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Wadi Rum, um deserto de cinema na Jordânia

Parece mais Marte do que a Terra. Esta é a sensação que se tem ao ver as paisagens desérticas da Jordânia, especialmente de Wadi Rum, um dos trechos mais belos do país.

Certamente a paisagem mais típica da Jordânia é o deserto que cruza o país de norte ao sul.

A paisagem é tão fora do comum que está mais para cenário de filme. E é!!!

Alguns talvez se lembrem de Lawrence da Arábia, outros, mais novos, talvez remetam a filmes mais recentes como por exemplo Transformers, The Martian e Rogue One: A Star Wars Story que foram filmados lá. Isto para não falar em Indiana Jones e a Última Cruzada que teve suas cenas mais famosas rodadas em Petra que fica mais ao norte de Wadi Rum.

Nós já tivemos a oportunidade de visitar outros desertos, como por exemplo em Abu Dhabi, que é incrível. Mas este na Jordânia tem muito mais atrativos do que apenas uma sequência interminável de dunas e mais dunas.

Wadi Rum não é como aquela imagem tão típica que se tem de um deserto como por exemplo do Saara, ou seja não é só areia para todos os lados. Na Jordânia, o deserto é uma mistura de areia sim (aqui meio avermelhada) com enormes formações rochosas que vão de montanhas a cânions.

É uma paisagem tão bela e diferente que somente mesmo fotos para demonstrar.

E também contrariando o senso comum, não pense que por ser um deserto não exista vegetação nenhuma. Escassa é verdade, mas existem alguns arbustos e até mesmo árvores em algumas áreas.

Formações rochosas por todos os lados.
E vez ou outra você topa com camelos que parecem perdidos.

Todo este conjunto de atrativos e diferenciais faz de Wadi Rum um dos principais destinos turísticos da Jordânia.

O deserto de Wadi Rum é tão diferente e precioso que é considerado pelas autoridades locais como uma reserva ambiental. Assim, mesmo que a fauna e flora não sejam lá aquelas coisas, toda a região de Wadi Rum é área de preservação, como que um parque nacional.

Programando a sua visita ao Wadi Rum

Tem muita gente que opta por utilizar Wadi Rum como um simples pitstop entre Aqaba e Petra, passando apenas algumas poucas horas lá.

Ou ainda fazer um bate-e-volta a partir de um destes lugares. Mas compensa?

Wadi Rum
Vá com tempo, para apreciar a paisagem.

Olha, acho que só vale a pena se você tiver mesmo muito poucos dias de viagem, pois a distância é grande (se você estiver vindo de Petra principalmente).

Os seus passeios pelo deserto terão que ser super corridos se você optar por um bate-e-volta.

A minha sugestão é que você tente encaixar ao menos uma noite dormida no deserto, assim você curte ele em três períodos distintos: tarde para passeios de 4×4 e final de tarde para o pôr do Sol; noite para curtir o céu estrelado; e manhã para um passeio de camelo.

Uma das melhores experiências em Wadi Rum é passar a noite no deserto.

Mas o que tem de tão especial em dormir no deserto? Talvez a coisa mais incrível seja a sensação de isolamento e a incontestável tranquilidade do local. O lugar tem um silêncio e uma escuridão que são perfeitos tanto para dormir. O silêncio é fantástico!!!

Fora que durante a noite, o céu é literalmente tomado por estrelas. Eu achava que já tinha visto céu estrelado, até conhecer Wadi Rum…

Wadi Rum stars
Quase dormi ao relento só para poder olhar mais para o céu.

Se tem um pecado que a maioria de nós comete é que passamos mais tempo olhando para baixo (ou pior, para o celular!) do que para o céu. Certa vez ouvi dizer que se olhássemos mais para o céu, veríamos mais coisas incríveis do que pensamos.

Força de expressão ou não, o fato é que a gente acaba tendo poucas oportunidades de apreciar um céu estrelado.

Tenha na sua mala para o deserto

Seja lá qual for o seu esquema para conhecer Wadi Rum e antes de falar sobre o que tem para fazer em Wadi Rum, é preciso fazer um alerta. Certamente você sabe que o deserto é um lugar quente, muito quente. O que nem todo mundo sabe é que no inverno e em especial à noite, a temperatura cai e muito.

