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Mykonos, para quem curte praias

O contraste entre o azul do mar e o branco das casas é hipnotizante

Bem vindo à Mykonos!

Como já disse anteriormente, não dá para negar que a imagem ideal da Grécia que todos temos em mente é aquele mar azul de tons variados, praias paradisíacas, vilarejos com casinhas brancas penduradas no penhasco.

Portanto, uma viagem para a Grécia sem um passeio por uma ou duas ilhas ao menos, seria uma pena, pois perde-se oportunidade de desfrutar do estilo de vida e da paisagem singular da região.

Se existe algo imperdível, é o por do Sol…
…que depois de te torrar o dia inteiro, te presenteia com um visual destes.

Da mesma forma, uma viagem em pleno o inverno para tal região pode ser, na opinião deste humilde viajante, um desperdício. Digo isto porque em que pese a cultura e o prazer de simplesmente passear pelas cidades e vilarejos das ilhas, estamos tratando de uma “viagem de praia”, onde a receita sol, mar, e porque não, cidades um pouco mais cheias de turistas, fazem parte da curtição e do charme local.

Sinceramente, acho que Santorini ou Mykonos, sem calor e deserta, seja um tanto quanto deprimente. Algo do tipo, tomar cerveja quente (e não estou falando de Guinness não, Rsss).

Alguns chegam em “coletivos”…
… e outros … nem precisa comentar…

Por outro lado, verão num lugar destes é algo inexplicável, céu azul e sol de rachar todos os dias – mas tem um brisa boa para refrescar. Recomendo apenas que o viajante não esqueça de quatro itens essenciais: protetor solar (e do bom); chapéu/boné; roupas leves; e água, muita água para reidratar. 

E as praias, valem mesmo a pena? Bom, acho que as fotos deste post e do seguinte podem ajudar a responder a questão. Todavia, acho que qualquer comparação com as praias brasileiras ou até mesmo do Caribe deve ser feita com moderação.

Apesar de rochosas na sua maioria e do pequeno espaço de areia…
…a ausência total de ondas, faz das praias enormes piscinas azuis.

Lembre-se que estamos falando uma geografia e cultura praiana diferente. Por exemplo, não espere areia fofa em todas as praias, a maioria delas é daquele tipo grossa. Bom que não gruda, mas precisa de chinelo para não queimar o pé (olha que queima muitoooo!!!). Salvo algumas exceções, não existem grandes serviços de praia e as melhores praias são isoladas de tudo, portanto, busque se programar e levar seu kit praia.

Cadeiras e espreguiçadeiras? Existem sim, com aluguel que varia de €6/12. Pois é, mais uma coisa impensável para os padrões brasileiros.

Ah, mas uma coisa existe em comum!!! É possível encontrar alguns vendedores ambulantes oferecendo “Rolex”.

Mas quantos dias passar em uma ilha destas? Depende muito da disposição de cada um e principalmente do ritmo pessoal. Tem gente que gosta de passar um tempo maior em um lugar para descansar, outros, como eu, não conseguem ficar muito tempo em um lugar só. Então, antes de decidir, recomendo considerar as atrações locais e seu ritmo de viajem. Considere que tudo é muito perto e fácil de ser visitado. 

Embora existam mais de 2.000 ilhas na Grécia – sim, você leu certo –, apenas 100 delas são habitadas, e são ocupadas por um percentual equivalente a 10% da população da Grécia. As mais frequentadas pelos viajantes são as denominadas Cíclades. Ao todo elas são 56, mas apenas 24 são habitadas.

O nome deriva da palavra círculos, pois as ilhas formam uma espécie de círculo envolta de Delos, uma importante ilha na antiguidade grega que fica no centro da região. A região é habitada desde 3.000 a.C., e no passado foi parte da liga de Atenas, que depois veio a ser controlada pelos egípcios e macedônios.

Uma das maiores e mais conhecidas das Cíclades é MIKONOS. Ah, e também uma das mais badaladas.

Como já dito no post anterior, pode-se utilizar tanto avião quanto os chamados ferry boats. 

Ferry no porto de Mykonos.
Nos maiores, existe uma enorme área aberta como esta… 
…onde a única preocupação é apreciar a vista…
…comer algo no bar…
… enquanto o barco pinga…
… de ilha em ilha até chegar à sua, mas isto é parte da diversão.

