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Atlantis Dubai; Burj Khalifa e muito mais na megalomaníaca Dubai

Burj Khalifa, o último feito na coleção de obras megalomaníacas de Dubai.

Quem já ouviu falar um pouco sobre Dubai deve saber que o emirado não possui lá grandes atrações naturais – se não fosse pelo marzão azul turquesa e pelo deserto, arriscaria até dizer que não tem mesmo.

Ainda que sem grandes atrativos naturais, atrações em Dubai é o que não falta, pois eles conseguiram criar do nada uma série de construções megalomaníacas-épicas que têm atraído um número crescente de turistas ao emirado.

Pelas ruas fica claro tanto a disposição de Dubai em investir em construções de proporções gigantescas, como também futuristas. Tanto que esta semana o Lonely Planet elegeu Dubai como uma das 10 cidades mais modernas do mundo.

Num rápido passeio de táxi já se nota uma série de prédios modernos.
Lá, nem as estações do metrô escapam deste ar futurista.

Uma das primeiras áreas a ficar famosa por conta disso foi a região de Jumeirah, que ainda é hoje o maior complexo de resort de Dubai.

Trata-se de uma área de 40 hectares que contempla desde o famoso hotel Burj Al Arab, até o Jumeirah Beach e seu parque aquático Wild Wadi, passando por canais artificiais e souks, tudo feito literalmente para turista ver, buscando-se um retrato do que seria típico em Dubai.

Burj Al Arab, com o seu formato de vela e 321m de altura era até algum tempo atrás, o prédio mais alto e famoso de Dubai. Ainda que a “a Torre dos Árabes” tenha perdido um pouco de sua relevância e grandiosidade diante do Burj Khalifa, ainda é um dos prédios mais famosos do mundo.

Como se não bastasse o seu design inovador, um de seus grandes feitos é estar construído em uma ilha artificial a 280m da costa. Construído entre 1994 e 1999 ao custo de US$ 650 milhões, o Burj Al Arab é o único hotel 7 estrelas do mundo. Esta é uma qualificação que o próprio hotel se deu, na verdade ele é um tremendo 5 estrelas e pronto.

Burj Al Arab.

Lembro que quando lançaram o hotel foi feito um grande marketing. Convidaram nada menos que Andre Agassi e Roger Federer para uma partida de tênis em uma quadra improvisada no heliporto situado no topo do hotel, 321m de altura. Fiquei me perguntando porque não tinha aqueles garotos que ficam pegando a bolinha… Bem, a publicidade em cima disto deu mais notoriedade ainda para o hotel.

Se você não estiver hospedado lá, visitar o hotel só é possível para quem tem uma reserva em algum restaurante lá dentro, ou no bar situado no topo. E não pensem que é barato. A opção “mais em conta” é ir no Sky View Bar onde um chá da tarde por AED 425 ou um coquetel durante a noite com consumação mínima de AED 250 – salgado pacas!!! Dizem que a vista do bar a 200m de altura é de tirar o fôlego, e os seus dirhams da carteira também.

Para quem tem curiosidade de saber como são os quartos, vale dar uma olhada no site oficial e neste vídeo do National Geographic. Os quartos são bonitos sim, mas para o meu gosto é meio espalhafatoso.

A julgar pela quantidade de Rolls-Royce na porta, as diárias nem poderiam ser baratas. Os preços? Durante a nossa estadia fiz uma simulação, sairia AED 10.540,80 por duas noites, algo como R$ 5.700,00. Ah, um detalhe, isto para o quarto mais “baratinho”.

Para quem quiser vê-lo mais de perto, ele fica na Al-Sufouh Rd, Umm Suqeim 3.

Outro hotel do complexo que chama a atenção é o Jumeirah Beach Hotel, um enorme resort em formato de onda que visa recriar o clima de Dubai. É um lugar interessantíssimo para um passeio de fim de dia ou para jantar.

O Burj Al Arab no “meio” do mar e o complexo Jumeirah Beach Hotel à esquerda.

E como o objetivo era criar um clima autêntico da antiga Dubai, eles criaram até um souk com 75 lojas. Ainda que mais bonito que o original em Deira, convenhamos, é fake. Para quem não puder ver os de Deira, talvez seja uma opção.