Wadi Rum
Tão quente que o gatinho não te procura pelo carinho, mas sim pela sombra.

Em uma mesma estação você pode ter entre dia e noite variações de temperatura consideráveis. Esta característica faz dos desertos um dos ambientes mais extremos do mundo.

Wadi Rum
Kit básico para um dia no deserto!

Neste contexto de clima extremo, tenha na sua mala itens como boné / chapéu; protetor solar (e dos bons!); óculos escuros; além de roupas leves para o dia e um agasalho para a noite.

Como chegar ao Wadi Rum

Wadi Rum está bem no sul do país e a única forma de chegar até lá é de carro. Nada de aeroporto na região. O mais fácil é ir de Aqaba até lá (1h) ou de Petra (2hs).

Como cruzamos a Jordânia do sul para o norte, começamos a nossa viagem partindo de Aqaba e seguindo pelo norte para Wadi Rum por uma estrada que corta a Jordânia de norte a sul: a King’s Road.

Mais do que um simples nome pomposo, ela é de fato digna de tal. Isso porque além de ser uma das estradas mais antigas do mundo, foi ao longo dela que alguns importantes eventos da humanidade aconteceram.

Segundo conta a tradição, ela teria sido utilizada por Moisés para fazer parte do percurso entre o Egito e a Terra Santa. Já durante as Cruzadas, os reis cruzados edificaram ao longo dela vários castelos. Alguns ainda estão lá para você visitar, como por exemplo o Castelo de Kerak ou o Castelo Shobak.

Hummm é daqui que saiu a história do Cálice Sagrado em Petra? Bem, fora o excelente filme do Dr. Jones, não existem evidências disso. Mas que a história é boa é!

Wadi Rum
No caminho você já nota que escolheu um lugar lindo para visitar.

A estrada até que é boa sim, embora eu tenha achado o trecho de lá até Petra ou até o Mar Morto ao norte, muito mais tranquilo já que a pista estava recém recapeada.

Onde ficar 

Se você ter um Google ai em hospedagem em Wadi Rum, certamente não encontrará nenhum hotel tradicional.

Sim, esqueça tudo o que você imaginou de um hotel. Em Wadi Rum, o grande lance é dormir em tendas que podem ser de simples cabanas típicas dos beduínos aos chamados quartos bolhas, ou tendas marcianas como alguns estabelecimentos chamam.

Se isso te pareceu estranho, saiba que não só não tem outra opção como esta é imperdível.

Para a nossa viagem, escolhemos o Sun City Camp, um hotel simplesmente maravilhoso e com uma super infraestrutura cujo review você confere aqui em breve.

Atrações do deserto de Wadi Rum

Mais do que um simples posto de informações turísticas, a sua primeira parada na região deve ser o Visitor Centre Museum (diariamente das 8h00 às 18h00) é o lugar onde você compra a entrada para Wadi Rum. Entrada? Sim, o acesso à região é controlado e pago (JOD 12 / 5 adulto / criança – gratuito com o Jordan Pass).

Caso você já tenha o passe, não se preocupe. Aliás, eu não vi nenhum posto de controle deste passe. Veja que não estou incentivando você violar as regras, hein!

Seguindo um pouco mais pela Wadi Rum Road você acessa a única cidade que fica dentro do parque em si, a Rum Village. Cidade na verdade é um exagero meu, já que o lugar está mais para um vilarejo mesmo. Tanto que é o último trecho de asfalto que você consegue ir com um carro que não seja 4×4.

A infraestrutura lá é tão limitada que não tem ATMs, não tem muitas opções de restaurantes (há um chamado Rest House onde todos vão) ou supermercados, apenas umas poucas vendinhas. Assim, prepare-se antes de chegar. Se estiver saindo de Aqaba, passe no Carrefour existente na cidade; e se tiver vindo do norte (Mar Morto) escolha também algum lugar para se abastecer.

Na Wadi Rum Village, aproveite para espiar as ruínas do Templo Nabateu que datam de coisa como 2.000 anos atrás.