Os vôos de Atenas para Mykonos, duram pouco mais de apenas 35 minutos, a um custo de aproximadamente €80, mas com frequências bastante restritas e um custo alto para despachar eventual excesso de bagagem. Já a viagem de ferry boat demora aproximadamente 6 horas, mas a um custo muito menor do que da passagem aérea, e com a vantagem de apreciar uma vista fantástica.

Avião pousa no pequeno aeroporto de Mykonos.

No post anterior, temos a lista de sites para reservas de vôos locais e companhias que atendem as linhas de ferry boats, confira lá.

Seja qual for a opção escolhida, o importante é fazer com boa antecedência a reserva do bilhete, pois no caso da temporada de verão, por exemplo, os assentos esgotam rapidamente.

Os primeiros habitantes de Mykonos foram os jônios no 9º século a.C, e o nome da ilha é justamente o nome do seu primeiro governante. Os venezianos conquistaram a ilha em 1207, permanecendo no local até que os turcos a invadiram na primeira metade do século 16. Mykonos foi libertada em 1830.

Segundo a mitologia, foi em Mykonos que Hércules matou o gigante – as rochas ao redor da ilha são supostamente o seu cadáver. Com todo respeito, acho que o sol torrou os miolos do pessoal…

A ilha em si, como todas as demais, não é muito grande. Mykonos, como uma das maiores, tem 6.000 habitantes em 46km quadrados.

A capital da ilha, chamada tanto de Chora / Hora quanto Mykonos Town, é onde estão situados o porto e a maior parte do comércio, hotéis e restaurantes. 

Diz a lenda que a ilha como um todo fora reduto de piratas no século 17. Mais precisamente, ela seria o local de residência das famílias destes, e que a confusão e a largura das ruas de Chora seria um disparate para confundir os perseguidores destes. Hoje quem se perde por ali são os turistas.

Como literalmente tudo acontece em Chora, não recomendaria ficar fora do perímetro urbano, pois perde-se muito do charme e agito local.

Da mesma forma que a maioria das ilhas gregas, existem hotéis para todos os gostos e bolsos, principalmente – de pequenas pousadas a luxuosos resorts. Depois de muito pesquisar escolhi um hotel que foi um achado, o famoso BBB (bom, bonito e barato).

Recomendo com gosto o Alkyon. Ótima localização, excelente serviço, transfer gratuito do porto para o hotel e vice-versa (item bastante importante até que você pegue seu carro, scooter ou quadriculo), quarto amplo e limpo e uma vista que fala por si mesma…

Já no lobby, o bom gosto da decoração chama a atenção…
mas a maior graça está do lado de fora…
com uma vista de tirar o fôlego da varanda…
onde eles servem um café da manhã muito bem servido.
Mesmo tendo este mar à disposição, uma piscina assim não é nada mal.
Quase todos os quartos têm frente para o mar.
No custo benefício, uma ótima pedida.

Mas como se locomover pela ilha? Para locomover-se pela ilha existem basicamente duas opções, ônibus ou alugar algo, tipo carro, scooter ou quadriciclo.

Embora tenha visto alguns poucos táxis, creio que seja impraticável, afinal as melhores praias são bastante isoladas e você não vai querer ali fritando a beira do asfalto esperando um taxi que nunca vai passar.

Ônibus, pelo que pesquisei antes de ir também é uma tremenda fria, são poucos e passam raramente. Esquece!

Bom, sobrou locomover-se por conta própria. Caso pretenda alugar um carro, dê preferência para carros pequenos, pois estacionar na cidade é uma missão para poucos na temporada – ruas esteiras e cheias.

Scooter, pode ser uma boa pedida se você têm mais intimidade com moto. 

Eu escolhi usar tanto para Mykonos como para Santorini, um quadriciclo, quad ou ATV para os íntimos. Confesso que como uma primeira experiência neste, digamos, meio de transporte, achei muito bacana.

Apesar de apenas 50cc, deu para o gasto (existem versões mais potentes)

É relativamente seguro, barato, a gasolina rende pacas. É fácil de estacionar, dá para entrar em qualquer praia sem atolar, carregar todas as talhas, e é uma diversão à parte. Recomendo se você achar que cabe no seu espírito aventureiro. 

Caso opte por um carro, prefira os pequenos, pois como já disse as ruas são estreitas e as vagas para estacionar escassas.

