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Berna: nem tanto alemã, nem tanto francesa; mas 100% Suíça

Berna, 100% Suíça.

Berna. Imagine uma cidade relativamente tranquila e pequena, com pouco mais de 130 mil habitantes. Muito bem arborizada, cortada por um belíssimo rio de cor verde-azulada e cheia de prédios históricos.

Vocês diriam que é o cenário esperado para a capital de uma nação?

Só mesmo na bucólica Suíça!

A cidade mais parece ter saído de um conto de fadas ou de um daqueles modelos de miniaturas de cidades com suas torres pontudas e seus charmosos edifícios com telhados góticos. Duvida? Dê um Google em vista aérea de Berna.

Pois é, Berna é assim. Mesmo sendo a capital da Suíça, é uma cidade belíssima e tranquila. Dentre as grandes cidades suíças, a minha favorita.

Dizem que ao escolher a capital, os suíços tinham um pequeno problema nas mãos. As principais cidades-candidatas eram Zurique e Genebra. Todavia, a primeira era muito alemã, e a segunda muito francesa. Foi quando eles olharam Berna e pensaram: ideal, ela não é muito alemã nem muito francesa!

Fala se não parece um conto de fadas
Ou uma daquelas cidades em miniatura?

Não tenho dúvidas que eles acertaram na escolha. A cidade, com uma mistura ideal das culturas que convivem no país, é puro charme. É a cara da Suíça.

Lembro bem da imagem que ficou gravada na minha memória quando visitei pela primeira vez a cidade. Tarde de sol no “quente” verão suíço. Fiquei observando o rio Aare que corta a cidade e vi um grupo de garotos nadando no rio e um labrador desesperado para entrar na água latindo às margens do rio. Fiquei pensando comigo. Que vida dura!

Quando numa capital se vê uma cena destas???

Srs. jogando xadrez numa praça.
Dia de semana e o cidadão dando um passeio de caiaque pelo Rio Aare.

Uma pena ver que a exceção não é a regra. Mas enfim, o fato é que isto me fez notar como em alguns países as pessoas têm uma qualidade de vida beeeem melhor que a nossa.

Com a sua arquitetura medieval que é reconhecida inclusive como patrimônio cultural mundial da UNESCO, Berna recebe uma grande quantidade de turistas e muitos fazem dela a sua base para explorar outros destinos no país.

Reza a lenda que o nome Berna vem de Bär, urso em alemão.

Fundada em 1191, alguns defendem que o nome da cidade deriva da palavra urso (Bär em alemão), que foi o primeiro animal avistado pelo fundador da cidade, o Duque de Zähringen. Ainda que existam algumas divergências quanto ao fato, a estória acabou pegando e até hoje no brasão da cidade se vê o urso.

Embora, como toda a Suíça, a cidade não tenha sido atingida pelas duas grandes guerras mundiais, Berna sofreu bastante durante a Guerra dos Trinta Anos; a peste negra; e um grande incêndio em 1405.

Uma curiosidade a respeito da cidade é que lá é fabricado desde 1908 o famoso chocolate à base de nougart, amêndoas e mel; o Toblerone. 

A cidade tem um layout interessante, pois a sua parte mais antiga (e mais bacana!!!), está localizada num platô circundado pelo rio Aare, numa espécie de península do rio. No passado, isto funcionava praticamente como um fosso natural, e a altura, como muralhas naturais. Várias pontes fazem a ligação desta região central às demais áreas da cidade que ficam do outro lado do rio.

Esta geografia não comporta a existência de um sistema de metrô, mas por outro lado, a cidade inteira é servida por um excelente sistema de trams (bondes) e ônibus, estes últimos úteis apenas para destinos mais longe do centro. Nunca é demais lembrar que se você tem um Swiss Pass, pode utilizá-lo em todo o sistema de transporte público de Berna e viajar gratuitamente.

Os trams (bondes) são uma excelente forma de locomover-se por Berna.
E a parada principal deles é diante da estação de trens de Berna.
Mas o mais bacana mesmo é caminhar pela cidade.