Com um mar azul como o de Dubai e dinheiro de sobra, os emires não poderiam deixar de ter alguns belos brinquedos. Que dó!

É justamente na Dubai Marina que todos os ricaços guardam seus iates. Mas mesmo que você esteja longe de comprar um destes, não deixe de dar uma volta pelo calçadão da Marina Walk onde existe uma grande quantidade de restaurantes para todos os gostos e bolsos.

Dubai Marina

Lá existe também um shopping bem interessante, o Marina Mall.

Marina Mall.

Rodeada de edifícios modernos o que mais chama a atenção é o Cayan Tower. Porque? Basta olhar para ele para entender. Trata-se de um prédio residencial com mais de 300m de altura (76 andares) cuja base e o topo estão contorcidos num ângulo de 90 graus, como  um parafuso. Simples e genial.

Acho que alguém torceu o prédio.

Para chegar lá, utilize o metrô, mais  precisamente a estação Dubai Marina e cruze a Sheikh Zayed Road.

Ainda que seja impossível negar que as construções sejam a grande atração de Dubai e o luxo pareça ser a regra. É sim possível aproveitar o um dos programas de viagem mais democráticos que existe: curtir uma simples praia.

É verdade que a praia tem tantas regras que o aspecto democrático parece ficar um pouco em segundo plano… além de regras até certo ponto comuns às praias brasileiras ou de outros países, como por exemplo não levar animais de estimação ou não acender fogueiras; existem algumas regras que são difíceis de entender, como a proibição de surfar. Ok, as praias de Dubai não têm ondas, mas daí para proibir o surfe é outra coisa. Pois é, cada país um costume. Respeite.

Os brasileiros devem estar atentos ao fato de que embora cerveja e praia combinem, bebidas alcoólicas fora dos postos de venda autorizados – nunca é demais repetir: bares e restaurantes – é proibido!

A água é quente o ano todo, também com as temperaturas escaldantes do Golfo Pérsico nem dava para imaginar outra coisa.

Ao menos bater uma bola pode!
O mar mais parece uma piscina de tranquilo, mas a água é relativamente quente.

Para curtir uma praia em Dubai, vocês têm duas opções, ou ir na praia dos resorts (pagando-se é claro) ou curtindo uma praia pública. As praias públicas estão no bairro de Jumeirah, que é o bairro litorâneo de Dubai. Mas como não são todas os trechos da faixa de areia que são abertos ao público, você necessariamente tem que procurar pelas public beaches.

Uma opção é ir na Jumeirah Beach Park, que é paga (AED 5) e tem alguma infraestrutura (salva-vidas; área de esportes e etc.). Funciona de sábado à quinta das 7h00 às 23h00 e de quinta-feira a sábado das 7h00 às 23h30 – às segundas é para mulheres e crianças apenas.

Ah, em tempo, Jumeirah significa “brasa ardente”. Seria alguma relação com o sol escaldante da região? Definitivamente aqui os nativos não andam descalços como nas praias brasileiras.

Dubai é conhecida por literalmente ganhar terreno construindo ilhas artificiais.

A primeira delas foi Palm Jumeirah. Para quem não se lembra, ela é uma das três ilhas artificiais em formato de palmeira existente em Dubai – as outras duas são The Palm Deira e The Palm Jebel Al. Estes talvez sejam os empreendimentos de grande porte mais antigos de Dubai. Lembro que quando terminaram estas ilhas anos atrás foi um verdadeiro feito.

Ainda é um tanto quanto difícil de acreditar que fizeram isto.

Construídas usando-se pedra e areia – e o santo GPS é claro -, certamente serviu não só para colocar Dubai no mapa do turismo, mas também para mostrar a capacidade empreendedora do emirado. A construção durou de 2002 até 2006.

As ilhas artificiais de Dubai foram construídas com o auxílio de empresas holandesas e belgas, povos especializados em “ganhar” território do mar. Em Dubai eles usaram um sistema apelidado de rainbowing onde um navio draga a areia e cascalho de um lugar e o deposita em outro usando jatos, o que dava a impressão de um “arco-íris”.

Além da areia e cascalho, eles usaram guindastes para colocar pedras maiores de sustentação. Só nos 11km do quebra-mar do Palm Jumeirah foram usadas mais de 7 milhões de toneladas de rocha.

Moraria fácil numa destas.
Com saída para colocar o brinquedo na água e tudo.

