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Angkor Wat: O que você precisa saber antes de ir

Estampado na bandeira do Camboja, Angkor Wat é sem dúvida a atração turística mais importante do país e o motivo pelo qual este destino do Sudeste Asiático é tão procurado pelos turistas que viajam pela região. Neste post vamos contar um pouco sobre a história e dar as dicas essenciais para você visitar este lugar fantástico.

A primeira coisa que precisamos esclarecer é que Angkor pode tanto dizer respeito à cidade quanto ao templo já que wat = templo; e Angkor = cidade. Fácil confundir, hein? Como então separar uma coisa da outra? Na verdade, olhando as ruinas fica bem difícil. O que dá para notar é que a porção central (já que tudo ali foi claramente planejado segundo quadrados concêntricos), com construções mais elevadas, era a parte do templo.

Quem minimamente se interessa por história irá ficar fascinado por Angkor Wat. É um lugar incrível que faz por merecer estar na lista de desejos de muitos viajantes com tendências à Indiana Jones ou Lara Croft!

Angkor Wat
Certamente você já deve ter visto este cartão postal por ai!

Quando digo incrível, estou me referindo à sua importância histórica e também em relação ao seu tamanho.

Patrimônio da Humanidade da UNESCO desde 1992, a sua importância história a coloca lado a lado de outros lugares como Machu Picchu, Ruínas Astecas e Maias do México, Petra ou as Pirâmides do Egito.

E já que citei as Pirâmides do Egito e Chichén Itzá, vai aqui já uma curiosidade. Angkor Wat e estas famosas atrações têm algo mais em comum além de serem fantásticos destinos turísticos: todos estão alinhados em um círculo que circunda a Terra, ou seja, numa mesma latitude!!! Por mais que muitos dêem um ar misterioso a este fato, a explicação para tal alinhamento é que todos estes povos tinham um excelente conhecimento de astronomia e geolocalização, o que possibilitou a construção de seus templos e cidades segundo um alinhamento perfeito, mesmo sem sequer imaginar a existência uns dos outros.

Fala se um lugar assim não merece ser conhecido???

O tamanho do complexo também impressiona. É aquele tipo de lugar que parece não ter fim, especialmente para quem caminha por ali. Para quem quiser ter uma noção mais apurada do gigantismo do complexo, sugiro ver o especial do Google Street View que mapeou a cidade e seus templos.

Angkor Wat
O complexo é enorme. Não dá para ver onde começa ou termina!!!

Angkor Wat

Quem construiu tudo isso? E quando?

Angkor foi construída a partir de 800 d.C. a mando do imperador Suryavarman II que foi o responsável pela unificação dos pequenos reinos que existiam à época dando origem ao Império Khmer, um dos mais poderosos e influentes da história da Ásia.

O Império Khmer (nada a ver com o regime sanguinário do Khmer Vermelho, hein!) foi um dos, senão o mais importante império do Sudeste Asiático, cujos domínios iam do Vietnã à Tailândia, incluindo também o Laos e o Camboja.

Angkor permaneceu ocupada por uma população que pode ter chegado a até 1 milhão de pessoas. O número é meio incerto pela falta de registros precisos, mas estudos apontam que a infraestrutura era capaz de acomodar um número considerável de pessoas até o ano de 1432 quando foi invadida pelos tailandeses. Só para dar uma base de comparação, nesta mesma época, Londres não passava de 50mil habitantes.

Se você achou a estrutura hoje ainda visível grande, pense que ela era maior ainda. Basta considerar que a maior parte dos edifícios públicos e casas eram de madeira e evidentemente sucumbiram com o tempo.

Com mais de 200km², o grande segredo do seu sucesso foi o seu complexo sistema de irrigação o qual possibilitou o cultivo de vários alimentos ali nos arredores da cidade.

O mais incrível é que as pedras perfeitamente entalhadas não foram ali colocadas com argamassa ou qualquer tipo de cimento, apenas encaixadas umas às outras.

Ainda sob o ponto de vista arquitetônico chama a atenção o fato de que os khmers não conheciam a técnica de arco que já era praticada muito antes da construção de Angkor por outros povos como os europeus, por exemplo. É justamente por conta disso que eles não construírão grandes espaços cobertos em pedra.

Angkor Wat
Um dos lugares interessantes para conhecer é o Terraço dos Elefantes.
Angkor Wat
Lá eram realizados desfiles militares onde os elefantes faziam as vezes de “tanques de guerra”.