Hoje, a região de Wadi Rum é habitada por cerca de 5.000 beduínos. Sim, apesar do deserto parecer um local absolutamente inóspito à vida, existe um grupo de pessoas que faz dele a sua casa desde longa data.

Wadi Rum
Nosso guia, um típico beduíno jordaniano. Uma simpatia!

Nômades por natureza, eles vivem de forma bastante primitiva os nossos olhos. Mas experimente conversar com um deles e você verá que eles não costumam reclamar da vida não. São outros padrões e prioridades.

Comum entre os jordanianos, mas ainda mais aos beduínos, você notará por todos os lados o keffiyahque é aquele tecido, aqui vermelho e branco (o preto e branco é tipicamente palestino) preso à cabeça com uma corda branca chamada agal. É um belo souvenir, já que é também comum usar ele como um cachecol.

Hoje, muitos deles trabalham como guias turísticos em passeio de camelo ou de 4×4 pelo deserto.

Bem, mas indo para os aspectos práticos para você conhecer as atrações e belezas locais do deserto de Wadi Rum, a primeira coisa que você precisa pensar é como percorrer as atrações.

Para conhecer as atrações da região você certamente precisará contratar um dos tours que são oferecidos pelos hotéis e acampamentos na região. Como o terreno é absolutamente impraticável para um veículo comum, não existe a menor condição de você tentar conhecer as coisas abaixo por conta.

Parênteses aqui para uma breve história que ilustra como as coisas podem dar ruim para quem explora o deserto por conta própria…

Durante o nosso tour, num dos trechos mais isolados, topamos com uma família jordaniana que estava perdida e atolada na areia com o seu carro. Detalhe: um sedã Mercedes, carro “super adequado” para o terreno.

O nosso guia perguntou de poderíamos parar para ajudar eles. Claro!!! Desci do 4×4 e fui ajudar eles a sair dali. Gente, era um casal com uns 4 filhos, sendo 2 pequenos no meio do deserto!!!

Embora não tenha entendido nada do que foi dito, senti que o guia deu um baita esporro na família diante do risco de ficarem ali perdidos.

Fiquei me perguntando como eles chegaram lá no meio do nada.

Então nem sonhe em explorar o local por conta.

O guia não só vai evitar que você se coloque em risco como também terá condições de te levar aos melhores e mais interessantes pontos do deserto.

Os valores dos tours são meio que tabelados pelo governo, então não adianta querer pechinchar não.

Salvo engano, acho que pagamos 60/70 JOD para um passeio de 4hs em um 4×4 privativo. Avalie se tem como juntar mais pessoas para baratear o custo. E contratamos diretamente no acampamento em que ficamos por conta da facilidade.

Normalmente estes passeios acontecem na parte da tarde por dois motivos. Primeiro porque o Sol fica menos intenso e segundo porque um dos pontos altos é ver ele se pondo no final de tarde.

De posse da trinca protetor solar – água – boné/chapéu, bora conhecer um dos desertos mais incríveis do mundo.

O passeio é feito em caminhonetes 4×4 do tipo cabine dupla e o motorista é também o guia. Uma dica importante, se você tiver espírito aventureiro e muito, mas muito recheio nos glúteos, experimente sentar-se na caçamba onde eles colocam dois bancos.

O ponto de vista dali é melhor do que dentro da cabine, mas tem o problema do sol, e o principal… depois de alguns minutos o assento já não amortece os solavancos do terreno. 😂

A nossa primeira parada foi um mirante muito interessante conhecido como Dune di Ad-Disah, de onde se tem belas vistas e uma perfeita noção de quanto amplo é o deserto e de suas incríveis formações rochosas.

Wadi Rum
A vista a partir da Dune di Ad-Disah é fantástica.
Wadi Rum
Só mesmo numa panorâmica para pegar a imensidão do deserto.
Wadi Rum
Dune di Ad-Disah

Segundo o nosso guia, esta espécie de platô onde filmaram por exemplo Rogue One: A Star Wars Story. Realmente dá para imaginar as forças ali batalhando diante de um cenário que parece tudo, menos ser na Terra!