A grandiosidade do projeto só é percebida quando se vê a ilha do alto. Mas o que tem lá? Bom no que seria o
tronco da palmeira predominam edifícios residenciais e nas “folhas” estão as casas. Fora isso existe um enorme círculo que além de ter outras construções, serve meio que como um quebra mar – toda esta área liga-se ao restante por um túnel submerso (não podia estragar o layout né?).

Só de casas, são 1400 e mais de 2500 apartamentos. Praticamente uma cidade.

Agora se nada disso te convencer a visitar esta ilha artificial, talvez o Atlantis The Palm, lá localizado te convença. Trata-se da mesma rede de luxo existente em Bahamas.

Atlantis The Palm.
Dizem que na “ponte” entre os dois lados do hotel há uma super suíte.

As diárias começam em R$ 850 e o hotel além de muito luxo oferece um belíssimo aquário, parque aquático, praias particulares, a possibilidade de nadar com golfinhos. Ah e 1.500 quartos e 20 restaurantes para todos os paladares.

Para quem curte, o Atlantis já foi palco de um pit-stop do The Amazing Race.

Pelos seus corredores,
Um pequeno shopping com lojas interessantes,
E restaurantes.
Lembram daquele caixa eletrônico onde saca-se ouro? Então aqui tem um.

Assim como outros estabelecimentos em Dubai, o hotel não aceita “bicões” que só querem bisbilhotar. Porém é possível xeretar o hotel no bom sentido. Basta ter uma reserva em um dos 20 restaurantes ou visitar uma das atrações do hotel, como o Parque Aquático Aquaventure ou o aquário The Lost Chambers.

Aliás, Parque Aquático Aquaventure foi uma das atrações que mais curtimos em Dubai.

Mesmo conhecendo alguns parques aquáticos por ai, nunca imaginei que pudesse existir algo como o Aquaventure, ainda mais em Dubai.

Como chegamos na cidade numa manhã de sexta-feira, quando a maioria das atrações menos voltadas aos turistas estariam fechadas por questões religiosas, nos programamos para passar a manhã no parque. Chegamos bem cedo e acabamos saindo de lá praticamente com o parque fechando. Com tantas atrações bacanas você simplesmente não quer ir embora, ainda mais se lembrar que fora da água a temperatura está de cozinhar os miolos!

O parque tem uma boa variedade de atrações, que vão desde piscina de corredeiras, e não estou falando de correnteza (veja o vídeo abaixo para entender); à piscina de ondas com praia artificial. Fora os excelentes tobogãs e uma área para crianças muito legal.

Existe uma área especialmente planejada para os pequenos visitantes.
Praia artificial.

Como ainda não estávamos com o nosso Cumbiquinho, ficamos mesmo nas corredeiras e nos tobogãs.

As corredeiras, chamadas de The Rapids têm ao todo 1,6km de extensão e se dividem em várias ramificações. Nos perdemos várias vezes por ali porque você entra nelas e nem sempre consegue sair onde quer.

Alguns trechos são de onda.
E outros de rio… nada tranquilo.
Mas muito, muito divertido!

A maioria dos tobogãs parte de duas torres, a Tower of Neptune e a Tower of Poseidon.

 

Talvez o mais legal deles seja um no qual você literalmente despenca várias vezes, como se fosse uma montanha russa. Como isto é possível? Eles utilizam na parte mais baixa dele um jato de água que literalmente empurra a sua boia para cima, para que você faça a próxima descida, e assim vai.

Assista ao vídeo para entender melhor.

Outro muito bacana é aquele que talvez tenha feito a fama do parque. Você desce num tubo cheio de curvas e partes escuras, até cruzar uma piscina com vários peixes e inclusive tubarões. Mas você estará do lado de dentro, como se você estivesse no aquário e os peixes fora. Muito legal!

Sorria!

Quer algo mais radical? Procure pelo “The Leap of Faith”, ou salto de fé. Literalmente, afinal você despenca de uma altura equivalente a 9 andares!!! Olha, despencar de lá com uma sensação de queda, pois não há contato com o tobogã num curto trecho assusta bastante, mas a adrenalina vale a pena.

À direita, a descida do Leap of Faith.
Você despenca de lá de cima
E cruza por dentro de um tubo transparente uma piscina 
Cheia de tubarões.