Após o seu declínio, Angkor ficou praticamente esquecida em meio à mata, sendo que apenas alguns poucos monges frequentavam as dependências do templo. É justamente por conta deste abandono que hoje você vê ali uma das coisas mais belas e típicas: as árvores entrelaçadas às construções, como que retomando o espaço que era delas.

Este “esquecimento” perdurou até 1586, quando um frei português chamado António da Madalena a redescobriu para o mundo ocidental. Mas foi só em 1857 com o relato de uma viagem do missionário francês Charles Emile Bouillevaux que o local ganhou mesmo fama internacional, o que foi ainda mais ressaltado com o relato fotográfico de John Thomson em 1863.

A cidade tem cinco grandes portões, sendo que o mais belo deles é o Victory Gate que fica perto do Terraço dos Elefantes uma enorme área de onde o imperador apreciava desfiles e festividades religiosas.

O templo que fica no centro da cidade é considerado a maior estrutura religiosa da história da humanidade. Levou 37 anos para ser concluído. São três quadrados (simbolizando a perfeição) concêntricos de altura crescente e rodeados por um lago de 3,6 km de comprimento.

Angkor Wat
Não deixe de conhecer o interior do templo principal.

Ao construir o templo de Angkor, os khmers buscaram retratar o que seria o Monte Meru, algo como o Olympus para os hindus, a morada dos deuses.

Algo que você notará de diferente em Angkor é a quantidade de figuras femininas retratadas. Algumas delas são denominadas devatas, ou deusas femininas hindus; já outras sao as apsarás, ou dançarinas celestiais.

O crescimento do templo de Angkor e a variedade de construções decorre do fato de que os reis foram fazendo sucessivas adições de templos, altares e etc., um atrás do outro e sempre querendo algo maior e mais belo que o seu antecessor. Sorte nossa!!!

Andando por Angkor você notará que as imagens insculpidas nas pedras em nada lembram aquele budismo que é praticado por exemplo no Japão. Isto porque no período de construção de Angkor, a influência indiana estava em seu auge, e muitos eram seguidores do hinduísmo, com o culto a deuses como Shiva e Vishu. Esta influência aos poucos deu origem à forma de budismo que hoje se pratica no Camboja, e que mistura conceitos de ambas as religiões.

Bayon

Um dos principais pontos de visitação em Angkor é Bayon, um templo à parte situado no interior do complexo. Construído no século XII pelo rei Jayavarman VII, tem 54 torres ornamentadas com 216 imagens de Avalokiteshvara (também conhecido como Buda da compaixão, aquele com vários braços), e adornada com mais de 11 mil figuras.

Bayron Temple
O Templo de Bayron que fica dentro do complexo de Angkor Wat.

Se você percorrer a área de Bayon no sentido horário, notará que existe uma história sendo contada nas inscrições. A história de uma batalha em meio a acontecimentos do dia-a-dia, como uma mulher dando a luz e outros eventos.

As inscrições nas paredes contam histórias variadas.

Não perca, pois é um dos pontos altos de Angkor.

Ta Prohm

Hora de se sentir em meio à um filme no melhor estilo Indiana Jones. Por conta do estilo único de Angkor, o complexo serviu como cenário para o vídeo-game e depois o filme Tomb Rider com Angelina Jolie. O local exato utilizado para tanto foram as ruínas de Ta Prohm. Muito provavelmente aquelas fotos tão típicas das ruínas tomadas pelas árvores e suas raízes que você tenha visto alguma vez são de lá.

Ta Prohm
Ta Prohm, o mais famoso templo da região.

O curioso é que se de um lado as árvores que ali cresceram ajudam a sustentar algumas estruturas do complexo que são mais frágeis, existem outras que estão destruindo as construções ao retirá-las de suas posições originais. Interessante ver que as construções tomaram o lugar da floresta e agora ela retoma a posse da área mostrando a sua persistência.

Ele foi construído em 1186 em homenagem à mãe do rei Jayavarman VII e era bem suntuoso. Quase 80 mil pessoas cabiam lá e ao todo contava com 2700 funcionários, dos quais 615 eram dançarinos.

Ta Prohm
O Ta Prohm é um dos que tem a natureza mais integrada às construções.
Ta Prohm
A integração é tamanha que fica difícil assim olhando saber o que veio antes, a natureza ou o templo.
Ta Prohm
Nas paredes do Ta Prohm, detalhes das dançarinas.