Como adiantei mais acima, existem muitas montanhas no deserto de Wadi Rum. Uma delas é Jebel Rum, que tem 1.754m e é conhecido como um excelente ponto de escalada local (precisa de guia especializado).

Outra montanha famosa é Jebel Umm Al Ishrin, também conhecida como “Mãe de Vinte” por ter 20 picos. Seu nome vem da lenda de que uma mulher tinha nada menos que 19 pretendentes e matou todos eles, vindo ao final a escolher justamente o 20º, que a dispensou – por que será???

Um tipo de formação bem comum em Wadi Rum são os cânions que surgiram a partir de fissuras nas formações rochosas. No passado eles serviam como abrigo do calor excessivo do deserto.

Um dos que visitamos era justamente na região Jebel Umm Al Ishrin.

O trecho dele que conseguimos caminhar a pé nem é tão grande, talvez uns 200m. Isso porque a partir de um certo ponto é necessário fazer escaladas.

Cânion em Jebel Umm Al Ishrim.
Chega um ponto onde só escalando.
Olha onde o nosso guia foi parar!!!

O interessante deste cânion é que ele tem um incrível efeito de eco.

Se você acertar o lado para o qual tem que gritar, sua voz ecoará muito. Para mostrar isso, que no passado era literalmente uma forma de comunicação, o nosso guia subiu boa parte do rochedo para lá do alto entoar um chamado. Detalhe… sem equipamento algum, apenas roupa típica e sandálias de couro. É a vida no deserto é outra!

Outro cânion bastante conhecido, até porque fica perto do Seven Pillars of Wisdom, é o Barrah Canyon que tem 5km de extensão e onde você pode tanto caminhar quanto passear de camelo (escaladas também são uma opção). Nós fizemos o caminho de 4×4 no final de tarde, com a luz iluminando o topo das formações. Ficou lindo!

Entrada do Barrah Canyon.
Ele é bem estreito em alguns pontos. E no final de tarde as rochas ficam com cores diferentes conforme o Sol bate.
Barrah Canyon

Se tiver tempo, conheça também o Khazali Siq que tem uma série de inscrições em suas paredes. Dá para percorrer tranquilamente os 150m iniciais e você conseguirá ter uma boa noção de como ele é. Agora se desejar ir mais à diante, ai precisará de um guia especializado porque envolve escalar algumas rochas ali existentes.

Agora o lugar obrigatório para quem visita Wadi Rum é ver de perto a sua formação rochosa mais famosa: Seven Pillars of Wisdom com seus 350m de altura.

Wadi Rum
Seven Pillars of Wisdom.
Não deixe de subir a duna existente ali ao lado. A vista é fantástica…
A imensidão e o silêncio tomam conta lá em cima.

Wadi Rum

Lá embaixo, o 4×4 parece de brinquedo.

Nomeada em homenagem à autobiografia de Lawrence da Arábia é uma enorme massa rochosa. Olhando atentamente você consegue ver claramente cinco pilares, já que os outros dois estão meio que escondidos atrás.

E já que voltamos a falar do Lawrence, não deixe de conhecer a Lawrence’s Spring que é uma importante parada durante a maioria dos passeios de 4×4 pela região. Além de ser uma importante fonte de água no caminho entre a Arábia Saudita e a Síria no tempo das caravanas comerciais, esta fonte de água propiciou o cultivo de menta nos arredores.

Ali perto também ficam as ruínas da casa do Lawrence. Sobrou praticamente nada do abrigo dele, mas a vista dali é fantástica.

Mas quem é este tal de Lawrence?!?! Se você não é das antigas (tamo junto aqui!), talvez não se lembre da história tão famosa que foi para em Hollywood como o mais antigo e famoso (senão o primeiro) filme a ser rodado no Oriente Médio, contando uma história real.

Talvez o nome Thomas Edward Lawrence não te lembre nada, mas muito provavelmente você já ouviu falar de Lawrence da Arábia. Mais do que um personagem de um famoso filme, esta pessoa de carne e osso, foi um arqueólogo, militar, agente secreto, diplomata e (ufa!) escritor britânico.