O legal é que para subir nos tobogãs, basta usar as esteiras rolantes. E diferentemente de alguns parques aqui no Brasil, sobram boias e as filas são rápidas, mesmo com o parque cheio.

Oh leva eu, leva!
Ai é só se jogar!

Quando você cansar da água refrescante e doce das piscinas (o que é difícil!), vá experimentar a praia a do parque. Com areia fina e um mar azul claro sem ondas de frente para a cidade, é bem diferente da maioria das praias que já vi por ai.

A água do mar ali era bem mais quente do que normalmente seria de se esperar.

É um excelente lugar para curtir uma praia, embora artificial.

Vai-se das piscinas direto para a praia.
Com tanta piscina e atração bacana a praia fica quase vazia!

Particularmente achei o parque uma das experiências mais interessantes de Dubai, ainda mais para quem estava como nós morrendo de calor! Kkkk

Apenas algumas observações importantes:

Você leitoras. Preste atenção, por mais que você fique muito bem num típico biquíni brasileiro; ao menos que você queira ser o centro de olhares reprovadores, não abuse da falta de pano. Não, também não precisar ir de burca – sim, algumas muçulmanas utilizam alguns trajes daqueles que cobrem os cabelos cobertos as pernas, como grandes vestidos, deixando apenas o rosto de fora.

Mesmo sendo um local muitíssimo frequentado por turistas, e onde as pessoas tendem a ser mais tolerantes, use e abuse do bom senso para que você não se sinta mal. Vai por mim!

Outra observação é com relação aos armários. Não deixe de utilizá-los para que você não tenha que ficar carregando as suas coisas pelo parque. Primeiro porque você não pode ter nada contigo nos tobogãs (óbvio!), e segundo porque muitas vezes você entra numa atração num canto do parque e vai parar no outro extremo. Perder-se faz parte do passeio pelo parque.

Além de abrir o seu armário, sua pulseira serve para você coletar (leia-se comprar) suas fotos tiradas nas atrações.
Esquema Disney!

Não é permitido entrar com comida de fora, então nada de farofa. Ok? Eles permitem uma garrafa de água de 1 litro por visitante. Nada mais!

Ah, e em hipótese alguma esqueça o seu protetor solar, senão vai parecer que você passou o dia no deserto sem camiseta, e não num dos melhores parques aquáticos do mundo.

Outra grande atração do hotel é o Aquário The Lost Chambers, onde é possível apreciar mais de 65.000 animais.

Entrada do The Lost Chambers.

Dá também para fazer snorkel com tubarões ou simplesmente mergulhar no aquário. Para quem curte mergulho eles também agendam saídas no Golfo.

Se você não se contenta em apenas ver os animais, é possível interagir com golfinhos na Dolphin Bay Experience. Assim como em Bahamas, é possível alimentá-los e nadar com eles. O custo é salgado AED 795.

No aquário do Leap of Faith também dá para interagi com as arraias.

Como chegar lá? A menos que você esteja de carro, a forma mais fácil de acessar esta ilha artificial é usando o Palm Jumeirah Monorail a partir do “tronco” da palmeira, na estação Gateway Towers.

Horários? O Parque Aquático Aquaventure funciona diariamente das 10h00 ao pôr-do-sol (o horário exato pode variar conforme época do ano – confirme no site oficial). O Aquário The Lost Chambers também funciona diariamente das 10h00 às 22h00.

O ingresso para o Parque Aquático Aquaventure custa AED 250 – quem estiver hospedado não paga nada.

Como se não bastasse construir ilhas em formato de palmeiras e prédios gigantescos, a megalomaníaca Dubai inovou ao tentar reproduzir nada menos que a criação do mundo em formato de ilhas.

O The World é um conjunto de 300 ilhas dispostas de forma a reproduzir de forma mais fiel possível – dentro das limitações de logística é claro! – o mapa. Oba, mapa? Este eu aceitava também!!!

Você ai deve estar se perguntando quem teria dinheiro, ou melhor, tanto dinheiro para investir em algo assim “exótico”? Bom acredite ou não, não demorou muito tempo para venderem nada menos que 94% das ilhas.

Fica tão longe da costa que só mesmo do alto do Burj Khalifa e com um binóculos digital é que deu para ver algo do “Mundo”.