Se vc quiser aprender ainda mais sobre Angkor, sugiro visitar o Angkor National Museum (968 Charles de Gaulle Blvd, ingresso US$12/6 criança diariamente das 8h30 às 18h00 e de outubro à abril das 6h00 às 18h30).

Outros templos nos arredores

Não deixe de conhecer outros templos nos arredores de Angkor Wat e que nem sempre são tão famosos como os que mencionei acima.

Um dos primeiros que gostaria de sugerir é o Banteay Srei, também conhecido como Templo das Mulheres. O motivo deste nome é que segundo a lenda, os homens teriam ido para uma guerra e deixado as mulheres e crianças neste templo.

Elas resolveram decorar todo o templo. Andando por lá você nota que o trabalho artístico é mais delicado e com muitos detalhes.

Banteay Srei
Banteay Srei ou Templo das Mulheres.

Dedicado à Shiva, o Pre Rup Temple foi construido em 961 e era utilizado como local para rituais funerários, tanto que ainda hoje dá para ver que algumas construções eram utilizadas como crematórios.

Utilizado até 1960 pelos monges como abrigo, o Banteay Kdei tem um estilo bem diferente e já apresenta estruturas em arco, algo que não era utilizado no Templo de Angkor, até porque foi construído séculos depois.

Banteay Kdei
Banteay Kdei

Nascer e o pôr do Sol em Angkor

Simpesmente não deixe de apreciar o nascer e o pôr do Sol em Angkor.

Pôr do Sol em Angkor Wat.
Pôr do Sol em Angkor Wat.

É bem verdade que isso exige um pouco de sacrifício.

No caso do pôr do Sol, o melhor lugar é a partir do templo Phnom Bakheng pois dá uma vista mais ampla. Antigamente era tanta gente que a organização do local resolveu restringir a quantidade de gente a 300 por vez (antes passava de 1.000). Considere estar lá antes das 16h30 para o pôr do Sol e antes das 5h00 para o nascer, pois às 5 e pouco já não tem mais lugares.

O sacrifício aqui é a subida até lá, já que não é muito fácil não. Você caminha uns 30/40 minutos para chegar ao cume dos 400m da colina.

Quando subimos, tivemos o azar de pegar um dia nublado onde não daria para ver muita coisa não. Então sugiro que você veja antes a previsão do tempo.

Sobrou curtir o templo Phnom Bakheng que foi construído entre 889 e 910 com 7 níveis e 44 torres com 12 torres menores – 7 neste caso refere-se aos 7 céus hindu e 108 (soma das torres) é um número místico.

Já o nascer do Sol você curte diante do lago existente frente ao Templo de Angkor Wat. O sacrifício aqui é acordar cedo, já que você precisa levantar ainda na madrugada para chegar a tempo.

Nascer do Sol em Angkor Wat
Lá vem o sol para aquecer os dias em Angkor Wat.

É tão escuro que todos recomendam que você tenha uma lanterna ou leve o celular com bateria cheia para poder usar a lanterna dele.

Mas e o café da manhã? A grande maioria prefere ver o nascer do Sol e voltar para tomar o café da manhã no hotel. É justamente ai que Angkor fica mais vazia e que você deve aproveitar.

Ok, mas e o café??? Ah, tem um segredinho… Peça para o seu hotel fazer uma marmita com o seu café da manhã (muitos fazem)  ai é só pegar uma das muitas mesas ali existentes. Você pode também comprar nas barracas próximas um café quente para acompanhar.

Mesas em Angkor Wat
Pegue uma mesa e sentem-se com o seu café do hotel.

Nada mal, esta dica para um combo perfeito: café com vista + Angkor mais vazia!!!

Ah, outra coisa! Sugiro que você deixe o nascer do Sol para o segundo dia por dois motivos. Primeiro porque você já terá o seu ingresso em mãos. Segundo que já terá a real noção das distâncias e do tempo que precisará para estar no lugar certo, na hora certa.

Outra forma especial de ver o complexo é de cima por helicóptero ou balão. Algumas empresas operam voos panorâmicos de helicóptero, notadamente de Angkor para outros mais distantes – legal? Sei não, parece pouco romântico e não casa com o clima do lugar. Quem quiser algo que combine melhor com a paisagem pode optar por um balão. Só fique ciente que não é um voo propriamente dito como aquele da Capadócia, aqui o balão sobe 200m preso por um cabo para que você passe um tempo lá em cima apreciando a vista. Custa uns US$15 e leva 30 pessoas por vez.

