidos pelos romanos por volta de 43 d.C. e depois pelos anglo-saxões – aliás England significa “terra dos anglos”. Hum, as coisas estão começando a fazer sentido.

Vivendo em reinos separados, os povos formaram em 1 de Maio de 1707, aquilo que passou a se chamar (UK).

Assim, apesar da maioria das pessoas referir-se ao Reino Unido como sendo sinônimo de Inglaterra, politicamente esta idéia não é correta. O Reino Unido é a união política de quatro nações: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.

Esta união está claramente representada na sua bandeira (a Union Jack ou Union Flag) conforme esquema abaixo:

A bandeira da Inglaterra traz claramente sob um fundo branco a cruz de São Jorge (padroeiro local). Já as demais ali representadas são a cruz de Santo André na bandeira da Escócia (branca, em formato de X, com fundo azul) e a cruz de São Patrício na Ilha da Irlanda (vermelha em formato de X, com fundo branco).

Olha ai o resultado final na Oxford St.

Ainda que o Reino Unido seja hoje um lugar vibrante e alegre, o clima ainda é algo que incomoda. Pelo menos àqueles que como eu, numa viagem de verão, espera ao menos tirar um pouco daquele “bronzeado-branco-escritório”.

Salvo raras exceções, não espere um verão como vocês conhecem aqui no Brasil. Mesmo no verão, sol e calor, são coisas raras. 

Lembro muito de um humorado comentário de uma dupla de guardas. Me aproximei deles para pedir informações. Muito solícitos e atenciosos, me indicaram o caminho, mas notaram que eu estava usando jaqueta, calça, e nitidamente com frio; enquanto que eles usavam roupas leves.

Um deles não titubeou, abriu um sorriso e me perguntou “Where are you from?” Ao ouvir a minha resposta, olhou para o outro, para nós, apontou para o céu absolutamente nublado e rindo disse que agora compreendia porque eu estava com tanto frio, pois para eles “What was a lovely weather!

Assim, ainda que no verão, leve um agasalho e um sempre útil guarda-chuvas, pois chove a qualquer hora.

Só Londres mesmo para ter uma loja especializada em guarda-chuva!

EletricidadeNo Reino Unido segue-se o padrão de voltagem europeu (220v), mas os pinos são três e em formato quadrado. Algo que só eles mesmo usam. Portanto, adquira um adaptador de tomada.

Outra coisa que pode ser muito útil é comprar um chip pré-pago (ou SIM) principalmente para acesso à internet 3G local. Existem basicamente 3 empresas que oferecem este serviço que lá é chamado de pay as you go: O2, Orange;
e a T-Mobile que testei nos EUA e foi excelente.

Ainda no aeroporto, vocês encontrarão estas máquinas que vendem chips.

Me programei para comprar um cartão em Londres mas acabei desistindo pela quantidade de pontos de wifi espalhados pela cidade.

Embora espere que você não precise, anote ai os telefones de emergência: Polícia, Corpo de Bombeiros ou Ambulância é um único número 999 ou 112.

Outra informação importante mas que a gente espera nunca precisar, é o contato da Embaixada do Brasil em Londres: 32 Green Street, London W1K 7AT. Telefone 020 73999100. E-mail: info@brazil.org.uk e está aberta de segunda à sexta das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. E por falar em Brasil, o Reino Unido está 4 horas à frente do horário oficial de Brasília.

Onde ficar em Londres? Nós ficanos no Royal Nacional Hotel, cujo review completo vocês conferem aqui

Acerte o fuso ai, são 4 horas a mais.

Como vocês já notaram pelos exemplos acima dados a respeito da transformação do Reino Unido nos últimos anos, a importância cultural e histórica da Inglaterra é algo inegável.

É o berço do futebol como conhecemos; de Shakespeare; dos mocinhos Sherlock Holms e James Bond; do vilão Jack the Ripper; terra dos Beatles e Rolling Stones (dentre outras centenas de bandas famosas); de universidades mundialmente conhecidas como Oxford e Cambridge; dos maravilhosos pubs; e outros tantos ícones culturais.

Elementar meus caros!
Uma típica rua de Oxford.

O bacana é que mesmo estando tão próximo da Europa continental, a Inglaterra acaba sendo absolutamente diferente dos seus vizinhos que estão do outro lado do Canal da Mancha.

Particularmente acho isso interessantíssimo. Imaginem como seria tedioso se todo mundo fosse igual?

E mesmo com a onda modernista acima mencionada, o Reino Unido mantém com orgulho as tradições que fizeram dele um destino tão diferente dos demais.

Querem alguns exemplos? 

Em que outro destino vocês encontram ônibus vermelho de dois andares e táxis tão charmosos?

Uns mais tradicionais.
E outros com pintura cool.

Os leitores mais novos não vão lembrar, mas São Paulo já teve os seus dias de Londres… Na década de 1980, o então prefeito Jânio Quadros resolveu colocar em circulação uma pequena frota de ônibus de dois andares, os Double Decks vermelhos. A moda não pegou, mas a história ficou como um mico.

Um mais clássico que serve rotas turísticas.
E a versão mais moderna.

O fato é que estes ônibus tipicamente ingleses surgiram no século XIX, quando descobriram que esta a forma mais eficiente e econômica de transportar, naqueles tempos, uma grande quantidade de pessoas. Os primeiros Double Decks eram puxados por cavalos.