Se você pretender visitar apenas nas atrações mais centrais, muito provavelmente nem vá utilizar os trams, pois tudo é muito próximo e caminhar pela cidade é uma delícia. Só fique atentos aos trams, porque eles são muito silenciosos e você entrar, sem perceber, na linha deles enquanto caminha pelas ruas é fácil.

O sempre útil posto de informação turística fica na praça da estação de trens, a Bahnhofplatz 10a, 3011 Bern – T +41 (0)31 328 12 12 – F +41 (0)31 328 12 77. Abre de segunda a sábado das 9h00 às 19h00 e aos domingos das 9h00 às 18h00.

A estação de Berna.
Ali vocês encontram de tudo e a (quase) qualquer hora.

Aliás a estação de trem de Berna, senão a maior, uma das maiores da Suíça é mais do que a porta de entrada da maioria dos visitantes, é a salvação. Ali, seja que dia da semana for, é possível encontrar lojas de conveniência, muitos restaurantes e inclusive supermercado. Literalmente a salvação dos turistas já que mesmo em uma cidade importante como Berna, muitos estabelecimentos fecham nos finais de semana e depois de uma certa hora. Então precisou de algo? Corre para a estação!

Onde ficar em Berna? Nós ficamos no Hotel Sorell Ador, um hotel super bem localizado cujo review completo vocês conferem aqui.

A Old Town ou o centro histórico da cidade é certamente a principal atração de Berna. Conhecida como “Lauben”, no conjunto de ruas com aproximadamente 6 km de extensão encontra-se o que existe mais típico na cidade, especialmente em termos de arquitetura.

A principal destas ruas é a Kramgasse (“Grocers Alley”), onde no século XV havia uma movimentada feira livre. É verdade que não só pela evolução da cidade, mas muito pela reclamação dos residentes com o lixo e o barulho, a feira acabou mudando-se dali e as lojas foram introduzidas.

Reparem no charme da farmácia!
Olha só o que achei numa loja da Old Town. Um “armarinho” destes ficaria muito legal em casa!!!
A loja de departamentos Globos.

Dos dois lados, as arcadas dos prédios históricos criam a cobertura perfeita para as lojas ali instaladas. Como uma enorme e charmosa galeria. Desde lojas de simples lojas de souvenires à relojoarias, passando por grifes famosas e lojas de departamento como a Globus, tem um pouco de tudo e dá para perder um bom tempo perambulando ali.

Originalmente as construções da região eram todas de madeira, mas após um incêndio que destruiu praticamente a cidade em 1405, tudo foi reconstruído em arenito.

Quase todas as construções têm adornos.

Caminhando pela Old Town, não deixe de reparar nas várias fontes de água – potável é claro – que existem por ali desde 1550. Elas são verdadeiras obras de arte, e a chance de economizar com a compra de água! Uma das mais famosas delas se chama Ogre (Kindlifresserbrunnen), e representa um monstro comendo uma criancinha – que fofo!

And Justice For All???
O Ogro.
E nesta, você é que pode se fazer de estátua.

Quem quiser pode seguir o tour oferecido pela oficina de turismo que parte às 11h00 e por 90 minutos percorre as principais atrações da Old Town. O custo é de CHF 20 (com o Swiss Pass sai pela metade). 

A atração mais imponente da região é a Catedral (Berner Münster).

Sua construção iniciou em 1421, e passou por diversos construtores, ou melhor, gerações de construtores até ser finalizada apenas em 1893!

O Juízo Final.

Um dos principais destaques da construção é a representação do Juízo Final no portal de entrada.

Para quem estiver procurando por uma bela vista da cidade, sugiro subir os 344 degraus da torre de 101m de altura (CHF 5). A subida até os dois mirantes é puxada, mas vale a pena. Confira ai o visual de Berna vista de cima:

São dois mirantes.

Não deixe de conferir a Münster Promenade, uma praça atrás da igreja de onde se têm belas vistas do Rio Aare e dos arredores. Excelente lugar para tomar sol e relaxar um durante as andanças pela cidade.

Além da Catedral de Berna, outra importante igreja da Old Town é a St. Peter Kirche. Fundada em 1858, fica na Rathausplatz.

St. Peter Kirche.

Diante dela está outro importante prédio da Old Town, a Rathaus Bern (Prefeitura de Berna). Na praça diante dela, a Rathausplatz, uma pequena e charmosa praça com alguns cafés.