Dicas práticas para visitar Angkor Wat

Vamos então às dicas para você programar a sua visita à Angkor:

Lembre-se que Angkor é um templo, então existem regras de comportamento bem específicas. Nada de sentar ou subir nas pedras. Não toque nas esculturas. Não dê esmolas. Não tire fotos dos monges sem autorização. E por fim, é proibido fumar.

Mulheres devem cobrir os ombros – li relatos onde uma pashimina (dica comum nestes casos) não serviu e a pessoa foi barrada. E homens e mulheres devem cobrir os joelhos ao menos para entrar no templo de Angkor, nos demais não (nesta hora aquela calça que vira bermuda é a solução perfeita).

Angkor Wat
Seja respeitoso, especialmente com os monges.

Como Angkor está embrenhada na vegetação (ou seria o contrário???), tenha em mãos um bom repelente de mosquitos pois especialmente quando o sol baixa, ou antes de nascer, eles atacam pesado.

Programe-se: Angkor é enorme e a visitação demanda tempo. Você gasta fácil uns dois dias para conhecer o básico.

Para você não ficar perdido, tenha em mente o que pretende visitar e se possível marque antes no GPS (ou melhor ainda: contrate um guia!). Para ajudar a administração local informa dois roteiros. O Small Circuit engloba os seguintes templos: Angkor Wat, Bayon, Ta Keo, Ta Prohm e Banteay Kdei – ou seja, o básico em uma área de 17km² que consome em média 6 horas para ser percorrido. Já o Grand Circuit, engloba os do small circuit + Preah Khon, Ta Som,Neak Pean e Pre Rup, em uma área de 26 km², normalmente feito em 8 horas.

No interior do complexo propriamente dito não existem banheiros, mas nos arredores destes sim, como por exemplo na entrada de Bayon. O mesmo vale para lugares para refeições. Nos arredores existem barracas de comida e restaurantes, estes bem mais caros – uma boa pode ser trazer um lanche comprado em algum supermercado em Siem Reap.

Melhor horário para vistar Angkor Wat

O complexo abre todos os dias das 5h00 às 17h30.

Sei que pode ser chato acordar cedo nas férias. Mas reitero o alerta, Angkor fica lotada de turistas no meio da manhã e à tarde – mais de 2 milhões de pessoas o visitam por ano (o Brasil inteiro recebe apenas 6 milhões de turistas!). Então se você quiser aquela foto sem milhares de pessoas na frente, você tem duas opções: fazer um curso de Photshop ou sair cedo da cama.

Dizem que os tours vão para o complexo para o nascer do Sol e voltam para a cidade para tomar café entre 7 e 9hs, então neste horário a multidão tende a ser menor. O mesmo vale para a hora do almoço.

Angkor Wat
Escolher bem o horário e a sequência de templos é fundamental para uma visita proveitosa.

Normalmente, as pessoas preferem-se visitar Angkor Wat durante a tarde e Bayon pela manhã; e Ta Prohm no meio do dia por conta da sombra da vegetação. Esta é a regra geral, mas alguns preferem inverter justamente para evitar a multidão.

No geral, os horários mais concorridos são os seguintes: Angkor Wat das 6h00 às 7h00 e das 15h00 às 17h00; Bayon das 8h00 às 10h00. Já em Ta Prohm e demais é difícil prever – fique de olho na quantidade de ônibus de turismo.

Particularmente acho que tentar ver tudo em um dia só, além de ficar corrido demais pode dar a impressão que está vendo mais do mesmo. Se possível, dê um dia para assimilar o que viu antes, faça outros passeios pela cidade e ai sim retorne para ver algo mais.

Como chegar em Angkor Wat

Angkor fica a apenas 8km de Siem Reap, praticamente uma reta só. Mas como ir andando não é uma boa ideia porque você deve guardar suas energias para caminhar, e muito, lá dentro; opte por um transporte até lá. Muito provavelmente você também vá precisar de um transporte para ir de um templo para o outro porque as distâncias são igualmente grandes e caminhar pelas estradinhas empoeiradas pode ser uma má ideia. O custo médio para um te acompanhar o dia todo é US$20 e sugiro que neste caso você peça indicação ao pessoal do hotel pois é melhor do que ir para a rua à caça de alguém sem nenhuma referência.