Mas quem compra este tipo de coisa? Além de milionários que não tem mais onde investir, algumas redes de hotéis internacionais decidiram investir na ideia.

Embora a construção tenha finalizado em 2008, apenas uma ilha está em pleno funcionamento, as demais aguardam a retomada do crescimento… E se tudo der certo, já existe um projeto de ilhas ao redor do The World. Adivinhem o nome? The Universe, é claro! É mole? Sempre cabe um pouco mais de megalomania em Dubai! Kkk

Da água para o ar.

Pense num prédio alto. Não mais alto… 828m está bom? Pois é, esta é a altura total do Burj Khalifa ou “Torre de Khalifa”, contando a sua antena é verdade. Imagine o coitado do dublê que fez as cenas de Missão Impossível 3 – apesar das fotos ali expostas, ainda não acredito que o próprio Cruise tenha saído para dar uma voltinha do lado de fora.

Burj Khalifa.
Na boa Tom, ainda acho que foi montagem! Kkkk

Falando assim, um prédio de 828m pode não parecer lá muita coisa, mas se você pensar que são quase 1km de altura, ou que são quase 3 Torres Eiffel ou 2 Empire State, as proporções assustam.

Ora, estamos falando da estrutura mais alta já construída pelo homem.

O observatório fica no ponto onde está o símbolo da flor, aos 452m, ou seja, um pouco acima da metade do seu tamanho total.
É tão alto que mesmo aos 452m, mal se vê o topo da antena.

São ao todo 49 elevadores. Alguns regulares e outros expressos atendendo apenas aos 43º, 76º e 123º andares.

O edifício planejado e executado pelo arquiteto Adrian Smith é o ponto central de todo um complexo urbano de 2km² chamado “Downtown Burj Dubai” que também abriga o Dubai Mall e a Dubai Fountain sobre os quais falaremos no próximo post.

Na recepção, uma bela maquete.
E um comparativo entre ele e outros edifícios. à esquerda, o Shangai World Financial Centre que já tinhamos visitado semanas antes.

Aliás, para ser bem sincero, as fotos não dão a real impressão de quanto é alto. Olhar da base para cima é certeza de vertigem. Imaginem estes caras que fazem a manutenção lá em cima!!! Se quiser ter uma ideia da altura, veja este vídeo de base jumping. Loucura!

Construído entre 2004 e 2009, a sua inauguração de fato aconteceu apenas no começo de 2010. Numa verdadeira Torre de Babel contemporânea, durante a sua construção o edifício empregou mais de 12 mil empregados de quase 100 nacionalidades diferentes. Imagino que fácil a comunicação!

Com 160 andares efetivos, isto é, descontados os de serviço e espaços vagos, são 334.000m². Preço do metro quadrado? Por volta de US$ 43mil dólares para escritórios comerciais e US$ 38mil para apartamentos. Sim, o edifício tem uso misto.

Ali há inclusive um hotel da marca Armani. Quem quiser ver como é dentro, sugiro dar uma olhada no post do Viajar pelo Mundo, que conta como foi a hospedagem lá. Surreal!

E nós meros mortais, como devemos fazer para ver a vista lá de cima? Bom o Burj Khalifa tem um observatório, mas infelizmente ele está a “apenas” 452 metros de altura, no 124º andar. Lá há uma área interna com visão 360º de Dubai e outra aberta!!! Imagina o vento? Que nada, a área é parcialmente fechada com vidros.

Parte do observatório é interna.
Mas o melhor mesmo da brincadeira está do lado de fora.
Para ajudar a identificar os pontos de interesse, existem binóculos digitais. É só apontar que ele diz o que você está vendo. Coisas de Dubai.

A viagem é absurdamente rápida. Viajando a 10m/s, os elevadores garantem ao Burj Khalifa o recorde de elevador mais rápido do mundo.

Algumas curiosidades a respeito do edifício: somando todo o aço usado na construção, daria para fazer uma estrada de pista simples com a extensão de 25% da circunferência terrestre.

O complexo do Dubai Mall visto do Burj Khalifa.
Sem zoom, nem dá para ver os carros.
Reparem como ele é muito mais alto que os demais prédios.

Diariamente são consumidos 1 milhão de litros de água (sim, em pleno deserto – e SP com falta de água!!!). E se olhado de cima, ele tem o formato de uma flor-de-lótus, sagrada no Oriente – o Google Maps possibilita esta visão.