Prefeitura.

Um importante marco do centro histórico, e talvez de toda a cidade é o Clock Tower (Zytglogge).

Originalmente, a torre de 54m foi parte das fortificações que circundavam a cidade nos idos do século XIII. Quando a cidade expandiu e ela ficou do lado de dentro das muralhas, deram outra utilidade à construção: prisão feminina.

O lado menos famoso do Zytglogge.
O lado mais famoso
E seus detalhes.

A estrutura foi quase que integralmente destruída no grande incêndio de 1405, sendo que na sua reconstrução, resolverão incluir o relógio astronômico que foi finalizado em 1530. Aliás o complicado nome Zytglogge significa “sino do tempo”.

A cada hora cheia, turistas se reúnem para ver o relógio bater e as figuras se movimentarem. Chegue uns 5 minutos antes, pois as figuras se movimentam um pouco antes da hora cheia. Já adianto… por mais que eu adore Berna, seu relógio nem de longe é tão bonito quanto o de Praga ou o movimento das figuras tão bom quanto da Prefeitura de Munique.

Assim como na catedral, é possível subir para ter belas vistas das redondezas. E quem quiser pode fazer um tour guiado pelo interior do relógio.

Outra torre interessante na Old Town e que fazia parte das defensas da cidade nos tempos medievais é a Käfigturm (The Prision Tower). Como o próprio nome diz serviu como prisão no passado. Atualmente, esta torre construída em 1643 recebe reuniões políticas e outros eventos. Fica na Marktgasse 67 e a visitação gratuita acontece de segunda à sexta das 8h00 às 18h00 e sábados das 10h00 às 16h00.

Käfigturm.

Situado às margens do rio Aare, está o Bundeshäuser, um belíssimo prédio construído entre 1852 e 1884. O edifício é a sede do governo suíço, pois ali, funcionam tanto o parlamento (ou seja, o que seria para nós o senado e a câmara dos deputados) quanto o poder executivo.

Para entender um pouco mais a respeito do interessantíssimo regime político na Suíça, sugiro a leitura do nosso post de introdução à Suíça. Vocês vão se surpreender em ver como as coisas são por lá!

Bundeshäuser.

Algo que me infelizmente me surpreendeu, pois a realidade suíça é que deveria ser a regra e não a nossa realidade, é que segundo me foi dito é comum, não só o prefeito da cidade, mas também os parlamentares, serem vistos andando a pé pelo centro da cidade e usando o transporte público. Lá é assim, os políticos dão o exemplo e os serviços públicos funcionam.

Não deixe de conferir a Praça do Parlamento (Bundesplatz), com a sua fonte de água no chão onde os pequenos se refrescam no verão. São ao todo 26 chafarizes com movimentos sincronizados que saem do chão, cada um representando um cantão.

E diante do Bundeshäuser, uma feira livre.

Berna está a milhares de quilômetros de qualquer praia tradicional. Mas isto não impede que a turma que vive lá deixe de curtir o verão local, refrescando-se.

Percorrendo quase 200km desde os pés do Grimsel (1.879m), o rio Aare traz diretamente dos Alpes água pura, mas não cristalina até a cidade. Opa calma lá! Quando digo não cristalina, não estou dizendo que as suas águas não sejam limpas não. Elas são limpíssimas! Mas o que vocês perceberão é que as águas do Aare têm uma hipnotizante cor verde-azulada, justamente em decorrência dos minerais colhidos no seu percurso.

Adoro cidades cortadas por rios.

Quem ganha com isso é a população local que pode curtir desde passeios de caiaque até nadar no rio. Eles até fazem uma “praia” às margens do rio no verão.

E é ali às margens do Aare que está uma das mais conhecidas atrações da cidade. O Bear Park (Bären Park) é uma das atrações mais curiosas, e certamente a mais simpática da cidade. Às margens do rio existe uma encosta com mata na qual vivem alguns ursos pardos. Os animais, que como  dissemos anteriormente são o símbolo da cidade podem ser apreciados pelos visitantes separados por um fosso, daí porque a atração também é conhecida como fosso dos ursos.

O antigo
E o novo Bear Park.

