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Como é voar com a Hawaiian Airlines

Excelente opção de voo entre as ilhas do Havaí.

Na pista do Cumbicão é a vez de mais uma empresa aérea bem pouco conhecida do público brasileiro, a Hawaiian Airlines.

Embora tenhamos viajado com a American Airlines até Honolulu, numa rota que iniciou-se em Guarulhos, fez escala em Los Angeles, até chegar à principal cidade do Hawaí; de lá para Kona na Big Island e vice-versa, optamos pela Hawaiian Airlines que apresentava um custo benefício fantástico.

Por mais que a grande maioria das empresas aéreas norte-americanas, pelo menos as mais conhecidas, ofereça voos de uma grande cidade qualquer nos EUA para o arquipélago, especialmente Honolulu, entre as ilhas as opções de empresas aéreas são bem menores.

A Hawaiian Airlines tem voos para todas as ilhas do arquipélago do Havaí, mas as rotas com maiores frequências são aquelas que passam pela capital Honolulu e a ligam às demais ilhas. Eventualmente, para ir de uma ilha para a outra você terá que fazer uma escala lá, especialmente se quiser ir da Big Island no sul para Kaua´i no norte.

Tem voo para tudo quanto é ilha e muitas cidades nos EUA continental.

A Hawaiian Airlines também opera algumas rotas internacionais com públicos alvo para o turismo local, como para o Japão, China, Coréia, Austrália, Nova Zelândia e algumas outras ilhas do Pacífico com aeronaves próprias. Outras rotas são operadas em codeshare com empresas parceiras.

A compra dos bilhetes foi feita direto no site da Hawaiian Airlines, sem maiores complicações. Instantes depois de informar os dados do cartão de crédito, recebemos um e-mail de confirmação com os dados da compra.

Diferentemente de algumas empresas aéreas norte-americanas, eles não cobraram nada a mais pela escolha dos assentos.

preço da passagem mais se assemelha aquilo que é cobrado pelas empresas lowcost, já que quase que se paga mais pelas bagagens do que pelas passagens em si. Apenas para dar uma ideia, a primeira bagagem despachada custa US$ 25 e a segunda US$35, enquanto que a passagem em si sai por US$ 166 (ida e volta) com taxas na média. Faça as contas com duas bagagens, gasta-se US$ 60 para cada voo e US$ 120 para ambos contra os US$ 166 citados.

Nos voos entre as ilhas, a franquia para bagagem despachada da Hawaiian é de 23kg e qualquer excesso além disso será cobrado à parte como vocês verão abaixo, e as malas são cobradas à parte como já dito. Para os voos internacionais deles as regras são diferentes, favor consultar o site da empresa.

Eh… tínhamos um volume de malas bem acima do nosso padrão.

A bagagem de mão segue o padrão dos 115 cm (ou máximo de 56 cm comprimento x 36 cm largura x 23 cm altura) e peso máximo de 11,5kg. 

Viajando com crianças. Diferentemente da maioria das empresas, a Hawaiian não cobra uma tarifa de lap infant (criança menor de 2 anos que viaja no colo dos pais) para os voos domésticos. A cobrança é feita apenas nos voos internacionais na base de 10% do valor total da passagem de um adulto.

Tanto que você compra o bilhete para os adultos e o da criança é emitido na hora, no balcão. O sistema é tão simples e pouco ortodoxo que cheguei a duvidar que correria tudo bem. Mas foi muito tranquilo.

Nesta hipótese de isenção de tarifa, o infante não tem direito à bagagem despachada. 

Como regra, a Hawaiian não considera para fins de cobrança, itens como carrinho de bebê e cadeirinha do carro, itens que podem ser despachados sem custos adicionais. Carrinhos de bebê podem ser levados até o portão de embarque e lá são restituídos quando do pouso da aeronave.

A pintura dos aviões é bem típica.

A Hawaiian tem um programa de milhagens próprio, o HawaiianMiles.

Infelizmente na lista de empresas parceiras, ou seja, naquelas onde você pode cumular pontos e/ou utilizá-los, não encontrei nenhuma empresa que seja comum à maioria dos viajantes brasileiros (All Nippon Airways; China Airlines; Korean Air; JetBlue; Virgin America; Virgin Atlantic; Virgin Australia).

E como a Hawaiian também não faz parte de nenhuma grande aliança como One Wolrd ou Star Alliance, associar-se é vantagem apenas para quem realmente faz uso de uma das empresas acima com maior frequência.