Embora existam várias locadoras, recomendo a Ok Mykonos, com diárias de aproximadamente €30-40 para quadriciclos.

Circular pela ilha é muito simples, as distâncias são muito curtas e são poucas rodovias, que embora pudessem ser melhor sinalizadas, atendem à necessidade. GPS? Esquece, totalmente desnecessário, basta seguir o fluxo e, caso você se perca, basta perguntar para algum local que terá a maior boa vontade em ajudar. Só recomendo que antes de fechar com a locadora de veículos, seja qual for, pergunte e confirme a respeito da necessidade de Permissão Internacional para Dirigir (PID), a famosa Carteira Internacional de Habilitação. Para o quad, não me pediram nada além da CNH brasileira de categoria “B”.

As indicações estão nos dois alfabetos.
As paisagens são muito diferentes, de um lado o
mar com seus vários tons de azul…
… e do outro montanhas e vegetação árida.

Ah, recomendo manter sempre o tanque cheio, pois existem poucos de postos de gasolina, e você não querer ficar sem combustível no meio do nada, literalmente. Vai? 

O indispensável posto de informação turística, fica na Platéia Karaoli Dimitriou e funciona das 9h00 às 21h00 na temporada de verão. Porém, o item mais essencial, que é uma mapa das praias é fornecido pelos hotéis e locadoras de carro / moto.

A grande atração de Chora / Mykonos Town é passear pelas charmosas e estreitas ruas da capital da ilha. É impossível não se apaixonar pelo charme local, pelas ruas estreitas com casas brancas de design quadrado.

Vista de cima, não dá para ter idéia da quantidade de ruelas existentes.
Apesar do tamanho reduzido, não dá para negar o charme das casa.
Muitas delas, em “ruas” íngrimes.
Carro, nem pensar, quando muito um … sei lá o que para fazer entregas.

Pare e discretamente, como quem aprecia a paisagem, aprecie as pequenas casas e o modo de vida singular dos habitantes.

É um lugar fácil de se perder com suas ruas apertadas, parecidas e cheias de lojas chiques e bares – aceite isso como uma diversão que faz parte do passeio. O principal ponto de encontro é a Platéia Manto Mavrogenous (ou Taxi Square).

Pequenas e charmosas lojas por todos os lados.
E algumas igrejas típicas.

Um dos pontos mais pitorescos é a Little Venice ou Alefkándra, com suas casas com sacadas suspensas sob o mar.

Little Venice.
Little Venice vista a partir dos moinhos de Chora.

E apesar do charme local, os restaurantes a beira da Little Venice não são lá aquelas coisas, até mesmo porque as mesas ficam espremidas entre as construções e o mar, o que pode ser um pouco desagradável.

Pessoalmente recomendaria um restaurante mais a diante, na praça que fica entre a Little Venice e os Windmills.

Já em Little Venice é possível avistar os Windmills ou Vonís (moinhos de vento), que são marca registrada da ilha. E a partir deles tem-se uma boa vista da cidade e do porto de pescadores.

Os 5 Vonís mais bem conservados da ilha.

Originalmente eram ao todo 16 moinhos, que foram construídos pelos venezianos no século XVI.

Inicialmente eram utilizados para moer trigo e hoje apenas “decoram” a ilha, sendo que alguns abrigam museus, outros estão em estado de ruína.

Logo ali no centro de Chora, fica também o Porto que merece ser visitado. Mas esqueça toda e qualquer imagem que você tenha de porto.

Porto de Chora

Trata-se de um pequeno e pitoresco porto que recebe basicamente pequenos barcos de pescadores e grandes iates – o porto dos ferries e transatlânticos é o New Harbour mais ao norte.

Pela manhã, é possivel encontrar peixes frescos para comprar.

Ali, durante a manhã é possível encontrar o Pétros, o pelicano que é mascote da ilha. Na verdade, o Petros original morreu atropelado em 1985 e desde então outros 3 pelicanos adotaram Mykonos como sua casa.

Fiquei imaginando a vida dura dele num lugar destes…

Um deles foi honrosamente batizado como Petros e claro, acabou por usufruir da fama do antecessor. É fácil vê-los caminhando pelas vielas, banhando-se na torneira ou dando o ar da graça nos bares ao ar livre.