Lá existe também uma mesquita, mais precisamente no 158º andar. Rezar mais perto do céu quase que impossível – não resisti à brincadeira!

Uma curiosidade interessante é que o nome originalmente escolhido para o edifício era outro. O nome Burj Dubai foi alterado depois que o emir de Abu Dhabi, o xeique Khalifa bin Zayed Al-Nayhan ajudou na construção com módicos US$ 20 bilhões.

Enquanto isso aqui em São Paulo por muito menos, e digo menos mesmo, está cheio de obra pública com nome de político que ao invés de contribuir com o seu trabalho (honesto, se é que existe), tiram dinheiro dos cofres públicos.

Por medidas de segurança, espere encontrar um sistema de revistas e restrições tão rígido quanto o praticado nos aeroportos. Você tem que deixar a sua mala num porta-volume, passa por detectores de metais e etc.

O lado ruim é que a visibilidade não é lá grande coisa. Não consegui informações se no dia da nossa visita ela estava normal ou não. 
E tem mais espaço para novos empreendimentos.

Endereço? Para que? Dá para vê-lo de qualquer lugar da cidade. Kkkk. Mas se você quiser ir de metrô, sugiro descer na Burj Khalifa Metro Station.

As visitas funcionam de domingo à quarta-feira das 9h00 às 0h00; quinta-feira das 8h30 às 0h00; e sexta-feira a sábado das 16h30 às 0h00. A última entrada deve ser feita até 45 minutos antes de fechar. A entrada para o mirante fica no piso LG do Dubai Mall, perto da praça de alimentação – cuidado para não se perder!

Existem dois tipos de ingresso, o pré-agendado que sai por a partir de AED 125 (varia conforme o horário). E o Immediate Entry Admission que custa AED 500. Alguma dúvida de qual escolher? A compra é feita no próprio site com no máximo 30 dias de antecedência, escolhe-se o dia e horário. Os horários mais concorridos evidentemente são os próximos ao pôr-do-Sol, por razões óbvias.

No próximo post vamos falar um pouco das compras em Dubai.

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6 comentários

Anônimo 23 de novembro de 2014 at 01:19

Olá Diogo! Só uma curiosidade: Dubai é uma cidade muito cara? Ou existem locais ou atrações turísticas em que é possível fazer compras (ou se hospedar) com um bom preço ou bom custo-benefício? Ou Dubai e um destino "só para ricos"?

Responda
Diogo Ávila 24 de novembro de 2014 at 00:20

Olha, sei que é relativo, mas a gente não costuma gastar muito viajando não.
Dá para se hospedar com um custo bem razoável em hotéis mais simples em Dubai. Ficamos em um Ibis bem localizado e em conta. Em breve posto um review aqui.
Agora quanto a compras, é mais complicado. Depende muito do tipo de coisa que você compra. Para compras mesmo, EUA!
Mas enfim, Dubai está longe de ser um destino só para "ricos". Kkkk

Responda
Boia Paulista 20 de novembro de 2014 at 13:22

Oi, Diogo. Tudo bem? 🙂

Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

Até mais,
Boia – Natalie

Responda
Diogo Ávila 20 de novembro de 2014 at 23:05

Natalie, obrigado. É sempre uma honra!

Responda
Carolzinha 14 de novembro de 2014 at 01:16

Genteeee, que estilo de biquini dá para usar? ehhehe
Parabéns pelo blog =) Estou lendo todas as dicas, já que irei para Tailandia (pit stop de 2 dias em Dubai).
Ahhh, tem alguma dica de hospedagem em Dubai?
Parabéns mais uma vez. É o blog mais completo =)

Responda
Diogo Ávila 14 de novembro de 2014 at 18:54

Carol,

Obrigado!
Então, vale o bom senso. Dica de biquini de homem é complicado. Mas a Sra. Cumbicona usou um assim mais comportado e não teve lá grandes problemas. Talvez um maiô? Sinceramente não sei! Kkkk.
Dubai tem muito hotel bom a preço relativamente acessível.
Nós, como já era fim de uma longa viagem e precisávamos pegar leve nos gastos, optamos por um Ibis no centro financeiro. Em breve coloco o review.
Abraço.

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