Este britânico teve um importante papel durante a Revolta Árabe de 1916-1918 que foi a guerra entre otomanos de um lado e árabes de outro, sendo estes últimos apoiados pela Inglaterra. Durante este período, ele comandou tropas árabes para ao final libertar toda a região do domínio otomano.

Wadi Rum
Agora deu para entender porque ele escolheu este lugar para fazer uma casa.
Wadi Rum
Antigamente, a casa do Lawrence ficava neste ponto. Hoje as pessoas empilham pedras ali.
Wadi Rum
Um dos lugares mais belos de Wadi Rum.

Ao final deste período de campanha militar, ele resolveu escrever a sua autobiografia, denominada Os Sete Pilares da Sabedoria ou Seven Pillars of Wisdom. Um dos trechos mais famosos traz o seguinte pensamento:

“Todos os homens sonham, mas não da mesma forma. Os que sonham de noite, nos recessos poeirentos das suas mentes, acordam de manhã para verem que tudo, afinal, não passava de vaidade. Mas os que sonham acordados, esses são homens perigosos, pois realizam os seus sonhos de olhos abertos, tornando-os possíveis.”

Infelizmente ao final da Revolta Árabe, os árabes se livraram do Império Otomano, mas ficaram presos aos ingleses e franceses que se recusaram a conceder-lhes a total independência.

Antes mesmo dos Nabateus (povo que criou Petra), a região foi habitada por outros povos que deixaram algumas inscrições nas paredes das cavernas da região. Uma visita até as Alameleh Inscriptions (perto dos Seven Pillars of Wisdom) permite que você veja estas inscrições que retratam animais, cenas de caça e caravanas de comércio.

Por conta da erosão causada pelo vento, você encontra em Wadi Rum algumas formações rochosas que são verdadeiras pontes de pedra. Na verdade nada mais são do que arcos de pedra onde a porção mais macia acabou sendo erodida pelo vento, ficando apenas a porção mais sólida.

Ao todo são três pontes de pedra. A maior delas é a Burdah Rock Bridge que está 80m acima do solo e cujo acesso até ela é bastante complicado. Depois vem Little Rock Bridge e Umm Fruth Rock Bridge, que podem ser facilmente acessadas por quem quiser cruzar.

Wadi Rum
Umm Fruth Rock Bridge.
Wadi Rum
Lá em cima até que a sensação de altura não é tanta.

Pela facilidade de acesso optamos por conhecer a Umm Fruth Rock Bridge.

Atravessar a ponte é relativamente fácil apesar da altura de 15m por conta dela ser bastante larga, o que minimiza o eventual medo de altura. O mais complicado que eu achei foi a subida até ela, já que você sobe por um paredão bastante íngreme.

Chegando o fim do dia? Durante os passeios de 4×4 você encontrará vários lugares excelentes para apreciar o pôr do Sol no deserto, como por exemplo a partir da Casa de Lawrence e Jebel Qattar. Outras boas opções são as dunas de Al Hasany, onde ficamos, ou também em Ain Abu Aineh.

Wadi Rum
Pôr do Sol em Wadi Rum, um espetáculo.

Wadi Rum

Wadi Rum
Até que se põe e tinge o céu de laranja.

Outros passeio em Wadi Rum

Depois de um passeio de 4×4, tendo mais tempo, sugiro você embarcar em uma das outras boas opções da região.

Uma atividade que muita gente curte fazer lá é aproveitar para passear de camelo. Os valores variam bastante, pois seguem uma média de tempo x distância, mas espere pagar uns JOD 5 para passeios de 1km/30min – praticamente para tirar fotos e falar que andou de camelo. 😂

Wadi Rum
Se você for fazer um passeio de camelo, escolha bem o roteiro.
Wadi Rum
O cenário compensa!

Se preferir algo motorizado, quadriciclos também são uma opção por JOD 45/1h.

Ah, e já ia me esquecendo, dá para fazer voos de balão por uns JOD 140. Esse sim eu achei interessante!

À noite, o programa ali é simplesmente curtir o jantar do hotel, normalmente regado à muita música e dança típica, e vidrar os olhos no céu estrelado.

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