Ainda ali em Chora, fica a Panagia Paraportiani, uma pequena igreja de pedra do século 15. De tão pequena, é bem provável que passe desapercebida pela maioria dos turistas – fica no caminho entre o Porto e Little Venice.

A minúscula Panagia Paraportiani

Situado a aproximadamente uns 8km de Chora, o vilarejo de Ano Mera, pode ser uma boa opção para um pit stop para um almoço em um de seus vários restaurantes ao redor da pequena praça central.

A cidade praticamente limita-se à uma praça com bons e pequenos restaurantes ao redor.

Aproveite também para visitar o charmoso mosteiro de Panagia Tourliani – mas lembre-se que para entrar é necessário que as mulheres cubram os ombros e as pernas até os joelhos.

Mosteiro de Panagia Tourliani.
Como parte da igreja ortodoxa grega, o seu interior é bastante diferente do padrão católico.

As praias de Mykonos são tudo o que você sonhou em termos de ilhas gregas: águas transparentes, areia clara, peixes nadando em volta e às vezes mordiscando os banhistas – portanto uma boa oportunidade para snorkel.

A quantidade de peixes até que é razoável nas praias.

Particularmente recomendo fazer uma lista das praias mais interessantes e curtir o dia de praia pingando de uma para a outra, pois não existe praia ruim em Mykonos. Daí a importância de ter um meio de locomoção próprio.

Logo pela manhã as praias são mais tranquilas, algumas delas até mesmo desertas. Confesso que chegar em uma praia e não encontrar ninguém é muito legal, dá uma sensação de exclusividade…Kkkk. Mas dura pouco!

O público das praias reflete claramente a democracia e a diversidade incrível que impera na ilha.

Para ter-se idéia de como é a tolerância local, além do topless – padrão local – numa curta caminhada por algumas praias, notam-se famílias, idosos, casais em lua de mel, jovens “baladeiros” chapados, casais GLS, nudistas e por ai vai.

Mas o mais bacana é que tudo isto ocorre num respeito incrível, literalmente, todos se respeitam e ninguém parece ligar para nada.

Bom, vamos então para as opções mais conhecidas: 

Psarou, praia na costa sul, a uns 5km de Chora, é bastante popular, principalmente entre os locais. Tem alguns hotéis, bares e restaurantes beira mar. Achei uma das praias mais tranquilas da ilha.

Psarou Beach.

Platys Gialos, um pouco mais para frente de Psarou, é uma praia bastante turística, com alguns hotéis, restaurantes e bares de praia.

Paranga, também ao sul da ilha, é servida por hotéis e bares de praia. É bastante frequentada pela comunidade GLS.

Um praia famosa, principalmente entre os festeiros de plantão é Paradise (Kalamopodi), também fica ao sul, tem um estilo um pouco diferente das demais e até dos padrões brasileiros. Imagine uma praia fechada, mas de acesso gratuito, cercada por um enorme “club”, chamado Tropicana, que tem de tudo, bar, restaurante, loja com primeiras necessidades para um “dia de praia” e etc.

Paradise Beach.
Bar Tropicana na Paradise Beach.

Uma das baladas mais conhecidas de Mykonos é a Cavo Paradiso. Mesmo que não seja seu estilo é impossível não receber ao menos um flyer da Cavo, que fica em um dos penhascos da praia.

Competindo com Paradise pelo título de mais animada, Super Paradise (Plintri), também na costa sul, seque a linha de beach club, mas é bem menor, mais bonita, e conta com bons serviços e bares – existe inclusive um estacionamento fechado e gratuito. Um único problema é que de tão concorrido e de tantas espreguiçadeiras (pagas é claro) não sobra lugar nem para você sentar e curtir o lugar.

Super Paradise Beach.
Quase não sobra lugar na areia.

Já aviso que tanto Paradise quanto Super Paradise não são praias no estilo muito família não, principalmente após as 15 horas, quando os bares de praia ficam lotados. Espere ver um bando de festeiros e música tecno, e alguns “fritos” subindo na mesa para dançar em trajes … quer dizer quase sem trajes.

Na  arte sul de Mykonos, a praia de Agrari é menos popular que a vizinha Elia, e portanto muito mais calma, bem organizada com espreguiçadeiras, tem algumas opções de esportes aquáticos. Fica a 8km de Chora.