Tanto no voo de ida quanto de volta da Big Island, optamos por fazer o check-in nos totens de auto atendimento situados nos aeroportos. Até eu que não gosto muito deste sistema de atendimento (ainda sou daqueles que se sente mais seguro conversando com o atendente do que com uma máquina), achei o sistema é super descomplicado e rápido.

Check-in em Honolulu.
Coloque a reserva no scanner.
Pese a mala na balança.
Pague a tarifa da bagagem com o cartão de crédito.
E colete o boarding-pass e as etiquetas das malas na máquina.

Neste esquema você retira no totem tanto o boarding pass quanto as etiquetas das malas e utiliza o balcão com atendimento presencial apenas para despacho das bagagens.

Ainda que no voo de Honolulu para Kona na Big Island tenha sido bem tranquilo, na volta tivemos que praticamente desmanchar uma das malas ali na hora. Ok, eu sei que limite de bagagem é para ser respeitado, mas pequenas diferenças são sempre aceitas pelas empresas aéreas. Acontece que tivemos uma atendente mais chatinha que ao ver que uma mala tinha uma folga de 3kg e a outra um excesso de 1kg, resolveu simplesmente solicitar que reacomodássemos as coisas e refizéssemos todo o procedimento. Nunca havia visto um rigor assim.

Feita a conferência da bagagem pela atendente, ao invés dela colocar a bagagem para dentro e te liberar para o portão de embarque, ela lhe devolve a mala para que você mesmo a entregue ao fiscal da TSA que fica em uma área próxima. Ali, ele recolhe a bagagem e faz a inspeção na hora, na sua frente.

O aeroporto de Kona é singular…
Acreditem, ele é formado por apenas estes pequenos prédios no meio do nada.
A esteira das malas fica praticamente na rua.
A sala de espera para embarque é toda aberta.
E o portão de embarque então???

Entreguei a mala e ele me chamou perguntando se poderia quebrar o “cadeado” amarelo dizendo que não tinha a chave mestra daquele. Foi então que me dei conta que além do cadeado eu havia colocado um lacre da SealBag. Interessante que deu para ver claramente como eles fazem a vistoria da mala, especialmente o cuidado. Passei a ficar bem mais tranquilo vendo que eles são cuidadosos. Dali, estando tudo ok, a mala segue para a aeronave.

Como a Hawaiian opera tanto em rotas curtas quanto mais longas, a frota deles é bem variada. No nosso caso, em ambos os voos, viajamos num Boeing 717 que embora parecesse mais antigo, estava bem conservado.

A configuração interna das poltronas no Boeing 717 era 3-2 com corredor único e capacidade para 100 passageiros.

Boeing 717.
Interior do Boeing 717.
Mas em rotas mais longas, a Hawaiian utliza aeronaves maiores.

O espaço entre as poltronas não era nada fantástico, mas para um voo curto, você nem tem tempo de sentir qualquer desconforto.

O espaço para as penas não era lá grande coisa.

tempo de voo entre Honolulu e Kona é muito curto: apenas 45 minutos. Algo como uma ponte aérea São Paulo-Rio.

Por mais que 45 minutos não dê sequer para assistir um episódio de um seriado qualquer, quanto menos um filme, fez falta um sistema de entretenimento de bordo. Simplesmente ausente nas aeronaves nas quais voamos. Certamente nos voos mais longos a realidade é outra como fica claro no site da empresa.

A bordo, apenas uma revista.
Aquela hora em que até as instruções de segurança servem para entreter a criança.

Como o voo é curto demais, a Hawaiian não oferece serviço de bordo. Apenas um suco de laranja gostoso.

Voo curto mas ao menos teve um suco.

Atendimento. Mesmo tendo sido um dos voos mais curtos que já fiz, notamos que o atendimento da Hawaiian é bem cordial. A começar pelo fato de que diferentemente da maioria das empresas norte-americanas, eles dão uma certa preferência de embarque às gestantes e pessoas com criança de colo. Repito, isto é raro nos EUA – vide a nossa experiência com a American Airlines aqui já relatada.

Quanto à pontualidade, não tivemos qualquer problema com a Hawaiian, que cumpriu bem os horários dos voos.

E você já voou com a Hawaiian Airlines? Como foi? Deixe seu comentário abaixo. 

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