Viajar para destinos “diferentões”, como muitas vezes fazemos aqui, traz consigo a possibilidade / necessidade de voarmos com empresas aéreas muitas vezes desconhecidas da maioria das pessoas, como é o caso da empresa aérea jordaniana. Bóra saber como é voar na Royal Jordanian?
Já diziam os saudosistas que um país de faz com um prato nacional, uma canção e uma seleção de futebol. Eu particularmente, e bem na linha saudosista, adicionaria aqui uma empresa aérea.
É bem verdade que atualmente muitos países perderam este elemento de identidade. Raros são aqueles que mantém realmente as suas empresas aéreas diante de tantas fusões, aquisições e falências no mundo das empresas aéreas.
Mas o fato é que alguns países têm a sua empresa aérea bem estruturada e dando um show. É o caso da Royal Jordanian, empresa nacional da Jordânia.
Ela foi criada em 1963 pelo Rei da Jordânia e hoje voa para praticamente todos os países do Oriente Médio e também para destinos mais distantes na Ásia (Hong-Kong e Bangkok), várias cidades da Europa, e até Canadá e EUA.
Para saber a lista de destinos, sugiro conferir o time-table da Royal Jordanian.
Nós voamos com a Royal Jordanian num voo bastante curto de Amã à Aqaba, no sul do país, numa viagem apenas de ida aérea porque voltaríamos do sul do país para a capital de carro, passando por Wadi Rum, Petra e pelo Mar Morto.
Aproveitando que o site da Royal Jordanian é bastante intuitivo, fiz a compra diretamente nele. Escolhido o voo e inseridos os dados do cartão de crédito, segundos depois recebi a confirmação. Sem nenhum problema.
No momento da compra você já pode escolher os assentos. Vale registrar que, ao menos para este voo especificamente, não existe custo adicional para a escolha do assento.
A Royal Jordanian tem um programa de milhagens próprio, chamado Royal Club.
Mas como sempre faço ao voar com empresas aéreas assim mais diferentes, com as quais normalmente a gente não espera voar novamente, opto por não me inscrever no programa.
Afinal, não faz sentido algum pontuar o voo numa empresa pela qual as chances de voar novamente são remotas. É como jogar milhas fora.
Nestes casos opto por olhar quem são os parceiros da empresa e com quais ela tem programas de codeshare ou compartilhamento de milhas.
E no caso da Royal Jordanian as opções são excelentes, já que ela faz parte (na data deste post, hein!) da Aliança One World, da qual também fazem parte empresas como a American Airlines, JAL, Ibéria, British Airlines e QANTAS, para ficar em apenas algumas delas.
Isso te dá por exemplo a oportunidade de voar na Royal Jordanian e pontuar, por exemplo na American Airlines, onde é muito mais fácil de acumular milhas voadas.
A política de bagagem despachada da Royal Jordanian varia conforme o destino e está disponível no site deles.
Apenas para dar um exemplo, no nosso caso, para este voo doméstico tínhamos direito cada um de despachar sem custos adicionais 1 volume com até 23kg por passageiro.
Para um voo de-para a Europa, por exemplo, a franquia era também de 1 peça com até 23kg, mas se for para Londres aí o limite sobe para 1 mala com até 30kg.
Como sempre, vale consultar antes da viagem as regras de despacho de bagagem.
Já para a bagagem de mão a franquia é de 1 peça com até 115cm lineares (a somatória das medidas altura, comprimento e largura não pode ultrapassar estes 115cm) limitada a 7kg (achei bem pouco perto do limite tradicional de 10kg). Aqui também vale conferir as regras atuais para transporte de bagagem de mão.
Aqui eu tenho uma crítica que nem é tanto à Royal Jordanian, mas sim à administração do aeroporto de Amã: o check-in abriu apenas 1 hora antes do voo.
Sim, míseros 60 minutos antes do voo eles abriram o check-in.
Isso poderia até ser ok para um voo doméstico como este, num aeroporto pequeno e onde você conhece o layout e não precisa passar por tantos controles de segurança.
Mas não é o caso.
Primeiro porque o Queen Alia, o aeroporto internacional de Amã, é razoavelmente grande.
Segundo que a quantidade de controles de segurança é enorme. Tivemos um raio-x logo após o check-in, outro para cruzar para uma outra área que não consegui entender se era uma zona de transição, e depois mais um controle na boca do finger.
E não pense que é um controle rápido não, eles pedem para ligar computadores, celulares e máquinas fotográficas. Então tenha seus eletrônicos devidamente carregados, senão periga ficarem na segurança.
De resto, naquilo que efetivamente cabe à Royal Jordanian, posso dizer que foi bastante tranquilo e ágil.
Para esta viagem, tivemos uma surpresa bem brasileira…. voamos em um Embraer E195 com capacidade para 12 assentos na Crow Class (algo como a business deles) e 92 poltronas na econômica.
A configuração interna é de 2-2 poltronas por fileira, com um espaço para as pernas bastante razoável para o tamanho da aeronave.
Lembro que já voamos neste modelo anteriormente com outra empresa e o espaço interno não era tão generoso assim.
Em resumo, para um voo de curta duração, exatamente 55min. para ser preciso, é uma excelente aeronave.
Não consegui ter uma ideia a respeito da idade deste Embraer E195, mas pelo estado de conservação me pareceu ou ser novo, ou a Royal Jordanian de fato tem um excelente nível de cuidado com manutenção / aspecto interno da aeronave.
Justamente por tratar-se de uma aeronave menor e para um voo curto, não existe sistema de entretenimento a bordo. Então vale aproveitar as nossas dicas de sobrevivência a bordo, como por exemplo baixar suas séries e filmes antes de embarcar.
O atendimento da Royal Jordanian, tanto no check-in quanto a bordo me deixou uma boa impressão de eficiência e cordialidade.
No quesito pontualidade, não tivemos atrasos relevantes.
Como foi um voo bastante curto, eu nem esperava algum serviço de bordo gratuito. Se você quiser, pode comprar online uma refeição conforme abaixo:
Mas mesmo sendo um voo super curto, eles fazem questão de servir um suco e uns salgadinhos.
Provavelmente eles não servem bebidas alcoólicas, mesmo nos voos mais longos. Fiquei na curiosidade. Se alguém souber me conta ai nos comentários.
Nesta viagem tivemos a oportunidade de passar algumas horas no Queen Alia International Airport, o aeroporto de Amã.
E põe horas nisso!!!!
Como o check-in da Royal Jordanian abriu muito em cima da hora, ficamos um tempão na área comum, antes da segurança e das lojas esperando.
Aliás aqui um problema… não tem nada para fazer lá.
Antes do check-in, o hall de acesso geral ao público é absolutamente inóspito.
A nossa sorte foi que na saída da Jordânia para Dubai, ai voando Emirates, o check-in abriu muito antes e pudemos realmente passear pelo aeroporto.
Ai sim, um excelente aeroporto surgiu. Limpo, moderno e com boas opções de restaurantes e um duty-free bem interessante.
Eu estava na época justamente namorando um MacBook Pro. Eu já tinha visto o preço no aeroporto de Beirute que era muito bom, e na Jordânia não ficou muito longe, sempre comparando com o valor dos EUA.
Fora que ainda tem uma excelente oportunidade para comprar produtos locais, como por exemplo a incrível lama do Mar Morto.
E você já voou com a Royal Jordanian? Como foi? Deixe seu comentário abaixo.
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