Uma das praias mais bacanas de Mykonos é Elia, na costa sul, é também uma das maiores. Sim, as praias da Grécia como um todo tendem a ser pequenas. É facilmente reconhecida por um “muro” de palha que meio que cerca a ilha e dá a impressão de ser uma praia privada, mas não é não.

Elia, um stand-up era tudo que eu queria. Kkkkk

É conhecida por uma boa oferta de esportes náuticos, jet-ski, ski, e “banana boat”. Mas prepare-se para o preço salgado €60 por 15 minutos para os jets – este jet pilot ficou na saudades…

Embora não conheça, dizem que Kalo Livadi, na costa leste a 2km de Ano Mera, é uma praia tranquila que conta com alguns pequenos restaurantes e hotéis mais simples.

Uma praia bastante bacana para quem quer um pouco de sossego e um lugar maravilhoso, uma excelente opção é Kalafati, na costa leste, a uns 12km de Chora.

Kalafati Beach, uma das poucas com espreguiçadeiras “free of charge”.

Trata-se de uma praia maior que a maioria, e, embora menos desenvolvida que as demais, tem uma infra-estrutura básica e um belo bar-restaurante em uma das pontas. É bastante procurada pelos windsurfers por conta da brisa constante – ah, a Grécia é conhecida como um dos melhores lugares do mundo para a prática do esporte. Foi uma das nossas favoritas.

Situada na costa leste e distante 14km de Chora, Lia é mais tranquila que as mais famosas,   com algumas casas de pescadores e apenas uma pequena taverna de pescadores. É acessível apenas por transporte próprio.

Fokos, na costa norte é uma praia pequena e desconhecida da maioria das pessoas, dai porque não tem infra-estrutura nenhuma. Fica perto de Ano Mera. 

Também perto de Ano Mera, Ftelia, é adorada pelos praticantes de windsurf, justamente por conta do forte vento do norte.

Embora a costa norte não tenha muitas praias, existem duas opções interessantes e tranqüilas. A primeira delas, Panormos, está situada em uma baia de mesmo nome. Não espere absolutamente nada de infra-estrutura e utilize transporte próprio, pois não existem linhas de ônibus que servem esta praia. Dizem que no lado direito da praia é mais reservado aos nudistas, deixo de comentar, cheguei muito cedo e estava deserta.

Outra boa pedida na costa norte é Agios Sostis, uma das praias mais remotas da ilha, e portanto mais tranquila sem ser menos bonita. Também acessível apenas com veiculo próprio.

Agios Sostis.

Embora esteja perto do porto, uns 2km ao norte de Chora, a praia de Agios Stefanos, é bastante popular, mas não é tão interessante quanto as demais. 

Ao sul, uns 3km de Chora, fica Ornos, uma praia bastante familiar e turística, cheia de espreguiçadeiras e guarda-sol.

A uns 3km ao sul de Chora, Agios Ioannis, é uma pequena praia muito procurada para praticar snorkel e dificilmente fica cheia – não é uma praia turística propriamente dita.

Para mais algumas informações a respeito das praias, sugiro uma visita aos seguintes sites: 

Mykonos Beach Guide

www.greeka.com/cyclades/mykonos/mykonos-beaches.htm

Noite e Comida: os melhores lugares ficam em Chora mesmo.

Em Chora predominam pequenas baladas e bares, para clubs maiores, sugiro Paradise e Super Paradise. É fácil encontrar tais lugares, basta ficar atento aos flyers distribuídos aos rodos.

É só escurecer que as ruas ficam lotadas …
… os restaurantes, fechados parte do dia, se revelam …
… servindo principalmente frutos do mar.
Alguns restaurantes têm shows típicos de música grega (o que é bem animado).
Caso prefira, existem vários bares charmosos no estilo pé na areia.

Com relação à compras, como já disse anteriormente, a Grecia não é um destino de compras, mas em Chora é possível encontrar lojas de souvenires com itens de bom gosto e bastante variados gosto, algumas joalherias e lojas de roupas.

Em Chora dá para encontrar alguns pequenos supermercados, ou melhor, vendinhas que podem ser bastante úteis para qualquer necessidade.

É também em Chora que o viajante encontrará os bancos e diversos ATMs. 

Próximo post, Santorini. Τα λέμε σύντομα ou até breve!!!