E por falar em trânsito, lembre-se que a mão de direção lá é o contrário da nossa.

Aliás lembre-se sempre de olhar primeiro para a direita ao atravessar uma rua! É fácil identificar os turistas… eles olham para o lado errado ou para os dois nas ruas de sentido único – reparem!

Mas com o tempo o viajante se acostuma e já nem precisa mais lembrar-se dos avisos no asfalto, em cada cruzamento, look right!.

Atenção à mão de direção.

Oras de onde veio esta mania doida de dirigir do lado “errado”??? Bom, segundo a lenda, na idade média – tempos duros aqueles… – o fato de viajar no lado esquerdo das estradas significava ter a mão direita livre tanto para cumprimentar quanto para se defender de eventuais ataques. 

Embora faltem bases históricas para comprovar a lenda, este hábito que se espalhou por todos os países de colonização inglesa (Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Hong-Kong e etc); e é praticado até mesmo em um simples corredor ou escada do metrô – então se não quiser bancar o perdido, faça como os locais!

Outro símbolo local são as típicas cabines telefônicas vermelhas. Elas foram criadas em 1936 pela empresa British Telecom, como uma forma de celebrar o jubileu de prata do rei George V. O fato é que o estilo agradou tanto que virou símbolo nacional.

Normalmente elas são assim…
Mas é comum encontrar por Londres outras que viram obras de arte.

E os guardas reais, com aquelas vestimentas tão icônicas? Pois é, lá me disseram que os chapéus deles são de pele-de-ursos-pardos-canadenses.

Reza a lenda que em tempos politicamente corretos, eles só usam peles de usos mortos por causas naturais. Fiquei imaginando quantos ursos-pardos-canadenses morrem de infarto por ano…

Lá se vão alguns ursos…

Felizmente as duas bebidas mais clássicas do país ainda são populares. Você pode nem ir tomar um chá das cinco com a Rainha, mas é fácil encontrá-lo tanto nos supermercados quanto em lojas especializadas.

Os Pubs felizmente nunca saíram de moda e para os turistas ávidos por um paint, Londres é um paraíso com direito a pub crawl e tudo!

Nem me perguntem a quantos pubs fomos…

A monarquia mais conhecida e falada do mundo ainda está lá, e como visto acima, revigorada.

Politicamente, a Inglaterra é uma Monarquia Parlamentarista, onde o Primeiro Ministro, juntamente com o Parlamento tem a incumbência de governar o país; restando à Rainha Elisabeth II as funções representativas de chefe de estado. E é justamente em homenagem a ela que a canção “God Save The Queen” (não, não a versão dos Sex Pistols!!!) ficou reconhecida como o hino local.

Apesar de um certo desinteresse por parte da população local nos anos 90 e 2000, a família real parece ter feito as pazes com a opinião pública nos últimos anos. O casamento do príncipe Willian é prova disto.

O mais perto que chegamos da família real! Kkk

Politicamente, a influência da rainha ainda é grande, tanto que semanalmente o primeiro ministro se reúne com ela para debater os assuntos mais importantes. Parte disto decorre até mesmo de sua experiência, afinal, 60 anos de reinado não é para qualquer um.

Buckingham Palace.

Vejam que durante o seu reinado, foram até o momento 13 primeiros-ministros. A rainha é eterna!!! Rssss

Atualmente a família real é mantida com a renda de seus imóveis locados; investimentos e uma pequena verba governamental (Civil List). Mas não pensem que a vida de monarca seja é fácil não, afinal eles também pagam impostos lá! Ah, se fosse aqui…

Interessante que a maioria das pessoas pensa que a Inglaterra, ou melhor, o Reino Unido tenha sido sempre uma Monarquia. Mas não foi bem assim não.

Nos idos de 1600, Oliver Cromwell, um militar e político local derrubou o Rei Carlos I e instituiu uma república. Vale destacar que por sua repressão aos católicos, ele não é nada querido na vizinha Irlanda.

A república durou pouco, entre 1649 e 1653. Vejam portanto que muito antes da Revolução Francesa, os ingleses já tinham tentado algo parecido.

Curioso que em 1661, e passados dois anos da sua morte, seu corpo foi desenterrado, exumado e enforcado passando um dia inteiro exposto em praça pública e depois sua cabeça decapitada e exposta espetada junto ao Marble Arch, em Londres. Deu para perceber quanto gostavam do sujeito?

Portanto, quem procura algo mais tradicional, cheio de história e cultura, dificilmente se decepcionará com uma viagem à Inglaterra.

Enfim, voltei do Reino Unido com a certeza de que tudo aquilo que eu tinha adorado ver na minha primeira visita ainda está lá; e o que era sem graça, virou cool!!!

Deixo aqui o convite para nos acompanharem nesta série de posts que pretende mostrar tanto a velha quanto a agora cool Inglaterra.

Shall we?

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2 comentários

Meire 23 de maio de 2017 at 15:39

Oi Diogo, Li na página do Itamarati que brasileiro não precisam mais que o passaporte tenha validade por 06 meses após a partida do Reino Unido, basta estar válido enquanto permanência. Vc saberia se posso confiar nessa informação?

Responda
Diogo Ávila 28 de maio de 2017 at 11:50

Oi Meire, não tenho esta informação.
Mas já li muita coisa errada no site do Itamarati. A melhor coisa é confirmar na embaixada do Reino Unido.
Eventuais alterações podem ter acontecido sim, mas é bom confirmar.

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