Ingresso

Existem opções para 1 e 3 dias ou 1 semana, ao custo de US$20/40/60, respectivamente. O ingresso deve ser comprado pessoalmente, pois a sua foto estará estampada nele. E como você tem que apresentar ele em vários pontos, tenha ele sempre à mão. A bilheteria fica no Angkor National Museum.

ingresso Angkor-Wat
O ingresso vem com a foto, então não dá para pedir para comprarem antes.

Como o complexo abre às 5h00 e fecha às 17h00, se você comprar o um dia antes, depois das 17h00 dá para entrar grátis nos templos entre as 17h e 18h. Boa dica para quem quer chegar no dia seguinte já com o passe em mãos para curtir o pôr do Sol sem filas.

Dá para ir com crianças?

Dá sim, e tem muito para os pequenos explorarem por ali.

Claro que você também tem que fazer a sua parte para manter eles entretidos: inventar que as estátuas se mexem; dizer que é uma cidade perdida (bem aqui não precisa inventar muito não). Se você conseguir trazer eles para este mundo de aventura, todos irão se divertir bastante.

Angkor Wat
Angkor Wat com crianças? Por que não?

O lado ruim é que a infraestrutura local não é lá aquelas maravilhas. Como disse, não há banheiros em muitas áreas e a oferta de comida não é lá grande coisa. Esta parte da comida e bebida, dá para resolver facilmente com uma visita a um dos muitos supermercados de Siem Reap e um excelente piquenique.

Se você for viajar com crianças, considere fortemente utilizar-se de um guia local que pode te ajudar em caso de alguma necessidade pontual.

Com ou sem guia?

Dúvida de muitos que estão planejando conhecer Angkor.

Inicialmente eu considerei visitar sem guia, já que havia colecionado uma boa dose de informações a respeito da atração.

Mas vamos combinar, não basta ler uma dúzia de artigos e uns guias sobre o lugar diante de algo assim tão grandioso. Um guia com um bom conhecimento irão tornar a sua visita mais completa, com informações, histórias e curiosidades que não estão em lugar nenhum.

Motoristas de tuk-tuk.
Os motoristas de tuk-tuk ajudam nos deslocamentos, mas só nisso. Todo o resto ficam devendo.

Se só pelo lado do conhecimento um guia já é algo que se paga, some ainda dois fatores que você precisa considerar: o lugar é enorme e frequentado quase que diariamente por uma verdadeira horda de turistas. Ou seja, você tem que planejar a sua visita considerando não só o que é mais importante visitar mas também onde está mais lotado ou menos lotado em um determinado horário do dia.

E quem tem melhor este conhecimento do que um guia local?

Tem gente que considera que basta um motorista de tuk-tuk para te levar de um lado para o outro… Hummm, ok isso pode ser interessante, mas alguém te explicando tudinho é bem mais interessante.

Depois de muito pesquisar, resolvemos que seria melhor termos um guia que falasse português justamente para o Cumbiquinho poder entender as explicações e assim não se entediar.

Foi assistindo um episódio de Pedro Pelo Mundo que conheci o Alex, um cambojano que além do seu amplo conhecimento sobre Angkor Wat tem uma habilidade singular (que me deixou com uma enorme dor de cotovelo!): ele aprendeu sozinho nada menos do que 7 idiomas!!! O cérebro do cara é fora do normal!!! E não pense que ele fala portunhol não… É português mesmo, e excelente!!!

Só isso já faz dele um diferencial.

Angkor Wat
Ele sabe exatamente quais os melhores lugares para tirar fotos 😁
Alex guia no Camboja
Fora que ele leva super jeito com crianças.

Some ainda que ele oferece serviço de transfer e os passeios para Angkor Wat são programados de forma que você praticamente não tenha turistas em muitos dos lugares. Ele sabe exatamente qual o melhor templo a visitar em cada dia e hora. Várias horas do dia éramos só nós quatro no templo.

Os trechos mais longos você faz num carro dele super confortável e com ar condicionado, algo super importante no escaldante calor local.

Eu gostei tanto dos serviços do Alex que até meus pais eu entreguei nas mãos dele quando visitaram Angkor Wat. O Alex é um #FicaADica master!!!

Quer contratar o Alex? Seguem os dados dele:

https://www.experienciacamboja.com/

Watsapp: (+855) 10270898

E-mail: info.experiencianocamboja@gmail.com

Como alguém que é simplesmente viciado em história, posso dizer que Angkor Wat é um dos 5 destinos mais incríveis do mundo. Bora conhecer?

Angkor Wat
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