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14 comentários

Anônimo 11 de julho de 2017 at 19:31

Parabéns pelo blog! Vou fazer um cruzeiro com parada em Mikonos, saberia me dizer se preciso alugar um quadri ou consigo ir a Chora e Moinhos a pé?
Abs. Carol

Responda
Diogo Ávila 11 de julho de 2017 at 20:50

Oi Carol,
Olha ir a pé nem pensar. Seja pelo calor, seja pela distância.
Agora se você vai fazer apenas este passeio, um táxi resolve pois Chora o os Moinhos são lado a lado. Coisa de 5 minutos caminhando.
Boa viagem!!!

Responda
Carol 13 de junho de 2017 at 14:32

Olá! Muito útil o seu relato! Me diz só uma coisa: optei pelo carro mesmo (vou deixar o quadriciclo para a ilha de Syros). Só tenho dúvidas sobre o estacionamento nas praias menos badaladas. Como é que faz? Para em qualquer lugar ou há placas indicando locais de estacionamento?
Carol

Responda
Diogo Ávila 13 de junho de 2017 at 20:20

Carol, obrigado.
Olha, quando fomos não havia problema nenhum. Eles têm bastante espaço para estacionar. Só no centro de Mikonos é que passamos por uma situação engraçada: parei o quadri em um lugar e quando cheguei não estava mais lá. Bateu um desespero, mas olhei mais para a frente e eles empurraram para frente para caber outros.
Tranquilo.
Boa viagem.

Responda
Carol 14 de junho de 2017 at 12:25

rsrsrsrsrs Surreal isso! Essa, então, é a vantagem do carro… rs Acho que ninguém vai tirar um carro do lugar para enfiar outros…. rsrsrs
Nunca usei um negócio desses… Como se identifica qual o seu quadriciclo alugado? Ele tem placa?

Responda
Diogo Ávila 20 de junho de 2017 at 01:24

Carol, não se preocupe. Todos tem placa como carros, e você pode pedir uma corrente na locadora.
Vai por mim, quadriciclo é bem mais divertido!

Responda
Anônimo 17 de março de 2017 at 04:50

Olá. Por favor,sabe me dizer se há voos direto entre Santorini e Myconos? Grata, Meire

Responda
Diogo Ávila 29 de maio de 2017 at 21:31

Meire, não sei, mas veja nos buscadores como Google Flights, Kayak e Skyscanner. Ah e na empresa Aegean (www.aegeanair.com) que é a empresa nacional da Grécia.

Responda
Anônimo 17 de março de 2017 at 01:55

Parabéns, fantástico relato…muito útil. Quero muito visitar a Grécia mas meu inglês é bem básico. Você acha que consigo me comunicar? Grata pela atenção. Meire

Responda
Diogo Ávila 29 de maio de 2017 at 21:29

Meire, Acho que dá sim, mas é preciso um certo jogo de cintura 🙂

Responda
Anônimo 31 de dezembro de 2016 at 17:36

Olá, amei o relato da sua viagem. Eu vou pra Grécia dia 09 de janeiro, acho que cometi um erro atrás do outro pq vou ficar lá 7 dias e nãoo tinha visto tanta coisa pra uma semana. Daí comprei uma passagem de avião que tava mega barata pra Mykonos no dia 12/01 até dia 15 "/ , depois de comprar é que fui ver que tem vários hoteis que nem abrem nessa época. Daí vc acha que da pra curtir a cidade mesmo sendo inverno? sabe me dizer da vida cultural da cidade nessa época? Vou com minha namorada e queria que fosse bacana. Obrigado

Responda
Diogo Ávila 31 de dezembro de 2016 at 20:32

Olha, infelizmente não tenho como lhe dizer como é no inverno, mas pelo que ouvi de pessoas que foram para lá nesta época, é bem vazio e difícil de encarrar as praias.
Aproveite para caprichar no hotel e curtir a viagem a dois.
Abraço.

Responda
Unknown 2 de abril de 2016 at 23:40

Sou leitora ávida de blogs de viagem mas é a primeira vez que tive vontade de parabenizar o relato de um viajante. Parabéns. Adorei as dicas.
Fátima

Responda
Diogo Ávila 3 de abril de 2016 at 01:12

Fátima, obrigado!!!
Volte sempre e fique à vontade para divulgar.
Abraço.

Responda

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