Ursos são criados em Berna desde 1513, e em 1857 resolveram montar ali o primeiro fosso. A atual estrutura foi inaugurada em 2009 e conta com 6mil metros quadrados. Além da área aberta ao público, conta com uma parte mais reservada onde os preguiçosos urso podem desfrutar de uma certa privacidade e serem tratados.

É uma excelente oportunidade para ver de perto estes belos animais. Salvo se for inverno, pois eles hibernam neste período.

Acho que vi um ursinho!
A CumbicaDog dorme igualzinho!

Como dito, o parque fica na margem do Rio a oposta à Old Town, mais precisamente na Grosser Muristalden 6, e como fica na via pública, o acesso é gratuito e pode ser visitado a qualquer dia e horário. 

Ali pertinho vocês também encontram o Altes Tramdepot Brauerei. Este tradicional restaurante da cidade tem também uma excelente cervejaria artesanal. Além de provar os 3 sabores mais tradicionais (Tram-Helles, Tram-Märzen, e Tram-Weizen), você pode ter a sorte de visitá-la na época da produção de alguma cerveja sazonal. Os mais aficionados podem fazer um tour guiado pela produção.

Duro saber qual escolher.
Prost!

O Altes Tramdepot Brauerei fica ao lado do Bären Park, na Grosser Muristalden 6. No verão funciona diariamente das 10h00 às 00h30O e no inverno abre uma hora mais tarde.

Quem gosta de apreciar flores deve ir ao Rosengarten. O que tem lá? Rosas oras!!! Com belas vistas da cidade, o parque tem mais de 200 tipos diferentes de rosas. Poxa, eu nem imaginava que existiam tipos de rosas?!?! Uma curiosidade é que este lugar era até 1877 um
cemitério. Outra opção é visitar o jardim botânico de Berna (
Botanischer Garten) que com mais de 6mil espécies, tem plantas da região alpina, e também de outras regiões do mundo,
tanto que lá eles conseguiram até mesmo cultivar bananas, cana de açúcar e café.

Berna tem excelentes museus e sugiro a visita a ao menos dois deles.

Situado na periferia da cidade, o Zentrum Paul Klee é praticamente um parque. Os seus edifícios em formato de onda são um destaque à parte e ali estão expostas as obras de um dos artistas suíços mais importantes, Paul Klee. O parque-museu fica na Monument im Fruchtland 3, e a entrada é gratuita para quem tem o Swiss Pass.

Bernisches Historisches Museum.

E = mc2 te lembra de algo? E teoria da relatividade?

O Cara!

Pois é Albert Einstein viveu em Berna entre 1903 e 1905, e justamente neste período deu à ciência a sua maior contribuição, a teoria da relatividade, a qual lhe garantiu o Prêmio Nobel de Física de 1921.

Para quem quiser aprender muito sobre o gênio e ver vários objetos de uso pessoal dele, recomendo (e muito!!!) uma visita à exposição permanente no Bernisches Historisches Museum. O museu conta a história não só da cidade como também do cantão de mesmo nome, mas sem dúvidas, o maior destaque é a grande ala (um andar inteiro) dedicado a Albert Einstein.

A exposição conta a história dele desde a infância.
Brinquedos do pequeno Albert. Seria o Lego da época???
A evolução.
Algumas invenções e patentes que passaram por ele.
E olha o passaporte dele ai!!!

Embora tenha nascido em 14 de março de 1879 na cidade alemã de Ulm, ele tinha origens judaicas, o que fez com que a sua família deixasse sua terra natal com a ascensão nazista por volta de 1933. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, ele migrou para os EUA onde naturalizou-se em 1940; morando lá até o seu falecimento em 1955.

A relação de Einstein com a Suíça está também atrelada à cidade de Zurique, pois foi lá, por volta de 1895, que ele estudou no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique. E dada a intenção de permanecer no país, ele solicitou a nacionalidade suíça em 1901, renunciando à alemã.

Não deixe de ver a genial e simples explicação da teoria da relatividade nos quatro vídeos disponíveis no museu.
E um experimento local que comprova a teoria.

Em Berna, ele chegou a trabalhar no Instituto Federal de Propriedade Intelectual, analisando patentes. Imaginem só, alguém ter uma invenção analisada e chancelada pelo maior gênio da humanidade?!?!

A carreira como professor, viria alguns anos mais tarde, por volta de 1911. Ele lecionou inicialmente na Universidade de Berna, Zurique e Praga; chegando finalmente à Universidade de Berlim em 1914.

Uma coisa que pouca gente sabe é que Einstein, ao contrário do que afirmam alguns não teve uma participação direta no Projeto Manhattan, que por sua vez culminou com a criação da bomba atômica. Ainda que a sua teoria da relatividade tenha em muito sido utilizada no desenvolvimento da bomba, ele não teve participação efetiva nisto. Efetivamente, a participação dele limitou-se a informar o governo americano que os alemães talvez estivessem desenvolvendo tal armamento. Infelizmente a interpretação desta informação levou os americanos a entrarem na corrida para o desenvolvimento daquilo que culminou com os ataques ao Japão. Embora ele tenha lamentado o seu ato, responsabilizá-lo pelas atrocidades subsequentes, parece ser injusto.

A carta dele para o presidente Roosevelt.
O triste resultado.
O calor foi tão grande que a porcelana e as pedras do solo se fundiram.
Mas apresentá-lo como o pai da bomba atômica é no mínimo absurdo.

Um fato curioso a respeito da vida dele é que após a morte de David Ben-Gurion, primeiro ministro de Israel, ele foi convidado para assumir o cargo. Embora comovido com o convite, Einstein recusou alegando que não reunia as aptidões necessárias para tanto.

A origem judia levou ele a ser perseguido pelos nazistas.
E convidado a ser primeiro-ministro de Israel. Como teria sido???

Outro fato curioso é que após a sua morte, seu cérebro foi removido e estudado. Ainda que os resultados não tenham sido absolutamente conclusivos, verificou-se que, dada uma alteração na sua estrutura cerebral, seu cérebro teria maior facilidade para processamento de informações. 

O museu fica na Helvetiaplatz 5; abre de terça a sábado das 10h00 às 17h00 e o ingresso custa CHF 13.

E já que ele não mostrou a língua como naquela foto clássica, a família Cumbicão deixa a homenagem ao gênio. 

Além da exposição permanente no Bernisches Historisches Museum, dá para visitar a casa em que ele viveu, a Einstein Haus. Eu particularmente achei que a visita à casa acrescentaria pouco depois da extensa e excelente mostra do museu. Mas para quem quiser visitar os aposentos dele, ela fica na Kramgasse 49. O horário varia durante o ano, então consultar o site oficial é altamente recomendável. O ingresso custa CHF 6.

Ali, no primeiro andar, morou Albert.
Caminhando pela arcada, cuidado para não passar direto.

A partir de Berna é possível fazer uma série de bate-e-voltas, principalmente de trem e para quem tem um Swiss Pass. Na prática, qualquer cidade situada num raio no máximo de 2 horas de viagem pode ser uma séria candidata a um passeio de um dia. Aproveite!

Um dos mais próximos é a visita à região de Emmental onde são fabricados os queijos de mesmo nome. Dá inclusive para visitar uma fábrica a Emmentaler Schaukäserei.

Nós optamos por conhecer a pequena e pacata Signau terra natal dos Krähenbühl, cuja história tivemos oportunidade de contar um pouco no primeiro post da série.

Um pouco de Signau.
Signau.

E ai? Gostou de Berna? Fala se Berna não é uma capital fora do comum???

No próximo post, vamos à Lucerna outra importante cidade no nosso tour pela Suíça.

 

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1 comentário

Anônimo 22 de junho de 2015 at 21:18

Mais um Excelente Post. É, Einstein trabalhou como analista de patentes, pois não lhe deram logo no inicio vaga de professor, ficava com tempo de sobra no serviço público. Foi assim que ele dedicou tb este tempo para desenvolver sua teoria de relatividade inicial, inclusive inspirado pelo movimento de ponteiro de segundos do relogio central da cidade, quando viajava de tram para casa, ou seja observação de um movimento a partir de um local em movimento, simples não?. Existem filmes que contam parte de sua vida, interessantissimos. Abraços, Sérgio

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